A pobreza em Portugal
Em 2001 cerca de 20% da população portuguesa encontrava-se numa situação de risco de pobreza, isto é, dispunha de um rendimento por indivíduo inferior a 3589 € (cerca de 300 € por mês). Portugal, conjuntamente com a Irlanda (21%), Grécia (20%), Espanha e Itália (19%) e Reino Unido (17%), apresenta uma taxa de risco de pobreza superior à média da UE 15, que se situa nos 15%.
A medida aqui usada para determinar a fracção da população que enfrenta um risco de pobreza é a convencionada para os países da União Europeia (UE) e definida como a proporção da população que tem rendimentos inferiores a 60% da mediana da distribuição do rendimento monetário líquido equivalente, em cada país.
Ineficácia na redistribuição
Os valores apresentados são calculados após ter em conta o efeito da actividade redistributiva do Estado, que se estima atenue o risco de pobreza em Portugal em 4 pontos percentuais. De facto, com base no rendimento sem ter em consideração as transferências sociais, estima-se que 24% da população se situaria abaixo da linha depobreza. O efeito destas transferências parece ser mais pronunciado na UE15 do que em Portugal, uma vez que partindo do mesmo valor de 24% antes de transferências se chega a um valor de 15% após ter em conta as transferências sociais.
Um estado de pobreza crónica
Cerca de 3/4 da população que se encontrava em risco de pobreza em 2001, já tinha estado nessa mesma situação em pelo menos 2 dos 3 anos anteriores. Dito de outra forma, 15% da população residente em Portugal em 2001 enfrentava uma situação de risco de pobreza persistente. Em contraste, este risco atinge 9% dapopulação residente no conjunto da UE 15 - cerca de 3/5 da população em risco em 2001.
Da desigualdade de distribuição do rendimento
Portugal observou em 2001 a mais acentuada desigualdade da distribuição do rendimento (37%), medida pelo coeficiente de Gini, quando comparado com os parceiros comunitários. Portugal é seguido pela Espanha e Grécia(33% em ambos) e ainda pelo Reino Unido (31%). A maior equidade, traduzida por este indicador, observa-se na Dinamarca (22%), Áustria, Finlândia e Suécia (24%), estimando-se para a globalidade da UE15 um coeficiente de 28%.
Em 2001 cerca de 20% da população portuguesa encontrava-se numa situação de risco de pobreza, isto é, dispunha de um rendimento por indivíduo inferior a 3589 € (cerca de 300 € por mês). Portugal, conjuntamente com a Irlanda (21%), Grécia (20%), Espanha e Itália (19%) e Reino Unido (17%), apresenta uma taxa de risco de pobreza superior à média da UE 15, que se situa nos 15%.
A medida aqui usada para determinar a fracção da população que enfrenta um risco de pobreza é a convencionada para os países da União Europeia (UE) e definida como a proporção da população que tem rendimentos inferiores a 60% da mediana da distribuição do rendimento monetário líquido equivalente, em cada país.
Ineficácia na redistribuição
Os valores apresentados são calculados após ter em conta o efeito da actividade redistributiva do Estado, que se estima atenue o risco de pobreza em Portugal em 4 pontos percentuais. De facto, com base no rendimento sem ter em consideração as transferências sociais, estima-se que 24% da população se situaria abaixo da linha depobreza. O efeito destas transferências parece ser mais pronunciado na UE15 do que em Portugal, uma vez que partindo do mesmo valor de 24% antes de transferências se chega a um valor de 15% após ter em conta as transferências sociais.
Um estado de pobreza crónica
Cerca de 3/4 da população que se encontrava em risco de pobreza em 2001, já tinha estado nessa mesma situação em pelo menos 2 dos 3 anos anteriores. Dito de outra forma, 15% da população residente em Portugal em 2001 enfrentava uma situação de risco de pobreza persistente. Em contraste, este risco atinge 9% dapopulação residente no conjunto da UE 15 - cerca de 3/5 da população em risco em 2001.
Da desigualdade de distribuição do rendimento
Portugal observou em 2001 a mais acentuada desigualdade da distribuição do rendimento (37%), medida pelo coeficiente de Gini, quando comparado com os parceiros comunitários. Portugal é seguido pela Espanha e Grécia(33% em ambos) e ainda pelo Reino Unido (31%). A maior equidade, traduzida por este indicador, observa-se na Dinamarca (22%), Áustria, Finlândia e Suécia (24%), estimando-se para a globalidade da UE15 um coeficiente de 28%.
(encontra aqui o texto do INE)
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