sábado, dezembro 18, 2004

Uma perspectiva multidimensional do desenvolvimento
Afinal parece que não estamos assim tão mal.
A Economist, através da sua Intelligence Unit, inquiriu cidadãos de 74 países sobre os factores determinantes do bem-estar e concluiu que o lugar geométrico da felicidade se encontra no cruzamento de factores tão diversos como o rendimento (o mais importante, como seria de esperar), a saúde, a liberdade, o desemprego, a vida familiar, o clima, a situação política, a segurança ou a igualdade de sexos.
Utilizando estes critérios, concluiu que o melhor classificado entre 111 países era a Irlanda com um PIB per capita elevado, alta taxa de emprego, estabilidade política e valores tradicionais. Portugal ocuparia o 19º lugar logo atrás do Japão. Surpreendentemente, levamos a melhor sobre a França (25º do ranking), a Alemanha (26º), o Reino Unido (29º), a Áustria (20º), a Bélgica (24º), a Coreia do Sul (30º) e todos os dragões e tigres da Ásia e da Europa de Leste, à excepção de Singapura (11º). A Grécia, nossa eterna rival na luta pela cauda, ficar-se-ia por um honroso 22º lugar.
Se Santana sabe disto com certeza que diz que é resultado da sua excelente e bem coordenada política e ainda vai conseguir descobrir uma série de critérios que podem colocar o país em primeiro lugar antes de 20 de Fevereiro.

sexta-feira, dezembro 17, 2004


Feliz Natal para todos os oureenses e votos que tenham como prenda uma unidade à esquerda que possibilite a realização da grande aspiração de afastamento do poder reaccionário e retrógrado que domina a Câmara.
Para o nosso amigo Santa Cita, para a nossa querida Maria Branco e outros amigos que visitaram este espaço aqui ficam os desejos de um Natal muito feliz de que tudo lhes corra pelo melhor no próximo ano, não esquecendo, naturalmente, a necessária mudança a nível político que nos traga um poder mais humanizado que procure eliminar a podridão e as injustiças e desenvolver o país.
Um Presidente sem descanso
O pobre homem não pára entre almoços, festas e jantares de Natal.
Para cúmulo, hoje como consta da sua agenda, vai ter que gramar o jantar de Natal do PSD.
Eu já não lhe exigia um sentido de Estado.
Mas um sentido de Município seria no mínimo recomendável e convenhamos que, no exercício de funções públicas, manifestar tão exuberantemente as suas preferências partidárias é, pelo menos, de má consciência.


Eis um extracto da agenda:

Dia 16, quinta-feira

11h00 – Reunião com Director Regional de Edifícios e Monumentos Nacionais
15h00 – Atendimento aos munícipes com marcação prévia
19h30 – Convívio de Natal do Agrupamento de Caxarias

Dia 17, sexta-feira

- Serviços camarários encerrados devido à festa de Natal da Autarquia-
09h30 – Conselho de Administração da Fatiparques
11h30 – Entrega de prendas aos filhos dos funcionários da Autarquia
13h00 – Almoço de Natal da Autarquia
18h00 – Festa de Natal do Jardim de Infância do Caneiro
19h00 – Festa de Natal da Escola e Jardim de Infância de Seiça
20h00 – Jantar de Natal do PSD ???

Dia 18, sábado
11h00 – Festa de Natal do Centro Pastoral João Paulo II
17h00 – Festa de Natal da Casa de Criança de Ourém
19h00 – Festa de Natal da PSP de Ourém

Dia 19, domingo

15h00 – Concerto de Natal do Conservatório de Música de Ourém
16h00 – Festa de Natal dos Bombeiros Voluntários de Ourém

Um idiota incorrigível

O Blasfémias publicou um texto em que combate os que sustentam que existe uma relação entre o desenvolvimento e a educação, procurando um novo modelo que não se baseie nos baixos salários. Confundindo o que está em causa com o grau de participação do Estado na Economia afirma que "mesmo que o número de licenciados duplicasse de repente, Portugal não deixaria de ter um modelo de desenvolvimento baseado em salários baixos".

O Castelo fez uma aplicação daquele artigo a Ourém e considera que é idiota procurar instalar um polo universitário na nossa terra.

Estou de acordo que não é por causa de se ter um maior grau de educação que o nível de salários é mais elevado, por isso não apoio teses que afirmam a necessidade de o Estado gastar mais nesta área para tudo melhorar. Mas discordo completamente dos dois artigos.

Em relação ao artigo do Blasfémias, há que dizer que quem critica um modelo de desenvolvimento baseado em baixos salários o faz porque entende que esse modelo de desenvolvimento está completamente esgotado para o nosso país. Já não é possível, uma vez que existe trabalho muito mais qualificado e que recebe salários muito mais baixos em países que, inclusivamente, já se integram na União Europeia. E se quisermos ir um pouco mais longe, basta recordarmos a concorrência que pode ser feita aos produtos desse desenvolvimento pelos países asiáticos em alguns dos quais as condições de trabalho são autêntica escravatura, garantindo uma elevada taxa de mais-valia ao capital. Portanto, Portugal tem de procurar um modelo de desenvolvimento diferente onde a formação contínua, o conhecimento e a informação têm um papel relevante gerando inovação e um valor acrescentado elevado. Por isso faz sentido investir mais na educação e no conhecimento, sem se estar com isso a dizer às pessoas que vão ter salários mais elevados e que tudo o mais fica na mesma, designadamente, os produtos objecto do seu trabalho.

Por outro lado, quando se defende um polo universitário em Ourém, isso nada tem a ver com o que atrás se discutiu, mas sim com os benefícios que podem decorrer de uma melhor interacção entre a escola e a empresa. Portanto, não se está a dizer que as pessoas que vão ser formadas daí a uns anos vão ganhar mais, mas sim que a presença desse tipo de ensino pode ser um catalizador do desenvolvimento no momento. Aveiro, o Minho e Caldas da Rainha ilustram saltos qualitativos que estão relacionados com esta feliz associação a qual nem implica que o contribuinte gaste mais. Trata-se apenas de o ensino superior estar mais descentralizado, mais perto da região e da vida real a qual pode ser palco de investigação e de aplicação de actividades de ponta. Pode ser frequentado pelas pessoas que o fariam se estivesse centralizado ou por outras que nunca lhe teriam acesso dadas as barreiras da distância.

Finalmente, como decorre da discussão que actualmente se faz em torno da processo de Bolonha, mesmo que haja um aumento dos que reforçam a sua formação, isto não significa que o contribuinte gaste mais, pois não é transparente que seja o Estado a financiá-la. Até me parece que este agente económico, reconhecendo, apesar de tudo, que o cidadão do futuro periodicamente volta à universidade, se prepara para reduzir a sua participação em mais de 20% pela passagem de currículos dos cursos de quatro para três anos e de cinco para quatro anos.


quinta-feira, dezembro 16, 2004

Fora com os predadores !!!

O Parlamento Europeu aprova hoje, em Estrasburgo, a proibição da pesca do arrasto ao largo dos arquipélagos da Madeira, Açores e Canárias para proteger os recifes de coral ali existentes.

O relatório, elaborado pelo eurodeputado do PCP Sérgio Ribeiro, apoia a proposta da Comissão Europeia de interditar a pesca de arrasto entre as 100 e as 200 milhas ao largo da Madeira, Açores e Ilhas Canárias devido aos recifes de coral de profundidade, até agora protegidos por leis nacionais de Portugal e Espanha.

Segundo Sérgio Ribeiro, calcula-se que 65 por cento das espécies piscícolas naquelas zonas dependa dos recifes numa determinada fase da sua vida, contribuindo para a conservação de cerca de 300 espécies selvagens.

Os dados científicos disponíveis permitem concluir que a recuperação destes habitats após a sua danificação por artes de arrasto no fundo é impossível ou muito lenta, pelo que é "conveniente proibir a utilização de artes de pesca susceptíveis de causar danos reais aos recifes de coral nas zonas em que estes habitats ainda se encontram num estado de conservação favorável", lê-se no relatório.

Também hoje, o hemiciclo de Estrasburgo votará uma resolução comum dos vários partidos políticos sobre as prioridades da Comissão Europeia para os próximos cinco anos, para os quais o presidente do executivo, Durão Barroso, elegeu a economia, a segurança dos cidadãos e o papel da União no Mundo como principais eixos de actuação.
(in Região de Leiria)

A horrível realidade da libertação
Em A Grande Fauna, bin_tex continua a dar-nos notícias, comentários e análises acerca da agressão ao povo iraquiano. Eis os links para alguns dos últimos artigos:


Ourém em estórias e memórias
Assim falava 1bigonobalcao

Lembro-me de atravessar campos apinhados de salgueiros, amieiros, sabugueiros, alagados a maior parte do tempo. Tinham um solo de textura muito fina, era mesmo lama daquela de dar bons ralhetes salvo se de botins se tratasse.

Na primavera, procurávamos desalmadamente por todos os ninhos que pudéssemos encontrar, gladiávamo-nos com ramos das árvores e silvas, e o que eram cerca de 2 km exponenciavam para imagens de inexploradas e selvagens florestas do nosso imaginário.

Havia também um loureiro, uma árvore magnífica que não teria menos de 60 anos. Apesar de, por vezes, muitos nas suas copas estarmos, continha-me em dizer que aquele era o meu sítio, talvez achassem esquisita a escolha.

Um dia, peguei mesmo em duas moedas de XX réis, penso que datadas 1886, um canivete, e vai de cravá-las num cilindro à medida escavado na casca (diz-se ritidoma, a canela por exemplo; por falar em ritidoma, lembro-me que nessa altura sempre que cortavam eucaliptos e os descascavam ali, a sua casca dava o que chamávamos as calhas, com as quais deslizávamos pelas encostas abaixo, era uma catecolinização total). Esperava que a casca do loureiro envolvesse aquelas moedas, obtendo daí uma ligação eterna por um tesouro partilhado. As moedas acabaram por desaparecer, mas antes do ritidoma as envolver, pois… foi isso mesmo. Quase duas décadas depois deste episódio, passei no local, o tronco assentava na parte vertical de um valado/socalco. Tinha sido cortado, mas nunca deixei de o ver lá!

Por vezes, após longas caminhadas encontrávamos árvores de fruto, figueiras, pereiras e macieiras aparecidas em terras há muito não amanhadas (as barrigas tanto menos, das longas caminhadas). Como as macieiras germinam relativamente bem a partir da semente, é bem provável que tenhamos comido algum fruto com paladar único, pois uma semente possui a sua individualidade. O alargamento de espécies preferidas dá-se pelos artesanais métodos de clonagem por enxertia de ramos de variedades eleitas sobre o cavalo (ramo de suporte do enxerto enraízado) obtido por semente. Já me perdi, mas, se aqui cheguei, talvez seja porque os aromas e sabores, como tantas outras coisa, ficaram bem impressos na memória, verdadeiros affrescos da vida.

quarta-feira, dezembro 15, 2004

O apelo de Andreia

Eu sou a Andreia, tenho 22 anos, sou Educadora de Infância recém formada e moro em Lisboa. Sucede que até há pouco tempo a minha vida decorria normalmente e feliz até que me foi detectada Leucemia que se veio a verificar ser do tipo Mieloide Crónica poderei ficar totalmente curada se receber uma transplantação de medula óssea. Constatamos que tanto os meus pais como irmã não são compatíveis para o efeito como tal procuro um dador. Todos os esclarecimentos podem ser obtidos no site do CEDACE - Centro de Histocompatibilidade do Sul.
O meu nome é Andreia Margarida Morais e Mota. Poderá contactar-nos através do 966886302 ou para aqui. O possível dador não corre qualquer risco ficar-lhe-ia eternamente grata se me puder ajudar! Caso não seja possível, agradeço na mesma a sua atenção e desejo-lhe toda a felicidade que eu gostaria de ter.
Andreia

P.F., não ignorem a mensagem. Ler e reencaminhar não custa nada. Obrigada.

Protecção da Floresta: Acções de Silvicultura preventiva - 2
Por 1bigonobalcao

É fundamental ter uma rede viária estratégica com manutenção permanente (pode mesmo ser aproveitada e melhorada para cicuitos de manutenção). Pode estar ladeada por espécies "resistentes" a incêndios (ardem mais dificilmente e quando ardem rebentam de toiça). Estas plantas podem criar um corredor verde que se pode tornar útil quando transitam carros de bombeiros próximo de chamas.

É fundamental acabar com o regime de monoculturas, a utilização de árvores de folha caduca ou hemi-caduca (carvalhos) cria uma camada de manta morta que dificulta o desenvolvimento de sementes e portanto de biomassa (trabalho natural e por isso rentável a longo prazo), a utilização de espécies como a aroeira ou o medronheiro podem diminuir muito a combustibilidade da zona florestal.

Mas enfim venham os placebos, de qualquer modo a responsabilidade é dos Eng. Florestais que primeiro quiseram tornar este país num acacial, e depois viraram para o eucaliptal. Em todas as discussões sobre estes assuntos é raro verem-se biólogos uma área onde existem mesmo doutoramentos em incêndios.

E pergunto eu quem é que a câmara tem para organizar estas e outras intervenções tanto na área florestal como nos espaços verdes?

Lá se vai o património
De acordo com o Público de hoje, o "Governo vende 65 imóveis do Estado sem ser por hasta pública". E lá se vão alguns magníficos edifícios como por exemplo os do Instituto da Vinha e do Vinho.
São indecentes...
Mas por que é que não venderam os automóveis? Porque não dispensaram os assessores e os seguranças? Porque continuam com as mordomias todas?
Viram aquele almoço lá para os lados de São Pedro do Estoril? A fazerem trabalho partidário com os carros e condutores que deviam servir o Governo?
E se calhar o hotel da declaração de ontem à noite vai ser financiado com mais um edifício...
Uma oposição inconsequente?
No mesmo documento, consta que o PS votou contra o orçamento da Câmara e apresentou um conjunto de alternativas de acção.
Examinando as suas motivações e as suas alternativas, nada descortinamos que não possa ser acolhido pelas forças que dominam. É apenas uma coisa diferente do mesmo...
Será que estou enganado?
Será que o PS tem algo para Ourém e não o fez constar naquela declaração de voto?
Será que o PS está mesmo interessado em ser poder em Ourém ou as coisas como estão servem-lhe perfeitamente?
Protecção da Floresta: Acções de Silvicultura preventiva
A acta da reunião da Câmara de 22 de Novembro apresenta, entre outras, algumas medidas interessantes para apoiar o combate aos incêndios e que, conscientes da maldade protagonizada pelo Zé Rito e relatada no post anterior, desejamos que tenham o melhor sucesso:
  1. Proceder aos trabalhos de limpeza de uma faixa exterior de protecção, de largura mínima não inferior a 100 metros, nos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com áreas florestais;
  2. Limpeza de uma faixa envolvente não inferior a 100 metros, nos casos de ausência da entidade gestora de parques e polígonos industriais e nos aterros sanitários inseridos ou confinantes com áreas florestais;
  3. Limpeza, nos espaços rurais, de uma faixa de largura mínima de 50 metros à volta de habitações, estaleiros, armazéns, oficinas ou outras edificações;
  4. Manter com baixa carga combustível a faixa lateral de terreno confinante com a rede viária, sob sua jurisdição, numa largura não inferior a 10 metros.
  5. Elaboração do Plano de Defesa da Floresta (até Dezembro de 2005)
Será viável concretizar estas acções dada a dispersão do parque habitacional pelo concelho? Esperemos, por outro lado, que as áreas que resultem das acções de limpeza entre habitações e áreas florestais não sejam aproveitadas para novas construções.

terça-feira, dezembro 14, 2004

Eles acusaram o Natureza



Vejam-me este descaro:
Estávamos a fumar, às escondidas, por trás do ginásio.
Ao atirar as beatas fora para junto de um silvado que ali havia aconteceu o inevitável: começou a arder.
Fugimos para a encosta dos moinhos. Sorrateiramente démos a volta e chegámos ao local do crime vindo do lado oposto. Toda a gente com baldes conseguiu apagá-lo.
Alguém nos viu e denunciou-nos. Démos uma desculpa e atribuimos a autoria ao "Natureza" rapaz que vivia na Rua da Castela.
Durante muito tempo estive sempre à espera de ser chamado ao gabinete e prestar contas, que seriam pesadas, ao Dr. Armando.
Esta e outras revelações podem ser encontradas nas magníficas crónicas do Zé Rito, o nosso venerado "Avião".
Afinal andámos a ser enganados...
No fundo, aceitámos a austeridade na esperança de a situação melhorar. A Manuela dizia que andava a fazer a consolidação, Bagão lamentou que o não deixassem fazê-la.
Mas o défice orçamental português, excluindo as receitas extraordinárias, chegará aos cinco por cento em 2004 e 2005. O aviso vem de Vitor Constâncio.
Não podemos deixar de recordar as críticas que o PS lançou no início à política dos seus rivais. E a questão é óbvia: será que nos está a fazer a cama, para trazer algo de semelhante? Será que vêm aí mais mentirosos compulsivos (1 e 2)? Já estou a ver o que isto vai dar. Bolas! É preciso ter muita paciência...

segunda-feira, dezembro 13, 2004

Estará o PS a esquecer-se do social?

Começa a ouvir-se falar em choque tecnológico e sectores prioritários (automóvel, têxteis, calçado, biotecnologia, turismo e moldes).

Eis as principais propostas que deverão ser levadas à discussão na Convenção "novas fronteiras"

1- Criação de um Comité de Política Fiscal, de institutos independentes de controlo, de regras de intervenção pró-ciclica e de uma carta/compromiso de transparência orçamental;

2- Redução de impostos e concessão de ajudas directas aos sectores exportadores, sobretudo PME dos "clusters" automóvel, têxtil, calçado, biotecnologia, turismo e moldes;

3 - promoção de parcerias entre o Estado e as empresas;

4 - Obrigatoriedade do ensino do inglês e da informática desde a primária e criação de cursos especializados e orientados para os sectores dinâmicos;

5 - Apoios à compra de computadores e equipamento informático novo a empresas e particulares;

6 - Majoração de 150 por cento aos encargos em I&D e investimentos na recuperação do ambiente e da paisagem e aos encargos em formação de recursos humanos;

7 - Reposição dos beneficios fiscais para os produtos de longo prazo;

8 - Recuperação das Scuts;

9 - Reestruturação do sector do gás/electricidade;

10 - Não à privatização das Águas de Portugal.

E eis algumas questões:

1 - e as pescas?

2 - e a soberania sobre as águas territoriais?

3 - e os desempregados?

4 - e a ciência?

5 - e os professores? Continuarão a ser carne para canhão em momento de revolta contra a direita?

Parece de gente louca
O Alqueva pode pôr em causa a criação de gado na região.
O artigo é do Público e ilustra bem como é possível ir pouco a pouco destruindo as fontes de riqueza do país. Depois dos subsídios da UE, agora a barragem que não se sabe bem para o que servirá... enquanto, na margem de lá, o gado espanhol se deleita com a água que não podemos poluir.

Voto útil – 2

O voto é útil numa perspectiva de classe ou de aliança de classes.

O voto no PPD/PSD ou no CDS é claramente útil à direita... que durante dois anos deu uma interessante lição de unidade e depois, na sequência da fuga de DB, começou a disparatar.

O voto no PS é sempre uma incógnita porque este partido é capaz do pior (devolução das conquistas de Abril, liberalização dos despedimentos) e do melhor (luta pelas liberdades).

O voto na CDU e no BE é útil à esquerda, ele fará mudar a política, ele poderá levar à unidade que permita uma política correcta para este país e que favoreça os que trabalham em detrimento dos que vivem da especulação, da fraude fiscal e do tráfico ilícito.

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