domingo, maio 01, 2005

Questões para Sérgio Ribeiro

Amigos oureenses, deixem aqui as questões que gostariam de ver respondidas por Sérgio Ribeiro.

11 comentários:

Anónimo disse...

Dr. Sérgio Ribeiro
De acordo com o recentemente aprovado na AR, é candidato à presidência da Câmara de OUrém, concorrendo contra o actual presidente e o candidato do PS, José Alho. Pode explicitar aqui os cinco tópicos principais da sua acção?

Um oureense

Anónimo disse...

Meu caro oureense (como se a todos fosse)
Não é certo que assim venha a ser pelo que continuo apenas candidato à AM.
De qualquer modo, há muitos anos (décadas!) que defendo um projecto para Ourém por que me bato e baterei sempre. Eleito ou não.
5 tópicos?
- pôr em prática uma concepção geral de poder local com maior (muito maior!) participação dos munícipes;
- contribuir para uma definição do posicionamento do concelho no ordenamento do território;
- encarar o concelho como um todo equilibrado lutando contra assimetrias e desequilíbrios;
- rever e corrigir tecidos urbanos, respeitando história e tradição;
- aproveitar para uma política integrada de desenvolvimento importantes especificidades oureenses: Fátima como polo de atracção turística, os castelos como elo fundamental de uma política regional de turismo histórico e cultural, estímulo à endogeneização das remessas/contas a prazo dos emigrantes.
Já estão 5?
As saudações do
Sérgio Ribeiro

Anónimo disse...

Sérgio
Há dias, em comentário neste blog, o JOCA da Fartaria queixava-se:"e se eles pusessem online a situação em que se encontram os projectos que lhes submetemos seria também uma boa ideia. Não percebo porque razão tenho de estar à espera há quase 6 meses por uma simples aprovação e licença para mudar uns tijolos do curral da mula ... "
O que é que podes fazer na AM para dinamizar a melhoria disto?

LV

Anónimo disse...

Ao "vizinho" da Fartaria, e a todos,
quando eleito na AM tentarei estimular, como o fiz enquanto lá estive, que se usem os locais próprios para se colocarem as questões gerais e particulares da vida autárquica (o tempo do público de todas as AM, e as sessões públicas do executivo), e menos os cafés e locais de convívio em que há o hábito de nos queixarmos do que não nos queixamos nesses locais próprios.
Quanto à informação on-line sobre o estado de processos, poderá ser uma reivindicação a apresentar e uma pressão a fazer nas sessões em que participe.
De qualquer modo, como eleito, apenas penso fazer, e com maior peso, o que faço como não-eleito, ou seja, dizer o que penso, denunciar o que me parece mal, procurar soluções, pressionar o "poder" para que não esqueça que os seus "detentores" estão lá precariamente e porque... foram eleitos para nos representar.

Anónimo disse...

Estando no projecto CDU o PEV, e tendo em conta que concorre com um candidato que tem como bandeira o ambiente, que projectos tem a candidatura para esta área?

Marco JAcinto

Anónimo disse...

Se há área de intervenção em que podemos apresentar intervenção visível, concreta, é na de defesa do ambiente. Eleitos ou não, temos estado, PCP, PEV, CDU, atentos e intervenientes. A questão dos fornos de carvão do Vale da Perra foi uma longa "batalha" em que o facto de termos tido um eleito na AM mostrou a utilidade desse mandato. Duas vezes estivemos na origem de sessões da AM que encheram a sala de "público" interessado e interviente, de uma ida "em massa" ao Governo Civil de Santarém e de outra à AR, que mobilizaram a população e esclareceram outros elitos, e conseguimos, à custa de porfiada acção junto de responsáveis, que ficasse clara a agressão ambiental, tendo obtido total ganho de causa. O ambiente nesta zona do nosso concelho melhorou insofismavelmente com o encerramento da unidade industrial que não cumpria o que lhe era exigido (e que, no concelho a Chamusca - CDU - já cumpre!). A intervenção no Olival do PEV - e na AR - foi outro exemplo. No caso do Intermarché, na AR foi feito um requerimento pela deputada do PCP eleita por Santarém, que consideramos essencial para o esclarecimento da situação e que espera resposta desde Setembro.
Quanto ao futuro, não há promessas a fazer, há apenas que dar continuidade ao acompanhamento das situações e, sempre em contacto com as populações, ir fazendo intervenções cidadãs, nas condições em que estivermos quanto a representação institucional. Com eleito será, certamente, muito mais informada e eficaz.

Anónimo disse...

Habituei-me a vir ver a este destaque as perguntas aos candidatos e, como não vi lá esta do Luís sobre a AM, não lhe respondi. Ainda.
Aí vai:

A Assembleia Municipal é o órgão mais representativo da autarquia. Nele estão os eleitos para serem os acompanhantes e os avalizadores da acção executiva levada a cabo pela Câmara, com os seus vereadores. Essa representatividade é-lhe intrínseca. Mas é real?, é efectiva?, traduz-se em acção de defesa das necessidades da população que os seus membros representam? Afirmo sem hesitar que não. E que é uma das mais graves deficiências do funcionamento da democracia em que vivemos.
Que fazer (como perguntava o “outro”)?
Tal como em 1997, proponho-me, se eleito, agir em duas direcções.
Numa delas, acompanhar, a par e passo, a actividade da vereação, ser crítico e colaborador, isto é, dar o meu contributo para que a vereação esteja ao serviço das populações, tal como entendo esse serviço.
Na outra direcção, não menos relevante, ser intérprete, junto das populações, do que está a ser feito, do que feito foi, do que deverá vir a ser feito. E recolher, sempre que possível, as suas opiniões.
No concreto, voltarei a pugnar
por uma maior participação do chamado “público” nas sessões, mas participação activa, democrática, política, e não sobre casos pessoais que esses devem ir às sessões públicas da vereação;
pela realização de sessões temáticas, em que se ouçam especialistas e sejam confrontados com dúvidas dos membros da AM e do “público”;
pela realização de sessões descentralizadas, não para satisfazer clientelas locais mas para se aproximar e abrir às populações:
pela realização em Agosto de cada ano – por muito sacrifício que isso implique – de sessões sobre os problemas dos emigrantes, com forte estímulo à sua participação também para os ligar à actividade autárquica da terra que deles é.
Já li a opinião, que muito respeito, do Sérgio Faria, com que não concordo embora reconheça toda a justeza nos pressupostos. Mas estes não são imutáveis. Têm de mudar. A sério!

Anónimo disse...

sou freixiandese por favor digame em concreto o que vai fazer pela minha freguesia?

Anónimo disse...

Caro freixiandense,
Há muito que tenho um fraquinho pela Freixianda. Porque há perto de meio século uns olhos freixiandenses me encantaram, por causa do meu grande amigo Diamantino Figueiredo Duarte, por estar tão na periferia, por ter aquele largo que podia ser um dos sítios emblemáticos do concelho, com aquelas feiras das 2ªs. Sei lá... porque foi um verdadeiro desafio ir lá depois do 25 de Abril fazer propagamda pela FEPU (ou pela APU?), e nada do temido ter acontecido, pela escola onde tenho sido tão bem recebido, pelo trabalho da Junta, pelos bombeiros, pelo desporto motorizado, sei lá...
O que faria pela Freixianda, se fosse eleito?
Na Assembleia Municipal, uma das prioridades seriam as acessibilidades e a Freixianda bem precisa de estar mais acessível; procuraria que as sessões descentralizadas fossem, sobretudo, nas freguesias mais distantes da sede do concelho, e para servirem de estímulo à participação, para ouvir, ouvir, ouvir. E iria lá, para ouvir, ouvir, ouvir. Aliás, acho que devem ser as pessoas dos lugares a dizerem o que querem que os eleitos façam e não estes a prometer o que, depois, não cumprem...
Saudações

Anónimo disse...

Dr. Sérgio Ribeiro
Gostaria de lhe colocar uma questão por mera curiosidade..
Porque não candidatar-se à Junta de Freguesia de Atouguia?

Anónimo disse...

Sr. Doutor
Como pessoa bem informada, já deve ter lido as várias questoes postas aos outros candidatos, gostava que se pronuncia sobre os vários assuntos inclusive sobre os pretensos atentados do EDIL ao PDM.
Muito obrigado

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