sábado, agosto 10, 2019

E que fazer sem gasolina?


Claro que podia ir de trotinete, mas não me atrevo no meio de tantas alimárias. Assim, sem gasolina, não vou deslocar-me para Ourém. Vou ficar por aqui… a ler… a ouvir umas coisas… a contemplar o mar...
E que tenho aqui para ler? Neste aspecto, fui mais cuidadoso, em vez de ir para a bomba rogar pragas aos que estavam à frente ou aos que via a açambarcar, andei à procura de livrinhos. Já que toda a gente fala em leitura de férias, aqui ficam mais algumas sugestões.

Inês Armand - o grande amor de Lenine
Sempre gostei destas calhandrices. Já li um livro sobre a Jenny do Marx, já li «Os amores de Salazar» da Cabrita, já li as palavras da Cynthia sobre o John Lennon, mas a autora desta obra merece-me todo o respeito. Inês foi uma revolucionária a sério, participou muito em todo o processo que levou à revolução de 1917 e foi um grande apoio para Lenine. Depois, o coração teve daquelas coisas imprevisíveis… e o poder oficial quis apagar o seu nome. Está prometido, vou torturar-vos com umas passagens

Monika
Trata-se de uma novela gráfica editada recentemente pelo Público. Já vi algumas imagens, não sei se vou ter paciência, gosto mais da BD clássica, menos séria dos anos 50 e 60.

Uma nova série da Coleção Vampiro
A Coleção Vampiro era do meu tempo. Passou por mim ser ter lido um livro. Preferia os policiais da APR ou da IBIS coisas sem qualidade, conforme se dizia. Agora, decidi reparar esse erro e já tenho aqui alguns livrinhos para me encher os dias. Não sei é se terei paciência.


... tudo isto acompanhado de boa música

sexta-feira, agosto 09, 2019

Por que voa o pardalinho


Por que voa o pardalinho?
Que assim lixa tanta gente
o que ele quer é mais milho
quer enriquecer de repente...

domingo, agosto 04, 2019

Uma sombra na calçada


E pronto…
Estamos de abalada.
Acaba mais um período delicioso com muito Sol e banhocas.
As coisas, entretanto, mudaram muito. Nos primeiros dias era tudo à larga. Agora, as ruas, as praias, os restaurantes estão cheios. Se não abafam de calor, pelo menos abafam de gente ficando insuportáveis. Mas, diabo, eles ficam cá e eu vou embora, ficam a desfrutar o que já não posso desfrutar.
Custa-me sempre largar algo que gosto. E Tavira é sempre uma cidade que me agrada muito…
Com a abalada, termina também este período de convívio com os leitores do Ourém. Amanhã, virá a canção de despedida e depois voltaremos ao antigamente…
Pobre pirata que ainda tinha tanto amor para dar e tanto amor para recordar. Mas fica a sua sombra bem marcada na calçada...

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