sábado, dezembro 10, 2005

A propósito do Ourém de Ontem, mas ao som do Imagine...

Amigo oureense,
imagina que não tínhamos a Som da Tinta, não é difícil fazê-lo. Não haveria qualquer novidade, qualquer lançamento dos nossos, na nossa terra. Que motivação poderíamos encontrar para aqui andar?
27 anos depois da sua morte, o Sérgio lança em formato de livro, um texto escrito pelo seu pai, Joaquim Ribeiro, a propósito da nossa Ourém. Fá-lo comovidamente e todos compreendemos a paixão que pôs nesta acção. E sentimos todos as suas emoções ao ver a capa, ao ver o primeiro exemplar, a rever a conferência feita pelo pai, a imaginá-lo a contemplar este resultado.
Imagina agora que a nossa Câmara apoiaria o lançamento das obras de outros oureenses. Daqueles não consagrados, daqueles sem grande expressão literária ou comercial, mas que, apesar de tudo, fazem coisas, encontrando-se impossibilitados de as divulgar pelas leis do mercado que envolvem o nosso comportamento e as nossas realizações. Já imaginaste quantos novos autores poderiam por aí florir?
Podes dizer que sou um sonhador, um louco...
Podes dizer que estou a plagiar o Lennon...
... mas que tenho razão, tenho.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Em busca do Km 110

Há dias assim.
Em que vamos a Ourém de raspão, nos lembramos dos nossos amigos e queremos deixar qualquer sinal para eles.
O Sérgio tem razão. O nosso castelo já se vê ao Km 107 e, garanto, mesmo de automóvel. A orientação deve ser um bocadinho diferente da do km 110. Neste, o ângulo de 90 graus relativamente à direcção, permite-nos a desejada visão. Ao 107, devemos usar um ângulo de 45 graus e é apenas um momento.
O dia estava uma maravilha, quentinho. Que pena ter já deixado a nossa Ourém!

Por trás daquela montanha, existe um castelo de fabulosas estórias... Posted by Picasa

Achas que o carro aguenta? Posted by Picasa

Olhem, lá está Posted by Picasa

Foi V. que pediu o Km 110? Posted by Picasa

Ao fundo, é Ourém Posted by Picasa

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Palavras comovidas na Ourém de Hoje




Venho a casa, a correr, para deixar extravasar alguma emoção. E se estou a precisar de escapes para as emoções que se sucedem...

Venho de uma corrida à tipografia, após um telefonema do Paulo a dizer-me que tinha um (o primeiro e por agora único) livro acabado.
Um livro cujo autor é o meu pai, um livro que é, para mim, uma homenagem muito merecida a um homem que amava Ourém como nunca encontrei outro que assim a amasse, um livro que lhe teria dado uma grande alegria saber que viria a ser publicado, 27 anos após a sua morte.
Um livro que vai ser pretexto para um encontro e um convívio sobre Ourém de ontem. E de anteontem, e de hoje e de amanhã. No domingo, 11 de Dezembro, às 16.30

E tenho-o entre as mãos, olhando-o com olhos embaciados...

Sérgio Ribeiro (1)



Sérgio, quero um exemplar devidamente autografado!

(1) in Som da Tinta blog

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Ourém de Ontem, no próximo domingo, 11 de Dezembro, pelas 16.30, na Som da Tinta



Acho um piadão às fotos e outras imagens que têm vindo a ser divulgadas sobre o livro. Nesta, diz-nos o Sérgio:

Joaquim Ribeiro está na primeira fila, com o bandolim, e César (o “Pele-e-osso”) é o que mexe o tacho Lá está o velho César e o Chico ainda miúdo, o António Dias e o António Ezequiel também ainda “cachopos” o António Marinho e o Bento Ferreira; o Figueiredo e o Lúcio; o João da Amélia, eu etc. E à noite, nos meus “aposentos” no Pátio do Artur, houve ceia de chocolate, feito numa panela de 20 litros e bebido por umas chávenas características, cujo nome aqui não posso dizer. Era assim um pouco a vida do nosso tempo de rapazes.


No convite que nos enviou, o Sérgio dizia:

Dia 11 de Dezembro de 2005, Domingo, às 16.30 horas, em Ourém, na Som da Tinta, apresentação do livro de Joaquim Ribeiro, Ourém de Ontem por um painel de oureenses de ante-ontem, de ontem, de amanhã, todos oureenses de hoje (talvez se faça uma visita guiada ao “burgo”… depende de como correr a conversa, e de estar a chover ou não. Mas, isso de certeza, vai falar-se muito, e animadamente, de Ourém e dos oureenses). Apareçam!

Será sem dúvida um bom momento em que hoje se falará sobre a Ourém de ontem...

terça-feira, dezembro 06, 2005

Transferências para as freguesias - 3

Chovem respostas!
Era a expressão acima que eu gostaria de utilizar para caracterizar a adesão dos presidentes das Juntas de Freguesia do nosso concelho às respostas ao inquérito que lhes enviámos (meus ricos 8,8euros!!!) destinado a apurar algumas questões do seu funcionamento e financiamento. Consegui que o inquérito fosse enquadrado numa disciplina da escola de forma a fazer com que os futuros economistas tenham uma visão mais clara dessas questões, mas nem o seu interesse estratégico parece motivar os nossos autarcas.
Neste momento, a taxa de não resposta é elevadíssima cifrando-se em 100% para os autarcas do PS e em 86,6...% para os do PSD.
Claro que o prazo de resposta é até ao próximo dia 15, claro que até lá as coisas podem mudar, mas confesso-me um pouco desapontado.
Mais uma perda para Ourém

Pouco me ocorre em termos de estórias sobre Mestre Bernardino ou, simplesmente Bernardino, como nós usávamos tratá-lo.
Lembro-me de um ano em que a rapaziada do Poço fez uma visita ao seu local de habitação e exposição na Corredoura. Ainda estava todo direito, cheio de força. Recebeu-nos calçando uns patins de madeira e mostrou-nos alguns dos seus cantos preferidos: um miradouro numa árvore e a sua gruta, um buraco pela terra dentro onde se atreveu a instalar um quarto. Impressionado pela ideia, eu próprio já tenho uma espécie de gruta na minha casa em Ourém. Nesse dia, não faltaram os tradicionais pastelinhos do Poço, a água pé, enfim coisas boas de Ourém.
Outra recordação é bem mais difusa. Reporta-se a um jogo de hóquei do Atlético disputado no campo que inicialmente foi da Juventude, lá para finais da década de cinquenta, inícios de sessenta. O Bernardino trabalhava mesmo em frente a esse campo. E nessa ocasião estava a esculpir em madeira um busto à sua imagem. Nós contemplávamos mais a obra do que o jogo e, ao vitoriar os jogadores, com certeza que também estávamos a vitoriar aquele magnífico artista...

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Aspectos da separação social na Ourém de Ontem

É já no próximo domingo, pelas 16h30m, que a Som da Tinta procede ao lançamento do livro de Joaquim Ribeiro "Ourém de Ontem".
Eis uma passagem interessantíssima que roubámos ao Ourém Outrora:
Nesses tempos recuados havia em Ourém uma certa separação de classes, mais acentuada do que hoje mesmo. Davam-se bailes ali num primeiro andar da Praça onde só entrava o sangue azul e os altos funcionários. Em algumas casas particulares, reuniam-se para o mesmo fim comerciantes, um empregado ou outro mais “crescido” e os funcionários de menor categoria. Na associação dos Caixeiros reunia-se “a meia tigela” como se dizia, e lá para o Zé Couto e Aldeia dos Álamos a coisa descia mais ainda, em categoria, claro.

Em futuros posts traremos mais referências a este livro que nos traz uma Ourém que adorávamos...

30000

Estamos a chegar aos 30000 acessos ao OUREM. Lentamente aproximamo-nos desse número.
Vamos, se as estatísticas do blogger estiverem actualizadas, no artigo (post) 1889.
Iniciámos em 17 de Julho de 2003 onde dissémos:
Tenham paciência

Isto vai, mas é devagarinho. Até posso estar uns dias sem me apetecer pôr aqui qualquer coisa.
Vamos até Ourém nos anos de 1972 a 1975.
Agora ainda me encontro lá com alguns como o Julito, o Quim, mas a terra fugiu-me quase completamente.
Vou tentar recuperar artigos do "Notícias de Ourém" e do "Ourém e seu concelho" dessa época. Vou opinar que quem tem governado Ourém estragou aquilo tudo porque não era da terra, faltava-lhe algo como o amor a. Procurarei mostrar algumas coisas que não podem ser destruídas.
E não se esqueçam: ainda estou a aprender utilizar isto
Até breve
Com o tempo, os objectivos mudaram. Recordámos muitos dos momentos que passámos na nossa juventude. Assistimos à degradação de Ourém operada pelo poder dominante e criticámo-la veementemente. Apoiámos o Sérgio para o Parlamento Europeu. Participámos nas autárquicas. Elaborámos um livro para os amigos do Poço.
O futuro é uma incógnita já que a inspiração não é grande. Mas há mais de um ano tentámos matar o blog e não conseguimos. Por isso, em princípio, ele ficará, arrastando-se, mas, por vezes, embora cada vez mais raramente, será forte e acutilante...

domingo, dezembro 04, 2005

Pilita de Fátima


Pilita Posted by Picasa

Olá!
Apresento-vos a Pilita, uma gatinha que vive em Fátima.
É muito mansinha, mas tem o malvado hábito de começar a lamber as mãos de quem pega nela e não parar. É uma manifestação de ternura, mas prefiro as traquinices da Pipoca, que já conhecem, que gosta muito de deixar rasgãozinho na nossa pele ou os dentinhos bem marcados, para além de fazer isso com as orelhas para trás e uma terrível cara de furor.
E, para Domingo, o blog está actualizado...
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