sábado, setembro 10, 2005

Aprender Física de uma forma divertida

Afinal há práticas que dão razão ao nosso programa (CDU, não esqueçam). O nosso objectivo é o de aproximá-las do quotidiano dos jovens do nosso concelho. Leiam:

A Escola de Verão de Física, um projecto desenvolvido pela Faculdade de Ciências do Porto, no âmbito da iniciativa Universidade Junior, seleccionou 50 alunos do 10º e 11º anos de escolaridade, provenientes do Norte do país, e deu-lhes a oportundade, durante uma semana, de se aproximarem do mundo da Física e da investigação científica através de palestras, visitas aos laboratórios e desenvolvimento de projectos de investigação. O alojamento e a alimentação dos estudantes foram financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Eis a opinião do Joaquim Bessa, aluno do 10º ano:

Foi óptimo e muito interessante. Não foi só teoria, teoria, teoria a massacrar-nos... Foi uma maneira divertida de aprender Física.


In Público, 10-09-2005, pg. 22
A autarquia e as questões da saúde - 2

O Marco publicou um excelente comentário no Castelo sobre este tema que foi reproduzido no CDU por Ourém.
Continuemos no tema...
Como cidadão posso e devo discutir o modelo organizativo e o modelo de financiamento da saúde do meu país.
Como autarca, devo procurar o melhor para as pessoas a quem a autarquia serve no quadro do que existe.
É difícil ou impossível despir a casaca de autarca e vestir a de cidadão ou vice-versa. Mas tentemos avançar um pouco na perspectiva do autarca...
Reflectindo um pouco, após o anterior post, fui levado a considerar que um sistema de reclamações é, pela sua natureza, um sistema reactivo, pelo que vamos tentar, sem o suprimir, algo de diferente.
Como autarca, é-me possível definir um quadro de referência para a prestações de serviços de saúde e complementares de diagnóstico.
Eis o meu: serviços produzidos no momento em que são necessários, o mais perto possível do local onde se manifesta a necessidade, com um padrão de qualidade elevado e tendencialmente gratuitos para o utente.
Não me interessa, porque não é problema da autarquia, se a gratuitidade é garantida pelo cheque-saúde ou pelo baixo preço, isso não é problema da autarquia, mas do Governo.
Um quadro de referência como o preconizado exige um sistema de controlo. Assim, a autarquia deverá realizar regularmente um inquérito a um painel largo de utilizadores do sistema de saúde do concelho em ordem a conhecer tempos de espera, integralidade do sistema, necessidade de deslocação, qualidade do serviço prestado e satisfação sentida (...). Poderá ser assim acompanhada com regularidade a qualidade dos serviços de saúde prestada no concelho e desencadeadas acções junto de entidades responsáveis para a solução de problemas.
Por outro lado, a exemplo do que está preconizado para o turismo e o móvel não vemos razão para a não existência de um portal de saúde para o concelho que inclua informação sobre todos os agentes existentes, as condições de acesso aos mesmos e um sistema de marcações de consulta em linha (e pelo telefone) que evite longas bichas como aquelas que se vêm em meios mais desenvolvidos. É parte da concretização da ideia " a informática ao serviço da saúde".

sexta-feira, setembro 09, 2005

Primeira vitória do Glorioso

Posso perder as autárquicas, mas não vou deixa de saborear antecipadamente a primeira vitória do Glorioso que se concretizará possivelmente contra os seus hilariantes rivais, os Lagartões.
Mas não queremos dividir os oureenses.
A nossa equipa para a Assembleia Municipal integra o famoso Leão de Ourém.
Leão de Ourém e Lampião do Quelhas estão assim unidos por uma melhor Ourém, independentemente do que os pode separar no campo desportivo que, apesar de tudo, não impede que apreendam as monumentais carências da nossa terra e das nossas associações neste campo...
Bloguitica

Lanço aqui um desafio, que peço a outros blogues a gentileza de divulgar se assim entenderem: num discurso recente, Manuel Alegre fez algumas alusões à transformação do regime em função da suposta adulteração dos mecanismos de transmissão do poder. Regime democrático ou dinástico?
O desafio que proponho aos leitores consiste em identificar os casos de laços de parentesco na política. Por exemplo, um líder de uma distrital cujo filho seja deputado. Um governador civil cujo filho faça parte dos órgãos de um partido. Um presidente da câmara cuja mulher seja ministra. E assim sucessivamente.
Os dados deverão ser enviados para o email: paulogorjao@gmail.com.
Daqui a oito dias tornarei pública uma primeira listagem.

(Via o nosso amigo Santa Cita)
A autarquia e as questões da saúde

O Ministério é o responsável pelas questões de saúde dos portugueses e, como tal, não vamos prometer mais e melhores centros de saúde, mais e melhores médicos, mais e melhores comparticipações e acordos e, muito menos, um hospital para Ourém. Por muito que Ourém precise deles, não é da responsabilidade da autarquia, logo fazer aí qualquer promessa é demagogia. É prometer e depois dizer que a responsabilidade de nada se conseguir é de outros. Política suja, portanto...
Mas será que, a exemplo do enriquecimento do conhecimento da nossa língua, do melhorar a cultura a nível matemático, se não pode mesmo fazer nada?
Aí a resposta terá de ser outra. O presidente eleito não pode alhear-se das questões de saúde das pessoas que vivem no concelho que nele confiou, pelo que pode ter algumas acções importantes, designadamente:
1) promover um levantamentamente de todos os problemas relativos à saúde (instalações, médicos, outros profissionais da saúde, funcionários administrativos em quantidade e qualidade, atendimento, etc., etc. a nível concelhio), enviar esse levantamento ao Ministério e pressionar pela sua solução;
2) criar nos serviços da autarquia e até ao nível de freguesia a possibilidade de registo em linha de reclamações quanto ao atendimento nos centros de saúde e quanto a abusos de poder, procurando o seu averiguamento posterior e resolução com satisfação para o utente; dirão: mas já existe um Gabinete para o utilizador em hospitais e centros de saúde; pois há, mas quantas vezes, as reclamações caem em cesto roto, quantas vezes batemos com o nariz na porta;
3) estudar um sistema convidativo para a fixação de mais e melhores médicos e outros profissionais da saúde no concelho quer a nível público quer privado, mas evitando a promiscuidade;
4) promover a figura do médico ao domicílio e da consulta à freguesia em termos rotativos (a especialidade x, hoje, em Seiça, amanhã, na Freixianda);
5) todas aquelas que sejam viáveis e que os nossos amigos nos tragam até ao dia 9 Outubro...
A freguesia X

Em algum contacto com pessoas das freguesias tem-me sido apontado o facto de, tendo nascido em Ourém, o programa que tenho vindo a dar a conhecer, é essencial dirigido às pessoas da sede do concelho.
Não é verdade.
Para o demonstrar façamos um pequeno exercício. Vamos rever as nossas propostas e ver o que, das mesmas, é aproveitável em qualquer freguesia e concluamos a partir daí se há ou não benefícios que as outras candidaturas não apresentam.
Para qualquer pessoa, independentemente do local em que se situe, dentro do nosso concelho, todos os pontos seguintes são concretizáveis:

Vamos criar na autarquia um gabinete para contacto permanente com as necessidades de todos os jovens do concelho ao qual estes podem recorrer quando necessitarem de apoio para qualquer projecto, mas que terá uma atitude proactiva dirigindo e dialogando com eles para a efectivação de acções que lhes respeitem.

Em fase de carreira universitária, qualquer jovem será acompanhado pelos nossos serviços de interessamento sistemático no sucesso dos estudantes, nas suas carreiras, procurando desencadear actividades que os motivem em matérias que por vezes lhes poderão não ser as mais simpáticas.

Poderá beneficiar do apoio à formação profissional que desenvolveremos e orintaremos para actividades da nova economia, do desenolvimento agrícola e da protecção florestal através de novos cursos e concretização de estágios.

Poderá utilizar um UNIVA completamente remodelado e renovado onde as nossas empresas poderão colocar ali as suas necessidades em recursos humanos, e os nossos jovens, à procura de emprego, poderão expor o seu currículo, formação e interesses tudo sendo levado a todo o lado através da Internet.

Poderá beneficiar de financiamento de publicações de autores não consagrados.

Poderá participar em projectos da autarquia de índole estatística, informática ou de comunicação empresarial, o que permitirá aos estudantes mais avançados a realização na prática de algumas matérias que só teoricamente terão abordado e apoiará a concretização de estágios aos que tenham terminado determinado grau académico.

Poderá fazer o seu estágio, finalizada a licenciatura, no centro de desenvolvimento de soluções informáticas para o pequeno e médio empresário que será o local privilegiado para a realização de estágios e de fixação dos jovens à terra onde nasceram.

Poderá beneficiar da criação de bolsas a atribuir a alunos com altos níveis de aproveitamento escolar, estimulando, com ajuda monetária, o prosseguimento dos estudos e orientando-os, na medida do possível, para áreas de saber com manifesto interesse para a comunidade e com alta empregabilidade.

Poderá a partir da sua terra fazer acesso a qualquer das bibliotecas do concelho, visualizar o seu catálogo e reservar obras, pedindo eventualmente o seu envio por correio.

Poderá ver algum dos seus conterrâncos considerado nesta nova vertente turística que denominamos Nossa Ourém.

Poderá ver edifícios da sua terra classificados como de interesse municipal com o objectivo de os proteger relativamente a qualquer autarca menos respeitador e de garantir a sua preservação em moldes que satisfaçam quem os contemple e dignifiquem Ourém.

Poderá beneficiar dos novos passeios para peões que nos comprometemos a criar em todas as localidades do concelho com a consequente modificação das condições de circulação rodoviária de forma a diminuir a velocidade de circulação no interior das localidades ou a garantir alternativas.

Poderá utilizar os serviços da Câmara a partir de delegações nas juntas de freguesia ou, num estádio mais avançado, a partir de produtos de software instalados no seu computador pessoal.

Poderá beneficiar das condições especiais para cidadãos com capacidades de deslocação limitadas que nos comprometemos a desenvolver no contacto com a autarquia e que incluirão a própria possibilidade de a Câmara ir ter com o munícipe.

Poderá adoptar algum dos animais que esteja à guarda da autarquia nos serviços competentes e, em momento de férias, recorrer à respectiva unidade de recolha para a sua protecção e tratamento por um curto período;

Poderá beneficiar do trabalho da brigada agrícola que iremos organizar com o objectivo de aproveitar a riqueza que anual e sistematicamente se perde pelos nossos campos e promover algumas culturas rentáveis;

Poderá beneficiar das estruturas de protecção florestal que organizaremos e cuja actividade será extensível aos privados que se integrarem numa associação tendente a evitar catástrofes como as que vivemos este ano;

O que isto significa é que, em termos do que é responsabildiade da autarquia, viver nas pequenas localidades não é substancialmente diferente de viver no centro do concelho. A premente necessidade de deslocação para qualquer assunto deixa de se fazer sentir sistematicamente. Tudo estará mais perto do munícipe. Garantimos um acentuado decréscimo das condições de desigualdade.
Regresso aos tempos do Fernão Lopes

1 – 1 = 0
2 – 2 = 0
1 – 1 = 2 – 2
1 * (1-1) = 2 * (1 – 1),

fazendo x = (1 - 1), virá

1 * x = 2 * x logo, simplificando,

1 = 2

como queríamos demonstrar...
O presidente David representa a implosão de Ourém

Amigos oureenses, não podemos esquecer o mal que ele e os seus colaboradores têm feito à nossa terra apoiados numa política sem amor desligada de tudo o que Ourém representa para nós.
A visão da implosão das torres de Tróia lembra-me que ele se prepara para fazer o mesmo a lugares míticos para a nossa geração, como a Rua de Castela, e vai permitindo que outros sofram processos de degradação que equivalem a uma implosão em câmara lenta.
Reparem ainda que a candidatura do PS (pela qual tenho todo o respeito, como nunca deixarei de afirmar) não tem uma única palavra para a recuperação e conservação da nossa Ourém.
E os vereadores de outros partidos?

Em caso de vitória, pretendo a colaboração e trabalho dos vereadores dos outros partidos, pelo que é minha intenção a distribuição de pelouros pelos mesmos numa base de confiança e só recuando em caso de recusa explícita. Ourém precisa da colaboração de todos e a partidarite ficará às 9 da manhã à porta da Câmara...

(Via CDU por Ourém)

quinta-feira, setembro 08, 2005

Para que não fique a mínima dúvida

... um texto e um comentário importantes sobre a minha candidatura (e não só) a ler no CDUporOurém.
Os que duvidam, como a Elvira, poderão aqui encontrar um elemento de decisão definitivo.
Verdadeira imagem de desperdício

... o que vai passar-se ali para os lados de Tróia, com jazz, beberete e presença do primeiro ministro e outros membros do governo.
Bem podem argumentar que é o Belmiro que paga tudo, que vai distribuir por assalariados milhares dos lucros acumulados...
... mas o tempo, amigos oureenses, o tempo perdido pelos membros do governo nesta festarola da treta - espectáculo terceiro mundista - é que é imperdoável!
Chamem o Sete de Espadas



Fomos ver o blog Atouguia - Ourém e ficámos siderados. O primeiro post que se nos deparou tinha a lenda do milagre de São Bartolomeu. Tudo normal, dirão...
Mas o problema está em que, em 15 de Junho do ano corrente, publicámos a lenda da Capela da Valada, contada por Carolina Alves que tem exactamente a mesma história.
Mas onde é que os cavalos se ajoelharam? Na Atouguia ou na VAlada?
É preciso repor a verdade estórica.
Toná



Está em força no Ourém Outrora. Formidável recolha do NA a não perder.


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 39

Recolher, tratar e proteger os animais abandonados

É preciso tornar Ourém uma cidade mais civilizada.
Ainda há poucos dias, uma reportagem no Notícias de Ourém dava conhecimento acerca das péssimas condições de funcionamento do canil da nossa terra.
No mesmo artigo, o autarca responsável manifestava total insensibilidade ao problema como se a vida animal nada tivesse a ver com a prática da autarquia. Há que modificar esta mentalidade e este estado de coisas.
A CDU preconiza a definição de uma política municipal de protecção dos animais que pode passar pela criação de um Sistema Municipal de Acolhimento e Protecção com tarefas de recolha, tratamento, recuperação e encaminhamento para adopção de animais abandonados e de animais errantes.
Tal sistema deveria incluir um serviço médico veterinário com capacidade para a prestação de serviços aos animais adoptados pelos munícipes em condições de qualidade elevada e baixo custo quer tenham ou não passado previamente pelo Sistema de Acolhimento.
Finalmente, preconiza-se a criação de um serviço anti-crueldade com um papel preventivo e punitivo relativamente a actos de crueldade praticados no concelho relativamente a animais.
Os eleitos pela CDU, onde quer que estejam, comprometem-se a defender uma política de protecção e anti-crueldade relativamente aos animais.

CDU-Ourém



Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Luís Vieira no executivo camarário
Por uma vereação em que haja oposição!

O canito

Há dias circulava por Fátima.
Ainda tinha na memória uma cena passada aqui pela Parede e que se traduz na impunidade com que aqueles meninos a quem se não pode dizer nada sob pena de sermos imediatamente acusados de racismo ou xenofobia se passeiam com o famoso pitbull, ameaçando o pacato cidadão e, no caso em causa, fazendo-o perseguir as galinhas do parque o que levou à morte de uma sob o olhar aterrorizado dos presentes.
Pois estava eu com esta recordação bem viva junto aos semáforos que dão acesso à estrada de Alvega quando ao meu lado parou uma furgoneta da Câmara com várias jaulas e um canito dentro de uma delas. Grande troféu.
O pobre bicho cujo único mal era gostar da liberdade de por aí andar nem sabia ao que estava condenado. Ladrava. Imaginem o serviço público que aquela furgoneta estava a prestar. Ao que parece ia levá-lo para um sítio onde nem condições existem para o receber. É assim mesmo, senhor presidente!

Onde estará





O cãozito vinha todo contente dos lados da casa do Ferraz. Parecia uma gazela a saltitar.
Entra no Largo de Castela e fita-nos desafiador enquanto jogávamos futebol. Senta-se, levanta a perna e procura parasitas. Mais tranquilo corre atrás da bola e até parece um excelente esquerdino.
De repente, vindos não sei de onde, surgem quatro homens com redes às costas. Dispõem-se rapidamente à volta do largo e aproximam-se do bicho.
Ele vê-os e percebe logo a sua triste sorte. Ó gente malvada, sem piedade…
Tenta fugir pela rua de Castela, mas um dá um passo em frente e tapa-lhe o caminho. Volta para trás, mas os outros avançaram e têm todas as direções barradas. Impotente, cai na rede e desata a latir.
Os homens riem-se perante a nossa revolta. Que se passa? Por que fazem isto?
Todos os protestos foram em vão.
Nunca mais o vimos.

(estória verídica lá de 195... publicada no OUREM blog em 30 de Maio de 2004)

quarta-feira, setembro 07, 2005

Uma prenda para a Maria



Aproveito esta boleia do Sérgio Poupado, publicada no Castelo e na Janela da Elvira, para anunciar para amanhã, após esta grande polémica despertada pelas MAtemáticas, mais um sensacional comunicado da CDU, este dedicado aos nossos amigos mais verdadeiros.
Eu dedico-o à Maria que tanta vez por aqui tem aparecido a defender essa causa.
Os mais apressados poderão, desde já, conhecer e comentar o seu conteúdo, fazendo acesso ao CDUporOurem.
O sofista
o estado na~o pode (nem deve) substituir-se 'as pessoas. e neste caso, e' bem melhor agarrar no dinheiro e da'-lo aos pais para estes escolherem uma escola que contrate os melhores professores para aquilo que achem que deve ser a educac,a~o dos filhos. para isto, claro, era preciso dar autonomia 'as escolas e 'as ca^maras municipais para que pudessem concorrer entre si. mas claro que o monstro na~o deixa fazer isso, prefere nivelar por baixo.
(pfig em comentário a um comunicado da CDU no Castelo)
... as melhores escolas...
... os melhores professores...
esquecer-se-á que as melhores escolas o são (também) por causa de terem os melhores alunos?
e que são conhecidos casos em que, se um aluno não está no padrão desejado para a escola (uma das melhores), lhe é sugerido que procure outra...?
em vez de o ajudarem a melhorar...
como seria sua obrigação pelo facto de serem uma das melhores escolas...
afinal à conta de lá ter os melhores alunos.
Por isso, não rejeitando qualquer ajuda aos pais (mesmo sob a forma de subsídio) para os ajudar a decidir na escolha da escola dos seus filhos, mantenho que, no contexto do quadro de ensino actual, são possíveis acções que ajudem a melhorar o desempenho dos estudantes e a fazê-los gostar do seu estatuto. E isto nada tem a ver com o monstro nem com o nivelar por baixo...
Vamos falar Matemática



Será que o pelouro cultural de uma autarquia não deve preocupar-se com os conhecimentos de Matemática dos jovens do seu concelho? Que não deve pensar as causas do problema? Colaborar no diagnóstico? Implementar medidas para inverter uma situação que não é boa para ninguém?
A avaliar por algumas reacções no Castelo ao último comunicado da CDU, isso não é muito legítimo. Lá vem a diabolização do Estado, o engano do mito do “bom selvagem”, a nossa capacidade tão natural para escolher melhor o caminho dos nosso filhos.
Mas, meus amigos, não era nada disso disso. Tratava-se apenas de dar uma ajuda. Trazer a Matemática para o nosso dia a dia, torná-la um facto cultural permanente. Algo tão simples como um concurso para crianças em que se recolham lendas da nossa terra e que muitos já aceitaram na área do Português. Até pode nem ser o Estado, pode (e deve) ser iniciativa privada que a autarquia apoiará. Mas é importante não ficar parado à espera dos acontecimentos, permitindo o acentuar da desigualdade de oportunidades. É preciso quebrar a espiral de descrédito e desgosto relativamente à Matemática.
Lamento desiludir alguns. Se for eleito (o que reconheço quase impossível), tudo farei para transformar os estudantes da nossa terra em pessoas mais estudiosas e com gosto de o ser, por muito que isto esteja contra a onda actual...


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 38

Desenvolver uma cultura matemática positiva e promover o sucesso escolar na disciplina

Diversos estudos mostram que o nível de literacia matemática dos alunos portugueses é muito baixo. O estudo internacional PISA situa um terço dos nossos estudantes no nível igual ou inferior a 1, na escala 1 a 6. Os resultados das provas de aferição não traçam uma perspectiva mais animadora. Estes resultados, e outros que se vão obtendo no quotidiano escolar, tornam consensual que existe uma problemática em torno do (in)sucesso na disciplina de Matemática. Se se alargar o objecto de análise, verifica-se que a presença da matemática na sociedade é débil e, não poucas vezes, distorcida por falsos padrões que têm produzido uma imagem negativa desta ciência. Estas opiniões, partilhadas por uma grande parte da comunidade, parecem fazer aceitar o insucesso desta disciplina como algo natural, como uma realidade com a qual temos que aprender a viver. Não se nega que o insucesso em Matemática tem sido encarado, aos mais diversos níveis, como um ícone importante, no entanto, isso tem-se mostrado insuficiente. É necessário torná-lo num assunto URGENTE!
É URGENTE que a sociedade tenha uma visão cabal do papel que a matemática desempenhou e tem desempenhado no desenvolvimento da humanidade!
É URGENTE que toda a comunidade se envolva na construção de uma imagem mais positiva da matemática!
É URGENTE que as autarquias deixem de encarar o problema do sucesso escolar como uma realidade exclusiva da escola!
É URGENTE que as autarquias apoiem iniciativas para o desenvolvimento de uma cultura científica sustentável!
Por isso, a CDU-Ourém apoia as mais diversas acções que:
 contribuam para construir uma visão ampla da actividade matemática e científica, por exemplo, proporcionando à comunidade um espaço de discussão de temas ligados à matemática e à ciência (convidando matemáticos, cientistas, investigadores, “praticantes de ciência”);
 apoiem a promoção do sucesso escolar, particularmente na organização, em colaboração com escolas e outros organismos, de visitas a locais que mostrem a “Ciência Viva” (Visionarium, Pavilhão do Conhecimento, Museu da Ciência, laboratórios ou outro tipo de exposições e locais onde se “faça ciência”);
 promovam o aspecto lúdico da matemática, nomeadamente na organização (com escolas e outros organismos) de concursos e jogos que estimulem o raciocínio matemático, desfiles de Carnaval, exposições, peddy ou rally paper;
 divulguem a ocorrência (e apoiem a participação) de acontecimentos de carácter científico (regionais, nacionais ou internacionais), servindo-se, por exemplo, de um portal na internet dedicado à divulgação científica.
Pretende-se, desta forma, combater a visão, comummente instalada, de uma matemática afastada da realidade, que tanto contradiz o seu percurso histórico! Desejamos salientar o papel da matemática como base de produção dos mais diversos meios tecnológicos, como motor de outras ciências, como instrumento imprescindível ao desenvolvimento económico e social!
Queremos caminhar no sentido do sucesso da disciplina de Matemática. Ansiamos criar condições para que os jovens do nosso concelho possam desenvolver competências úteis e eficazes ao seu crescimento pessoal e à sua inserção
social.
CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Mas não só: uma vereação em que haja oposição!

Aceitamos todos

Lá mais para baixo, a Elvira pergunta se aceitamos uma bloquista como amiga de fresca data.
A Elvira nem sabe a alegria que me dá.
Podem vir amigos do bloco, da social-democracia, socialistas, liberais e todos os mais que se lembrem ...
... o importante é ajudarmos a criar uma Ourém melhor, estarmos de boa fé.
Há dias, estive a ver um sítio laranja onde um social-democrata apresentava o programa da Junta de Freguesia a Fátima. Acreditam que se fosse eleito eu lhes garantiria apoio para quase tudo aquilo. Tinha duas restrições essenciais: o parque de negócios de Fátima (designação que não aceito e pressupostos que são falsos) e ensino superior (que, no actual contexto do processo de Bolonha, me parece uma proposta demagógica).
E os bloquistas... não saberão eles do meu desvio esquerdista? Por que tardarão tanto no seu apoio a esta perspectiva para a nossa autarquia?
Já nem falo muito nos socialistas que não lhes quero roubar quaisquer votos. Mas a verdade é que eles não têm as nossas propostas. Têm outras, que damos de barato, mas não têm as nossas...
Por isso, meus amigos, desta vez, o melhor está na CDU e, se todos estiverem concosco, e colaborarem e derem sugestões, tão fáceis de integrar neste momento, ainda seremos melhores.
Quem será...

... o primeiro a dar pelo regresso do OUREM?
Nem sei para onde me hei-de virar. Já tiveram esta sensação de pânico?
Vamos lá ver os comentários e os blogs vizinhos...


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 37

Temos equipa!

No começo da caminhada que agora se sabe ser até ao próximo dia 9 de Outubro, uma observação num blog fez-nos – aos que estavam nos primeiros passos – pensar ou repensar.
Dizia esse comentador, ou teria sido mais que um?, que sim senhor, a CDU tem “um trunfo”, tem um nome, tem um homem com experiência, provas dadas, algum prestígio, credibilidade. (Com trabalho feito, honesto, competente, dizemos nós!) Mas, acrescentava o comentador, para estas coisas é preciso uma equipa. Quando se elege, por exemplo, um cabeça de lista para a Câmara, com ele vão mais dois ou três vereadores, e pode ser merecedor de crédito o tal cabeça de lista mas já nenhum crédito merecerem os dois ou três que inevitavelmente o acompanharão.
Não caiu em saco roto a observação, até porque era preocupação antiga. Não por não haver gente, nesse arranque, que nos parecesse capaz de formar equipa credível. Mas o problema da credibilidade não se esgota no que sabemos serem as qualidades de quem conhecemos. Essas qualidades têm de ser conhecidas, dadas a conhecer, levar outros a reconhecê-las.
Entretanto, passaram meses. Na CDUporOURÉM, recoloca-se a questão da equipa. Temos equipa!, melhor: temos equipas para ganhar!
Uns apareceram, outros foram descobertos, alguns revelaram-se. Sem barulho, aos poucos, com trabalho, com ideias, com propostas. E deixámos, para o exterior da CDUporOURÉM, de ser apenas um nome. Somos um grupo de gente com amor a Ourém que observa, que questiona, que propõe, que escreve. Que vai aparecendo, dando a cara. Mostrando que, se tivesse as responsabilidades de representação da população que o voto dá, saberia que fazer com essas responsabilidades, e que faria bem diferente e bem melhor do que tem sido feito.
E “ainda a procissão vai no adro”, ou seja, ainda não passa de uma amostra porque há muitos de nós que ainda estão com alguma dificuldade em aparecer. Não está nas nossas características a exposição pública. Mas, sabemos!, algumas revelações aparecerão e muitas mais apareceriam se tivéssemos as tais responsabilidades a que nos candidatamos para servir o concelho de Ourém e os oureenses.
Sem qualquer menosprezo por todos os que foram nossos candidatos em eleições anteriores – FEPU, APU – e hoje não estão nas nossas listas, alguma coisa mudou, as condições são outras. Temos equipa!, melhor: temos equipas para ganhar!
Assim tenhamos os votos. Mas essa é outra – embora a mesma e velha – questão.
A que não fugiremos.
Com a CDU no poder autárquico, tudo será diferente!
CDU - Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Mas não só: uma vereação em que haja oposição!

Já cá estou...
... mas estava-se por lá tão bem ...
... mar calmo, céu bem azul...
... sempre a pensar Ourém
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...