sábado, outubro 16, 2004
sexta-feira, outubro 15, 2004
Esta manhã, tomei conhecimento do OE e fiz um humilde post com o que se referia a Ourém. Os dados existentes podem ser mais explorados e pode-se passar ao nível de freguesia...
Passado algum tempo, dei com esta notícia no Castelo.
Todos sabem que não morro de amores pelos partidos de direita. Mas, se estiveram atentos, sabem também que tenho elevada consideração por muitos dos seus políticos.
E nem é preciso sair de Ourém.
Neste momento, interrogo-me: será que Ourém vai ser uma coutada como a Madeira ou governada por algum Avelino?
A ser verdade aquela notícia e a infeliz afirmação final, e eu espero bem que não seja, que tenha sido um engano, O Governo de Portugal projecta colocar 10 milhões de euros nas mãos de alguém que nem respeitou o regulamento relativo a eleições no seio do seu partido. Alguém que, arrogantemente, julga estar acima da lei. É inaceitável, o PSD não merecia ser tão maltratado.
Se ali faz isto, o que irá fazer cá fora?
No distrito de Santarém, de acordo com a proposta hoje entregue na AR por BF, Ourém nem se pode queixar muito. Vai poder gerir mais de 10 milhões de euros o equivalente a 2 milhões de contos. Apenas Abrantes e Santarém levam mais uns trocos e há uns concelhos coitadinhos que nem chegam a 1/3 do que a nossa terra leva.
É o que se pode ver no quadro seguinte. Que irão os nossos autarcas fazer com tanto dinheiro? Mais campos de golfe? Mais centros de negócio? Mais lojas às moscas? Esperemos que o digam ao povo antes de apresentarem o facto consumado.
Município | Valor (euros) | % | Ourém=100 |
Abrantes | 11139932 | 8,73% | 105 |
Alcanena | 4640917 | 3,64% | 44 |
Almeirim | 5193555 | 4,07% | 49 |
Alpiarça | 3044141 | 2,39% | 29 |
Benavente | 5153660 | 4,04% | 49 |
Cartaxo | 4847612 | 3,80% | 46 |
Chamusca | 6703177 | 5,25% | 63 |
Constância | 3100718 | 2,43% | 29 |
Coruche | 9912851 | 7,77% | 94 |
Entroncamento | 3136107 | 2,46% | 30 |
Ferreira do zêzere | 4558579 | 3,57% | 43 |
Golegã | 2918472 | 2,29% | 28 |
Mação | 6006514 | 4,71% | 57 |
Ourém | 10575226 | 8,29% | 100 |
Rio maior | 5859646 | 4,59% | 55 |
Salvaterra de magos | 5146732 | 4,03% | 49 |
Santarém | 12326121 | 9,66% | 117 |
Sardoal | 3353150 | 2,63% | 32 |
Tomar | 8703304 | 6,82% | 82 |
Torres novas | 8220075 | 6,44% | 78 |
Vila nova da barquinha | 3047446 | 2,39% | 29 |
Total | 127587935 | 100,00% |
... não desdenhe assistir ao magnífico jogo em que, com certeza, daremos uma lição aos famigerados acólitos do pintainho da costa.
Pena é que ele já ande com ameaças de que a equipa não vai aparecer.
Quando é que esta ente ganha juízo e faz desporto por desporto?
Sempre que chego ao Ourém e vejo este tipo de informação, sinto que há alguém a ver ou a ler o mesmo que eu. Alguém que pode concordar ou discordar, mas raras vezes deixa o seu comentário. E apetece-me perguntar: is there anybody out there?
E isto lembra-me aquela magnífica música, quando aquela banda ainda tinha algum jeito com o Waters, que apetece mesmo ouvir nesta horinha que falta para saciar a fome...
Em 2001 cerca de 20% da população portuguesa encontrava-se numa situação de risco de pobreza, isto é, dispunha de um rendimento por indivíduo inferior a 3589 € (cerca de 300 € por mês). Portugal, conjuntamente com a Irlanda (21%), Grécia (20%), Espanha e Itália (19%) e Reino Unido (17%), apresenta uma taxa de risco de pobreza superior à média da UE 15, que se situa nos 15%.
A medida aqui usada para determinar a fracção da população que enfrenta um risco de pobreza é a convencionada para os países da União Europeia (UE) e definida como a proporção da população que tem rendimentos inferiores a 60% da mediana da distribuição do rendimento monetário líquido equivalente, em cada país.
Ineficácia na redistribuição
Os valores apresentados são calculados após ter em conta o efeito da actividade redistributiva do Estado, que se estima atenue o risco de pobreza em Portugal em 4 pontos percentuais. De facto, com base no rendimento sem ter em consideração as transferências sociais, estima-se que 24% da população se situaria abaixo da linha depobreza. O efeito destas transferências parece ser mais pronunciado na UE15 do que em Portugal, uma vez que partindo do mesmo valor de 24% antes de transferências se chega a um valor de 15% após ter em conta as transferências sociais.
Um estado de pobreza crónica
Cerca de 3/4 da população que se encontrava em risco de pobreza em 2001, já tinha estado nessa mesma situação em pelo menos 2 dos 3 anos anteriores. Dito de outra forma, 15% da população residente em Portugal em 2001 enfrentava uma situação de risco de pobreza persistente. Em contraste, este risco atinge 9% dapopulação residente no conjunto da UE 15 - cerca de 3/5 da população em risco em 2001.
Da desigualdade de distribuição do rendimento
Portugal observou em 2001 a mais acentuada desigualdade da distribuição do rendimento (37%), medida pelo coeficiente de Gini, quando comparado com os parceiros comunitários. Portugal é seguido pela Espanha e Grécia(33% em ambos) e ainda pelo Reino Unido (31%). A maior equidade, traduzida por este indicador, observa-se na Dinamarca (22%), Áustria, Finlândia e Suécia (24%), estimando-se para a globalidade da UE15 um coeficiente de 28%.
(encontra aqui o texto do INE)
Vinha cheio de força para me atirar ao Orçamento que costuma aparecer aqui, mas estou quase a desistir: eles não o disponibilizam e eu não estou para estragar o fim de semana.
Enraivecido, fui ao sítio do INE à procura de informação sobre a pobreza em Portugal.
Como sabem, em Ourém, para a qual não tenho dados, ainda é pior do que na média do país, até merecemos aquela honra de sair da região de Lisboa e Vale do Tejo para ter mais fundos estruturais.
O próximo post é sobre o texto do INE.
... continua na maior: agora já consigo ter acesso às suas notícias antes de chegar em papel aos oureenses. Ontem li-o de rajada.
Devo confessar, achei-o um bocadinho a puxar para o laranja, tanta notícia trazia sobre os últimos acontecimentos no PSD concelhio. Será que não há vida noticiável no PS ou na CDU ou no BE? Corresponderá a ausência de notícias sobre estas organizações a uma ausência de práticas das mesmas?
De qualquer modo, há um artigo de opinião que não perdoa à actuação do governo de coligação que temos de suportar, pode dizer-se que isso equilibra um pouco as coisas.
Apesar de tudo, há algo que me desgosta muito no Notícias de Ourém.
Tanto nós, como o Castelo, sempre o temos tratado muito bem.
Fazemos referência às suas notícias.
Pusémos nas nossas páginas um link para a sua página.
Mas o dito jornal recusa-se a olhar-nos, ou fá-lo com sobranceria, despreza-nos... não nos considera suficientemente sérios (ou úteis) para merecermos um singelo apontador. Paciência...
Já temos de novo a Agenda do Presidente.
Foram disponibilizadas mais duas actas (20 e 27 de Setembro).
Os textos relativos às pós-graduações passaram a ser correctamente apontados. A propósito, parece-me um pouco puxado o preço para aqueles cursos que, deve dizer-se, não conferem qualquer grau académico.
Continuamos sem directório de empresas. Meus amigos, au acho que este seria um trabalho importantíssimo para se conhecer melhor o concelho.
Continuamos sem aquela informação associada ao último botão à direita: Viver Ourém, etc., etc.
Continuamos sem possibilidade de introduzir comentários.
Mas nem só o comentário seria importante. Instrumentos como o Univa deveriam servir para criar uma base de dados disponível para as empresas e para os que procuram emprego.
quinta-feira, outubro 14, 2004
Oureenses,
de acordo com o nobre ministro Guedes, no próximo ano, no Algarve, vai haver anormais cortes de água.
Lembram-se como aquilo era há uns dez anos? Todos os dias...
Já imaginaram como vai ser? A atenderem-nos mal como costumam fazer, sem água, baratas e lixo por tudo o que é sítio, o melhor é o pessoal pensar noutras paragens que até parecem mais económicas e arranjadinhas...
... do Zé Oliveira também pode ser vista aqui.
Oportunamente (isto no Blogger é cada vez mais difícil) adicionaremos o seu blog à rede dos que mais visitamos.
Afinal, e de acordo com o Público, aquela manifestação a que ontem assisti, deveu-se ao facto de o caso ter caído no esquecimento. A culpa foi da mudança de governo, mas é sintomático da atenção que é dada aos problemas do nosso povo.
Mas a propósito de esquecimentos...
Há dias, vi o major valentão a mandar umas bocas por causa de Cavaco Silva não ter apreciado muito, ou pelo menos em termos favoráveis para a coligação, o conjunto de factos que levou à mordaça (própria ou infligida, tudo é possível com o artista) do professor Marcelo.
Mas estou a recordar-me de qualquer coisa lá para cima...
Apito Dourado era o seu nome...
Já teve um desfecho? Ter-me-á passado despercebido?
Ou também foi para o bau dos esquecidos?
quarta-feira, outubro 13, 2004
Passei mesmo agora por uma manifestação das pessoas da Sorefame com a qual tentavam interessar o primeiro ministro ns solução de uma situação bem difícil.
A polícia já estava por todos os lados e já tinha tapado a Calçada da Estrela, barrando a sua passagem para a rua que possibilitava a sua chegada à residência oficial do primeiro ministro. Assim, este pode sempre argumentar que desconhece totalmente este caso.
Como já disse, reconheço que uma empresa que não tem viabilidade não tem que estar a funcionar só para manter o emprego...
... mas esta indisponibilidade para ouvir os que sofrem a situação e para procurar uma solução da parte de quem governa um país é assaz reveladora. E repare-se que estamos perante um caso em que se trata de mão de obra muito qualificada.
Pobre país o nosso que trata tão bem os seus recursos...
Sabem que o Zé Oliveira tem um blog com algumas das suas magníficas ilustrações?
Meus amigos, aquilo merece mesmo ser visto.
E agora, tenho de ir. Os cachopos já estão à espera. Até amanhã... se não for mais cedo.
Recebemos do Sérgio (o da direita), o aviso de que o Expresso tinha publicado na Única um texto sobre o vinho de Ourém.
Seria um bom tema para aqui reproduzirmos.
Infelizmente integra-se no material pago produzido por aquele semanário e este blog é feito em condições de total ausência de custos (exceptuando os do trabalho e da utilização normal do computador). (Estão a ver: mais uma forma de censura?)
O texto é muito interessante e criou-me um certo recordar da água-pé da nossa terra. E múltiplas e transcendentes questões:
Como é?
Já há?
Saiu boa este ano?
Onde?
No Castelo, Zaza insurge-se contra a acção da Quercus relativamente ao novo supermercado:
Acho lamentável que alguém tome uma iniciativa que possa por em causa a construção do novo Intermarché. Lamento profundamente que "alguns" membros da Quercus procurem protagonismo numa situação destas. Tantas vezes viram a cara ao lado a atentados ao ambiente e vão agora criar um caso que apenas visa prejudicar quem quer apostar nesta terra - Ourém. A linha de leito de cheia parece estar bem definida, pelo que a partir dai é possível construir. Se vier a ser dada razão aos proprietários do Intermarché e se este vier a querer ser indemenizado, como vai ser?
Terá a Quercus tantas verbas disponíveis que possam fazer apostas destas?
Este comentário é notável por várias razões, mas uma delas mostra bem o tipo de censura que a nossa sociedade utiliza: terá a Quercus tantas verbas disponíveis...?
Por isso, é legítimo deixar algumas questões:
- E se a linha do leito de cheia não estiver bem definida? Zaza só diz parece...
- E se não vier a ser dada razão aos proprietários do Intermarché?
- E se, mesmo que se lhes seja dada razão, um dia, uma cheia...
Em situações como esta, penso que é preferível uma garantia prévia e todas as acções para a obter deverão ser apoiadas apesar de poderem prejudicar algumas apostas em Ourém.
terça-feira, outubro 12, 2004
Um Barba Ruiva maquiavélico?
Alma, um interessantíssimo blog, deixa-nos o seu comentário onde Santana é apresentado com um ente maquiavélico que promete para, mais tarde, dizer que não o deixaram cumprir.
Será possível?
A ser verdade, mais uma vez me deixei levar pelo seu canto de sereia.
Mas não resisto a postar o texto referido:
O discurso foi um conjunto de promessas, que nunca serão cumpridas, já à espera que o Dr. Sampaio, deite o governo abaixo.
Depois do governo cair, Santana Lopes vai fazer o discurso do coitadinho, argumentando junto da população portuguesa que queria descer os impostos, aumentar as pensões e o Dr. Sampaio não o deixou...
A isto chama-se pré-campanha eleitoral!
Meus amigos,
garanto-vos que aquilo era uma cassete pirata. O discurso do cabeça de gel que lá apareceu nada tem a ver com o que eu queria proferir. Fui censurado. E como eu, muitos mais. Será que pensam que eu não sei que muita gente não publica por desinteresse das editoras? Isso não é uma forma de censura? Porque é que o Mourinho publica? E o Ricardo? É porque escrevem bem? É porque contam coisas de interesse? É porque são científicos? Se calhar é porque vendem, logo o mercado em que toda a nossa sociedade se baseia é uma forma de censura. Tenho provas...
E os salários da função pública... levam um aumentozito de acordo com a inflação deste ano. Mas eles não tiveram aumentos em anos anteriores. E qual é a taxa de inflação? Acham que a taxa de inflação de uma família bem estabelecida é a mesma de um jovem casal com necessidade de adquirir habitação e meio de transporte? Acreditem em mim, as taxas de inflação são diferentes de acordo com quem sente os preços, logo eu devia oferecer aumentos diferentes.
E acham que fui eu quem escreveu aquela enormidade sobre os reformados? Uma convergência com o salário mínimo... mas quem é que consegue viver com o salário mínimo? Não seria preferível cortar nas grandes pensões e distribuir esses montantes pelos mais carenciados?
Como veem, não fui quem fez aquele discurso, quem produziu aquela cassete.
Apontam-me agora o IRS. Mudam os escalões e também as taxas. Penso que é mais positivo do que o que se pensava antes, especialmente se a mudança de taxa for significativa (para baixo). Mas seria muito mais profíquo atrair os não cumpridores ao sistema, talvez com taxas ainda mais baixas de forma a que o nosso país deixasse de ser uma monumental economia paralela.
Foi isto que ouviram, meus amigos? Não, ainda recordo bem aquela passagem sobre pagamentos diferenciados de acordo com o escalão de rendimento: apesar dos abusos e das fugas, vamos utilizar o sistema.
Por isso garanto-vos, aquilo que viram e ouviram era uma verdadeira cassete pirata. Era propaganda eleitoral em tempo de notícia, era a voz de um demagogo.
Não era, com certeza, a comunicação de um primeiro ministro.
segunda-feira, outubro 11, 2004
PSL fala hoje ao país.
Ele sim é a verdadeira Celebridade neste jardim à beira mar pasmado. Ainda não refeito da monumental campanha nos Açores para ajudar o Cruz na sua caminhada contra César, já corre para os meios de comunicação no Continente para repor a verdade acerca da tentativa de domesticação dos media.
Que terá para nos dizer?
Desmentirá a distribuição de benesses pelos boys?
Negará as reformas vergonhosas com o povo a morrer de fome?
Dirá algo sobre o orçamento? Tenho uma certa curiosidade, que tentarei esclarecer, relativamente ao orçamento para Ourém.
Candidatar-se-á a um lugar na Quinta? Concorrentes à sua altura tem lá à farta.
Um poema publicado no Ourém foi integrado no magnífico blog onde a poesia é a forma essencial de expressão.
A composição elaborada é muito bonita e honra-nos. Obrigado, Maria Branco.
E, quando ali estamos, como nos parece longe um mundo cada vez mais pobre em múltiplas dimensões.
domingo, outubro 10, 2004
O Público hoje dá mais alguns elementos sobre o caso Pombal Fala já noticiado no Castelo. Ao que parece terá havido alguma insistência camarária para calar o dito blogger o qual não terá tido todo o cuidado: ele usou o equipamento e tempo de trabalho na empresa que lhe pagava o salário para desancar na Câmara. É um caso muito semelhante ao de Marcelo: usava o tempo de antena na TVI para desancar no governo em cuja actuação aquela empresa tinha eventuais interesses.
No mesmo jornal, Barreto assina uma crónica onde algumas passagens são extremamente lúcidas:
Qualquer empresa privada da imprensa e da televisão tem o direito de contratar e substituir os profissionais, os colunistas e os jornalistas que entenda. Como tem o direito de aspirar a uma posição de isenção ou de ter uma linha política determinada, favorável a um ou outro partido, uma ou outra política, um ou outro grupo económico. E, desde que respeite as leis do trabalho e as obrigações contratuais, tem o direito de despedir quem não escreva, não pense ou não fale de acordo com os seus interesses. Mas também tem, evidentemente, de pagar os custos das suas decisões. Se despede alguém, se censura um comentador, se pretende dar instruções a quem se exprime, se procura fazer favores ao governo ou aos grupos económicos a que pertence, se deseja manipular a inteligência, se tenta moldar o pensamento dos seus colaboradores, se assim age, uma empresa privada não se deve depois admirar com as consequências dos seus gestos.Não são estes os únicos abusos que se podem notar na relação das pessoas com as entidades empregadoras.
Por seu lado, o Governo não tem o direito de tentar controlar a informação, canalizar recados, escolher dependentes para fazer o seu "dirty work", fazer favores aos seus amigos do Capital, enriquecer os seus aliados, nomear sistematicamente os seus tarefeiros de partido, seleccionar subservientes para as empresas em que detém poder de decisão, silenciar homens livres, forçar pessoas independentes a conformarem-se aos seus mais que suspeitos desígnios, calar adversários e asfixiar concorrentes. Nem tem o direito de escolher capitalistas ou seleccionar jornalistas.
Coloco este blog à disposição dos oureenses para denunciarem qualquer caso de abuso bem documentado.
Lembro outros dois casos típicos.
Há anos, numa empresa multinacional, um técnico da área de informática resolveu frequentar um Mestrado, habilitação superior à do líder informático da empresa. É claro que cometeu os seus abusos para assistir a algumas aulas. No final, esses abusos foram aproveitados para fundamentar a carta de despedimento.
Outro caso conhecido é o aproveitamento do produto de trabalho dos elementos com uma situação inferior na escala hierárquica. É muito comum que trabalhos por eles elaborados sejam apresentados aos níveis superiores como sendo da autoria das suas chefias, fazendo esquecer a sua contribuição que terá sido fundamental. Indivíduos em posições de chefia, que nunca tiveram jeito para o quer que fosse, acabam por se apresentar como autores de documentos em autarquias, em empresas públicas ou privadas produzidos por trabalhadores que dependem deles.
Se algum oureense se sentir em alguma destas situações pode enviar-nos uma descrição da mesma para aqui.