Depois de quase dois anos à espera, o resultado das obras de requalificação na Avenida D. Nuno Álvares Pereira provocou-me profunda deceção quer do ponto de vista estético quer funcional.
Já não chegava o caráter sombrio e húmido do espaço com edifícios enormes por onde o Sol não consegue furar. Agora, os passeios são uma tristeza com os desenhos em calçada cortados por blocos de cimento em toda a extensão.
A circulação também é algo de desagradável com constantes lombas a convidar os peões a atravessar e com semáforos que, por vezes, demoram tempos infinitos a mudar.
Os oureenses tudo acatam com calma, mas deviam mobilizar-se para pedir contas aos responsáveis pelos milhares de euros que ali foram despejados sem um proveito visível. Mas a certeza é que alguém ganhou com isto e não foi o munícipe.