Estávamos a fumar, às escondidas, por trás do ginásio.
Ao atirar as beatas fora para junto de um silvado que ali havia aconteceu o inevitável: começou a arder.
Fugimos para a encosta dos moinhos. Sorrateiramente démos a volta e chegámos ao local do crime vindo do lado oposto. Toda a gente com baldes conseguiu apagá-lo.
Alguém nos viu e denunciou-nos. Démos uma desculpa e atribuimos a autoria ao "Natureza" rapaz que vivia na Rua da Castela.
Durante muito tempo estive sempre à espera de ser chamado ao gabinete e prestar contas, que seriam pesadas, ao Dr. Armando.
Esta e outras revelações podem ser encontradas nas magníficas crónicas do Zé Rito, o nosso venerado "Avião".
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