sábado, novembro 19, 2005

A estranha saga do Indocollyre

Ultimamente alguns medicamentes que faltam nas farmácias não são repostos a partir dos armazenistas...
... apesar de os laboratórios nos afirmarem a existência dos mesmos.
Que estranha coisa se está a passar? Ou a preparar?
Naturalmente mais um capítulo da "saúde como negócio".
Assembleia Municipal

Amigos oureenses, não acham que era tempo de a Assembleia ou a Câmara divulgarem antecipadamente os documentos que vão discutir para também termos uma opinião?
O sítio da casa amarela continua a dar os resultados das autárquicas, mas matéria importante hoje, nada...
É certo que os elegemos, é certo que há os que têm a maioria absoluta, mas isso não implica um desligar tão definitivo... agravado pela tendência do Presidente da Câmara para a ocupação deste órgão em mais de 50% do tempo útil de discussão de acordo com uma estimativa de sf em Eu não sou daqui..

sexta-feira, novembro 18, 2005

Que Fazer?



Gosto muito da obra de Roger Waters. Aliás, para mim, Pink Floyd sem Waters não é coisa que exista. A mitificação que se faz de Syd Barett, do meu ponto de vista, só faz sentido pelo mistério em torno do seu destino.
Albuns marcantes como o "Wish..", o "Wall", o "Final Cut" têm bem patente a sua capacidade para em melodias entediantes, lentas, nos transmitir múltiplas emoções e sensações.
Por isso, estou intrigado com esta ópera por ele criada acerca da Revolução Francesa: "Ça ira". Oiço, mas acho que não vou conseguir tentar muitas mais vezes. Depois, é o diabo do texto que acompanha: caracteres tão pequenos que mais parece para não ser lido.
Será que algum amigo oureense me arranja uma forma de eu ouvir e gostar disto?

Mais informação aqui, aqui e aqui. Cuidado: prometem um DVD, mas a edição com que me brindaram não o confirma...

quinta-feira, novembro 17, 2005

Shangri-la



Música e puro prazer
Última hora: crise no choque tecnológico

Lá vai o homem do choque tecnológico bater com a porta, deixando para trás um belo Mercedes com pouco mais de cinco meses. Quem se habilitará à sua posse?

Olhos cor de mel

Na minha terra houve uma batalha
Para lá fui no meu corcel
Levava o amor que me agasalha
Olhos cor de mel

Era um apelo irresistível
Queriam destruir o meu passado
Mas sou combatente temível
Ninguém me traça negro fado

E eis que ela me adoece
De tanta luta e labuta
E enquanto do martírio padece
As minhas palavras escuta

Lutei contra ricos e poderosos
Contra corruptos e mentecaptos
Denunciei autarcas horrorosos
Que só para a podridão são aptos

Chamei amigos à causa
Seus corações ficaram frios
Cheguei ao fim sem uma pausa
Todos voltaram aos seus navios

Ourém está igual ao que era
Mas tem estórias e memórias
Queria contá-las, quem me dera
Trairam-me por outras glórias

Derrotado, o meu corcel
Trouxe-me de volta à outra terra
Sem os olhos cor de mel
Ficaram no sítio da guerra

Mas lá voltei tantos dias
Triste da minha solidão
E as suas palavras macias
Deram-me de novo razão

Trouxe-a no meu corcel
Para a casa que ainda é nossa
Já tenho os olhos cor de mel
Nada mais me fará mossa

De um autor oureense do século passado
Mas não devemos deixar passar...

Eis um relato de tj no blog da juventude do PSD de Fátima (Energia Jovem):

Chegou ao 10. A seguir seria eu. Alguns minutos depois, lá chamavam pelo meu número. O empregado, pegou no postal, foi buscar o processo submetido há mais de dois meses (!!!) e informou-me que estava incompleto, para levar o processo e regressar mais tarde com o respectivo documento em falta. Portando, o meu atendimento demorou 2 minutos no máximo. Visivelmente irritado, perguntei se, achavam bem esperar mais de hora e meia, para ser atendido em 2 minutos! O empregado respondeu-me para me ir queixar ao ministro!

São estas e outras atitudes do mesmo género - que ainda são um resquício da prepotência destes serviços (câmaras, finanças, conservatórias) herdada de outros tempos - que dão aos trabalhadores da função pública a excelente fama de que gozam.

Ler aqui o relato completo.
Cultura, triste cultura

Já foi aprovado o programa cultural que vai orientar, de forma flexível, as actividades organizadas pela autarquia no decorrer do próximo ano.
Mais CenOurém, mais festa do Vinho Novo, mais Fórum Estudante e muitas mais propostas para continuar o trabalho de 2005!

Consulte aqui o documento...

Manda o sítio da casa amarela

Pecados do ser

Farto-me de rir com os disparates do 1ª Companhia.
O fracasso da disponibilidade para Ourém traduziu-se em maior atenção a este tipo de futilidades.
Escolheram-nos, agora aturem-nos. Eu rio-me...
Intermitências

Morrer é deixar de estar, diz ele. Deixar de ser, direi eu.
Assim...
Há consciência do ser.
Há conhecimento derivado da existência do ser.
Há conhecimento da inevitabilidade do não ser.
Mas será que viremos a ter consciência do não ser?

terça-feira, novembro 15, 2005

Telas Brancas e Negras
(ou lacrimas profundere)
Jorge de Melo



Eis mais um livro que a Som da TInta vai apresentar no próximo sábado, dia 19 de Novembro a partir das 17 horas. Serão ditos poemas do livro por David Teles Ferreira.
As pessoas e as causas - 5

Ontem, a apresentação de Jerónimo foi, na minha perspectiva, a melhor a que assisti até ao momento. O candidato estava descontraído, bem disposto, bem preparado. Isto contrastou com a enorme crispação de Cavaco que, algum tempo depois, aparecia em entrevista na TVI mostrando a razão pela qual aparece e fala tão pouco: abstraindo de quem o apoia, se lermos o programa da candidatura de Cavaco, até somos capazes de nos sentir tranquilos com ele; mas, ao vê-lo, vêm ao de cima todos os receios que ele, no seu messianismo, não deixa de transmitir agravados pela lembrança daquela voz no passado...
Jerónimo respondeu bem às questões dos jornalistas, não se escusando a qualquer, não perdendo a boa disposição perante provocações, reabrindo o evento quando notou que nem todos tinham podido pôr as suas questões. Deixou também bem visíveis os seus apoiantes: Saramago, Carvalhas,... estavam lá.
E que melhor causa do que a defesa da Constituição proveniente de Abril, que tanto nos custou a obter, poderemos desejar neste momento de uma candidatura?
Ainda hesito, mas esta apresentação foi um bom elemento para uma decisão.

segunda-feira, novembro 14, 2005

As pessoas e as causas - 4

Há momentos assim.
Ourém não me traz nada de novo. Por outro lado,...
... não sinto especial admiração pelo Mário, pelo Manel, pelo Francisco ou pelo Jerónimo.
Também não sinto especial raiva pelo Anibal.
Sei que o eleito vai ser o contraponto à socrática política até agora desastrosa.
No entanto, qualquer deles representa uma causa em que alguns determinantes não deixam de ser importantes como o social, a liberdade, o simbolismo de Abril, a dominância dos produtores...
A minha opção vai formar-se com certeza para certo lado que será o lado certo. Naturalmente, mudará da primeira para a segunda volta (se esta chegar a realizar-se). Mas permitam-me que pense calado...
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