terça-feira, agosto 11, 2015

Raio da Farmácia Avenida


Esta Farmácia Avenida de Ourém não sei para que é que existe.
Vai-se lá procurar um medicamento e nunca tem. De domingo para cá foram duas vezes seguidas...
- Não temos. Sabe, não temos stock de medicamentos...
- Ai, tem que voltar às 18 horas, só mais logo é que temos…

É uma chatice esta mania de não terem produtos em stock. Significa ela que o cliente é uma marioneta do fornecedor: este só encomenda se tiver a certeza que vende. E o cliente que se trame, que volte à sede de concelho quando puder e tente de novo.
Qualquer dia ainda me dizem:
- O melhor é prevenir-se antes de vir para Ourém.
Diabos! Se ainda fosse um automóvel, compreendia-se dado o seu valor, mas um medicamento para a tensão…
Quem é que convence estes senhores que a sua existência só faz sentido se incorporarem um pouco de mentalidade de serviço público?

domingo, agosto 09, 2015

Há noite escura no nosso Castelo

Que tristeza!
Chegado a Ourém, pela noite, tentei olhar para o nosso Castelo. Mas a formidável iluminação, que antes me permitia descortinar o seu desenho no final do luminoso caminho que a ele conduz, permanece fechada.
As noites de Verão e contemplação já não são as mesmas...
Haverá obras por lá? Ou os rigores orçamentais já entraram no bolso da autarquia?
É verdade. Sem o Castelo à noite, Ourém já não é como era... ela está como o país: a falta de luz no nosso Castelo não é mais do que a falta de luz de quem nos governa.
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