sábado, outubro 02, 2004

Já nem o Coelhone é como era...

Agora até este simpático socialista nos desilude: também não quer alianças à esquerda.
Será que o Expresso ouviu mal?...
... e o tal acordo foi entre PSL e JS?
Afinal não foi a CIA
Durante muito tempo, houve da parte do pessoal da esquerda mais radical (ou autoritária, como preferirem) uma certa pedra no sapato em relação ao comportamento de Soares e dos socialistas no PREC. Dizia-se, em bom português, que Soares era financiado pela CIA, aquela organização do imperialismo americano de que fazia parte o famigerado Carluci.
O Expresso de hoje vem esclarecer tudo. Não foi nada disso: os Ingleses estiveram perto de invadir Portugal e tê-lo-iam feito se o PC conquistasse o poder. Os socialistas de todo o mundo, organizadamente, facultaram o dinheiro e recursos que Mário Soares precisava para a campanha, livrando-nos assim de uma vergonhosa e sangrenta invasão.
Aos poucos a história vai-se refazendo, mas é de registar este espírito de sacrifício dos socialistas por todos nós num momento em que ainda era bem viva, entre todos os que apoiaram o 25 de Abril, a lembrança da acção criminosa de Pinochet no Chile. Mesmo que do mesmo tenha resultado esta insípida alternância ao centro que a vitória de Sócrates já anuncia.
Ourém no ranking de escolas
De acordo com o semanário Expresso, as três escolas do concelho de Ourém (CEF, S. Miguel, ambas de Fátima e a escola secundária de Ourém) ter-se-ão classificado entre as 250 melhores escolas de um conjunto de 554 que teve exames do 12º ano a mais de 100 estudantes.
Em termos globais, os resultados não envergonham de modo nenhum a nossa terra. À falta de suporte informático, não fizemos contas, mas se considerarmos o valor de cada escola vê-se que qualquer delas ficou claramente acima da mediana embora nada se possa adiantar sobre a média. Mais detalhadamente, com uma média de 10,1 em exames, é natural que tenha havido um número absoluto de chumbos significativo na escola secundária de Ourém, mas é de registar que entre as três escolas esta foi a única que teve uma melhoria no ranking: o CEF baixou 27 posições, São Miguel baixou 11 e a escola secundária subiu 13 posições.
Finalmente, se compararmos a nota atribuída pela escola e a conseguida em exame, vê-se que em qualquer dos casos a diferença ultrapassa os dois valores e no caso da última classificada chega a ultrapassar os 3. O que será isto? Falta de rigor na avaliação na escola? Ou nervosismo em momento de prova? De qualquer forma, as diferenças registadas na zona do Porto são bem mais acentuadas, chegando-se ali ao exagero de um externato atribuir notas de 17,8 (uma média, o que significa que terá possivelmente atribuído vintes) a estudantes que, em média, não ultrapassaram os 13,8. Seriam futuros médicos?
Aqui ficam os nossos desejos que, no futuro, Ourém melhore a sua capacidade interna de avaliação e os seus resultados finais.

sexta-feira, outubro 01, 2004

Uma nova elite para Ourém
Hoje, no Público, Miguel Sousa Tavares escreve: o que nos faz falta é a reconstrução de uma nova elite, que tenha valores, que seja capaz de se bater por eles e que dê o exemplo.
Apesar de não gostar muito da palavra elite, apesar de muitas vezes embirrar com os comentários de MST, numa altura em que no Castelo se pensa em quem poderá dirigir os destinos do concelho, tenho de concordar com as suas palavras e transpô-las para a nossa querida terra. Ourém precisa de um conjunto de pessoas que tenha valores, dê o exemplo e seja capaz de se bater por eles.
Desperdícios (9)
Da responsabilidade da Compta

Não estava para voltar a este assunto, mas um comentário de Sandrina Pereira obriga-me, quanto mais não seja por uma questão de educação, a retomá-lo.
Eu também não imputei (que provas tinha?) culpas à Compta, mas há dados novos...
Ao que parece as listas elaboradas pela empresa que conseguiu a solução foram-no a partir das bases de dados criadas pela Compta e alimentadas pelos dados introduzidos pelos trabalhadores do ME. A empresa limitou-se a fazer o programa que percorria essa base de dados, consultava as regras do negócio e alocava o professor ao lugar disponível.
Isto significa que havia já qualquer coisa de positivo feito para trás e que o que falhou foi a pequena peça final, aquela que legitima o processo todo.
Penso que não cometerei um grande erro se disser que os programas que actualizaram a base de dados, elaborados pela Compta, e em bom estado, eram programas de natureza interactiva do tipo insere um registo, actualiza um registo, lê, comunica com o utilizador..., enquanto o programa que falhou e que a ATX refez era um programa de tempo diferido, lê um registo da base de dados, vê as condições, faz a alocação, actualiza a base de dados e repete o processo para todos os registos. Os primeiros são relativamente fáceis de elaborar, há casos em que são automaticamente gerados por software específico, os segundos exigem algo mais.
Isto é, a Compta teve competência pata programas interactivos de actualização de bases de dados, mas não a teve para programas de tempo diferido (os chamados batch).
Penso que isto é muito comum, pois a vocação para exploração do batch é cada vez menor. Vi alguns casos destes quando era técnico de informática e a explicação era vulgarmente esta: inexperiência. Por outras palavras, o ME não soube rodear-se dos melhores recursos disponíveis no mercado, mas teve com certeza garantias da Compta de que era capaz de fazer qualquer programa. Esta a culpa da empresa...
Tolerância de ponto
Diz-se que este governo não dá nada aos pobrezinhos, mas ontem anunciou formidável benesse. Não dá dinheiro, mas diminui as horas de trabalho, assim consegue subir a remuneração horária.
Julgo que teve honras de Conselho de Ministros ao lado de outros grandes problemas que afligem o país.
É caso para dizer: Viva a República! E viva um Governo que tão bem a serve e sabe percepcionar as legítimas aspirações do seu povo.

quinta-feira, setembro 30, 2004

O homem invisível
O trabalho dos assessores de imagem de PSL vai dando frutos pelo que é totalmente justificada a sua remuneração como aquela de que hoje o Público fala.
Fruto da sua actuação, deixámos de ver o cabeça de gel todos os dias nos meios de comunicação. Ele manda o do bago ou a da deslocação de professores. Assim, é como se não existisse, os disparates são imputados aos colaboradores.
Como será o regresso de PSL?
Haverá algum grande acontecimento que o justifique?
Terá coragem para apresentar aos portugueses o orçamento que aí vem?
Bolinhas de naftalina (7)
A pera

Cheguei de Lisboa com a minha nova pera, fruto de horas de estudo e subversão e fui exibi-la para o Avenida com assinalável êxito.
À saída, o Zé Mineiro, pai do ZéQuim, não se calava em elogios.
-Eh pá, Luís Manuel! Isso é que é uma pera! E tem mosca e tudo... vê-se logo que és um grande estudante.
Ao nosso lado, o ZéQuim, cerca de meio metro mais para cima de qualquer de nós, acompanhava-nos naquele passo que nos dirigia para nossas casas e olhava a biqueira dos sapatos para estar mais atento à conversa.
Lá chegámos à Rua Santa Teresinha, eles subiram as escadinhas que davam acesso à sua casa, eu dirigi-me para a minha.
Mas, aí, a recepção já não foi tão calorosa.
- Vais imediatamente cortar essa porcaria. Isso não são coisa para nós, humildes...
Eu bem procurei argumentar que os tempos estavam a mudar, que todos tinhamos direito a usar o que quiséssemos. A autoridade paternal não se deixou convencer: aquilo não era para nós. E, de repente, recordei aquela mão enorme que uns quinze anos antes vira descer na minha direcção e preferi mudar de estratégia.
Daí a dias voltaria a Lisboa, com uma semana de mau aspecto e quinze dias de comichões conseguiria a reconstrução.
E a pera caiu...
A prenda...
...num país sem ética e de nenhuma vergonha

António de Sousa, ex-presidente da CGD vai receber 615 mil euros (aproximadamente 123000 contos) como complemento de reforma.
Como é possível legislar e aprovar medidas que levam a coisas como esta num país onde cerca de 20% da população (vide reportagem da SIC com Dr. Bruto da Costa em 27-9-2004) vive num estado de pobreza degradante?
Mas que formidável aplicação de capital é aquela? Já imaginou o cidadão comum quanto deveria ter depositado na CGD para, ao fim de 5 ou 6 anos, ter aquele rendimento?
Quem estará de bolsos vazios para financiar exageros como estes?
Uma estrutura esquisita, a da Câmara (1)

Examinámos o organigrama da Câmara Municipal.
Bem podem dizer: está desactualizado, isso é uma perda de tempo. Pode ser, é o que existe, é por esse que falaremos neles.
Uma estrutura esquisita, a da câmara (2)
Hierarquização forte

A Câmara aparece-nos como uma estrutura fortemente hierarquizada. A partir do organigrama detectámos um conjunto de 68 órgãos que classificámos nos moldes seguintes:

Tipo Relação

Total

%

Hierarquizada

60

88,24

Órgão aparentemente de staff

5

7,35

Órgão partilhado

2

2,94

Não aplicável

1

1,47

Total

68

100,00


Uma estrutura esquisita, a da câmara (3)
Miscelânea de órgãos

Ao entrarmos mais profundamente na caracterização do órgão e na sua proximidade ao nível mais alto, já encontrámos alguns elementos que nos parecem confusos.
A Câmara organiza-se em Dartamentos (Dep), dentro dos quais encontramos Divisões (Div) e estas projectam-se em Serviços (Serv), Gabinetes (Gab), Sectores e Secções sem que nada deixe transparecer se alguma destas estruturas é mais importante do que as outras. Por exemplo, ao nível do Apoio Administrativo, um serviço que se repete em múultiplos órgão, encontrámos várias caracterizações como Sector e como Secção.
Outro aspecto desta confusão tem a ver com o surgimento de um órgão cujo estatuto nos parece indefinido (Ind) e situado ao mesmo nível dos departamentos: é o chamado Projecto de Requalificação de Ourém e Fátima. Compreendemos que não se chame Departamento, é uma estrutura possivelmente transitória, mas colocá-lo nestes moldes sugere-nos que se está a justificar um nível de vencimento.
O resultado do cruzamento dos órgãos assim classificados relativamente ao seu nível, considerando também, o exercício da Presidência (P) originou o quadro seguinte:

Tipo Orgão

Nivel

Dep

Div

Gab

Ind

P

Secção

Sector

Serv

Total

n0

1

1

n1

2

3

2

1

8

n2

7

2

1

1

11

n3

11

3

10

23

1

48

Total

2

7

16

6

1

10

24

2

68


Uma estrutura esquisita, a da câmara (4)
Ausência de funções de controle

Na estrutura da Câmara, não detectámos qualquer função interna de controlo e auditoria.
Será a Tesouraria quem se controla a si própria? Que certeza há de que os papéis que originam pagamentos correspondem à realidade?
Seria de todo recomendável a existência de um órgão claramente separado dos que exercem funções de Contabilidade e Tesouraria que garantisse a correcção das saídas e entradas de dinheiros.
Reparem, isto não é duvidar de ninguém, é exactamente a partir da existência de um órgão desses que tesoureiros e contabilistas podem respirar aliviados.
Uma estrutura esquisita, a da câmara (5)
A câmara e o povo

Pusemos uma questão final: do conjunto de órgãos considerado qual a percentagem daqueles que estão vocacionados para serviços com o objectivo de servir a população e aqui destaco a boa intenção do UNIVA?
Após nova caracterização, concluímos que, no conjunto dos 68 órgãos, apenas 23, isto, cerca de 34%, são claramente vocacionados para o serviço ao Munícipe. Os outros são fundamentalmente órgaõs de gestão interna, apoio e grandes obras.
Uma estrutura esquisita, a da câmara (6)
Conclusão

É urgente modificar a estrutura da Câmara pondo-a mais ao serviço do povo, introduzindo-lhe níveis de controlo interno e auditoria que permitam ao munícipe total confiança nos seus serviços, classificando claramente os órgãos em função da sua prestação e do seu papel no total do município.
É preciso informatizar os serviços de forma a que os diferentes processos fluam através de uma rede interna e permitam a consulta de estado pelos interessados.
É preciso mais apoio ao ambiente, preservar o património florestal e urbanístico.
Há que reflectir se se justifica uma estrutura de obras tão pesada.
No fundo é preciso que a Câmara trabalhe menos para si e mais para o munícipe.

quarta-feira, setembro 29, 2004

Amizade

Lembrança de outra era
Cumplicidade na amizade de então
Vive hoje numa outra esfera
Da qual não faço parte...sem razão

Recordação rasgada pelo vento
Retrato desgastado de um momento
Apenas a nostalgia, já pouca saudade
Do tempo passado, da amizade

Não é isto maldade
Apenas o medo de reviver
Angústias profundas camufladas de vaidade

Talvez o medo de perder
O rasto deste caminho que me fez render
Sem dor nem lágrimas à vida de verdade

Ana Prata
A insegura JULAR
Ali para os lados da Rotunda SUL, em Fátima, aquela monumental obra rodeada de taipais de derivado da madeira é extremamente perigosa para o pacato cidadão.
Assim, o buraco que se segue de imediato ao taipal é de monumental altura (talvez uns trinta metros) e não está completamente tapado possibilitando uma queda ao mais distraído. Por outro lado, não estamos convictos de que qualquer carro que bata contra aquele taipal não o destrua e não faça o voo daí decorrente.
Mas o mais grave são os taipais superiores que formam uma espécie de tecto pelo caminho destinado ao cidadão. Alguns já cairam, muitos estão a cair e o peso dos mesmos não deixa prever nada de bom para o bem-aventurado com tal dádiva.
Alertada a empresa telefonicamente para este problema, o funcionário que nos atendeu ainda teve o desplante de nos insultar e dizer que não era nada com eles.
Aqui fica o nosso protesto.
E as questões daí decorrentes:
- Quem protege estes senhores?
- Por que é que a PSP nada faz para os pôr na linha?
- E não há fiscais para controlar como decorrem estas obras?

terça-feira, setembro 28, 2004

Dias Ameaçados

Linhas tortas com Frases trocadas
Falas trémulas com Palavras condenadas

Raciocínios imperfeitos na Loucura latente
Sabores amargos de um Aviso iminente

Atitudes ilógicas e Pensamentos perdidos
Dias ameaçados em Tempos ruídos

Mãos frias e Coração apertado
O Corpo em fumo num Cigarro apagado

Ouvidos moucos com Sons agudos
O Riso das Lágrimas de Sacrifícios mudos

Ana Prata
Cumplicidades
Decidi fazer concorrência ao magnífico Cumplicidades. ESpero que a Maria Branco não leve a mal, eu adoro a sua página.
Mas encontrei um livro de poemas de uma jovem autora que tem as suas raízes em Ourém e isso é uma boa razão para o divulgar aqui.
Estejam atentos aos próximos posts.
Por vezes...

... surge uma notícia boa.
Finalmente, foram libertadas.
Maledicência
Parece que já há listas de colocação de professores.
Provavelmente existirão alguns erros, mas o pessoal do ME mostrou quanto vale e que com ele não brincam em serviço. As listas estão produzidas com dois dias de avanço sobre o prazo dado.
Este feito leva-nos a interrogar qual a utilidade de um programa informático para substituir um processo de trabalho que o vence em toda a linha.
Mas o mais grave da questão é que já ouvi por aí que as listas estavam prontas há uns meses à espera que o programa da Compta desse raia...
A agenda do presidente (1)
Durante o mês de Setembro procurámos seguir a actividade do presidente da autarquia.
De que modo reparte o seu tempo?
Como é que se apercebe dos problemas do concelho?
Como é que concretiza o contacto com os munícipes?
Para responder a estas questões, fomos consultando a página da autarquia. Nesta, sob o botão Câmara Municipal, existe uma opção denominada "Agenda do Presidente" que guardámos ao longo de quatro semanas.
Fizemos algumas transformações aos dados para imputar tempos e dar maior clareza ao seu conteúdo. Em muitos casos não o conseguimos. Apesar de a Agenda do Presidente, numa página na Internet, só fazer sentido se toda a informação for descodificada, o que nos é dado abusa de siglas algumas das quais o nosso desconhecimento não consegue descodificar. Assim, a página perde utilidade porque não chega àqueles a quem se dirige...
Procuremos agora tratar os damos recolhidos com estatísticas muito simples. Será que vamos descobrir alguma coisa de relevante?
A Agenda do presidente (2)
A nossa primeira estatística preocupou-se com o tipo de actividade do presidente. O que é que ele fez em Setembro? Ou melhor, o que é que ele projectava fazer.Uma interrogação muito simples aos dados permitiu-nos chegar ao quadro seguinte:



Acção

Tempo

%Tempo

Número

%Numero

Reuniões

67,25

54,79%

39

56,52%

Cerimónias

32

26,07%

18

26,09%

Atendimento aos Munícipes

6

4,89%

2

2,90%

Jantares

4

3,26%

2

2,90%

Despacho

3

2,44%

1

1,45%

Caminhadas

3

2,44%

1

1,45%

Indefinidas

2

1,63%

1

1,45%

Conferência de Lideres

2

1,63%

1

1,45%

Apresentação de Estudos

2

1,63%

1

1,45%

Assinatura de Protocolos

1

0,81%

2

2,90%

Tomada de Posse de Funcionários

0,5

0,41%

1

1,45%



Assim, podemos concluir que o presidente ocupou mais de 50% do tempo em reuniões.
É relevante a função representação do município que aqui se traduz na participação em cerimónias e que lhe consumiu mais de 25% do tempo.
O presidente afectou ainda cerca de 5% do seu tempo ao atendimento dos munícipes.
Repare-se, finalmente, que não existe claramente nenhuma acção de saída do presidente para o contacto com populações para apreensão de problemas. Acreditamos que esta actividade seja feita, mas não é sentida pela pessoa, ela vem por informação de outros. Já tínhamos referido esta questão neste blog a propósito da praça Dr. Agostinho Albano da Almeida onde nunca encontrámos qualquer responsável autárquico a aperceber-se do péssimo serviço que ali deixou a Ourém.

A agenta do presidente (3)
Procurámos uma estatística por entidade envolvida, mas o seu resultado não foi interessante já que não temos descodificação das siglas utilizadas para a maioria das entidades e a distribuição é praticamente uniforme.
Preocupámo-nos assim com outra questão: qual o objecto das acções do presidente?
A resposta está no quadro seguinte:

Objecto

Tempo

%Tempo

Número

%Numero

Indef

75

61,10%

38

55,07%

Dia do Professor

10

8,15%

7

10,14%

Campo de Golfe

6,5

5,30%

4

5,80%

Festa das Vindimas

4

3,26%

1

1,45%

Orçamento 2005

3,5

2,85%

3

4,35%

Almoço V Passeio de Cicloturismo

3

2,44%

1

1,45%

Multiusos de Freixianda

2,5

2,04%

1

1,45%

Sistema de qualidade

2,5

2,04%

1

1,45%

Homenagem ao prior de Riberia de Fárrio

2

1,63%

1

1,45%

Funcionamento Interno

2

1,63%

1

1,45%

Arraial

2

1,63%

1

1,45%

Visita

2

1,63%

1

1,45%

Plano de Actividades

1,5

1,22%

1

1,45%

Variante do Regato

1,5

1,22%

1

1,45%

Tarifários

1,25

1,02%

2

2,90%

Congresso sobe golfe

1

0,81%

1

1,45%

Linha do Norte

1

0,81%

1

1,45%

Sinalética

0,5

0,41%

1

1,45%

VIII Festival de Folclore

0,5

0,41%

1

1,45%

Inauguração

0,5

0,41%

1

1,45%

Constatamos que em mais de 50% dos casos, o objecto está indefinido. No entanto, é de notar a importância que foi dada ao dia do professor que consumiu cerca de 8% do tempo alocado do presidente.


Outra flor da nossa autarquia é o campo de golfe. Não há semana que não exista reunião sobre o campo de golfe ou reunião com o Conselho de Administração da Mécia Golfe.


Finalmente, merece algum destaque que a importância que está a ser dada ao Orçamento para 2005.

A agenda do presidente (4)
Sendo um instrumento útil para conhecermos um pouco da actividade do presidente e das suas preocupações, há que dizer que esta agenda devia ser mais cuidada na apresentação ao munícipe. Qualquer sigla deveria ser descodificada e seria bom que qualquer registo na mesma tivesse os seguintes elementos: tipo de acção, entidade envolvida / interveniente, objecto da acção, tempo atribuído. Caso contrário pensamos que o presidente está sempre reunido sem se saber para quê.
Oportunamente reexaminaremos a agenda do presidente para um período mais longo, admitindo que continuará a brindar-nos com o seu plano de trabalho semanal.
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