quinta-feira, maio 05, 2005

Mais questões para os candidatos às eleições autárquicas

Os amigos oureenses responderam ao apelo e as caixas dos candidatos começam a estar cheias de questões. Eu é que já não sei para onde me hei-de virar...
Gostaria de deixar uma ligeira observação ao José Marques e ao Mountolive: eu compreendo que estejam saturados deste poder. Apesar de tudo, eu ainda acredito que David Catarino não é má pessoa. Está no lugra errado com uma prática erradíssima, mas, se calhar, não percebe mais que aquilo, possivelmente, pensa que é mesmo assim, que está a fazer tudo bem. Por isso, não gostaria de o excluir nem de criar condições para ele se excluir. A caixinha para ele responder ficará aberta até ao dia 5 de Outubro. Mesmo que ele seja um info-excluído pode habilitar-se até essa data ou, sei lá, pôr alguém a introduzir as suas respostas.
E vamos às próximas questões:
- Será que o PSD não tem vergonha do que faz na nossa terra, antes tão bonita, há uns trinta anos? (José MArques)
- Será que David Catarino é surdo, mudo, cego? (Mountolive)
E, quanto a mim, uma questão muito importante. De Marco Jacinto. Sobre o ambiente. O Marco já nos habituou a boas intervenções nesta área: lembram-se daquela em que falava no parque linear? A sua questão mais completa foi para José Alho (há uma mais pequenina para o Sérgio, na mesma área). Ela aqui fica:
Duas perguntas, a primeira mais que reatear polémicas é um pedido de esclarecimento:

Pareceu-me que ao referir-se ao 'intermarchégate' disse que aceitaria a obra desde que confinada à zona fora do leito de cheia, e porque já havia sido gasto muito dinheiro dos contribuintes e o aterro estava lá. Em primeiro lugar o que me incomoda mais é a destruição da paisagem que este precedente irreversível vai criar, e se hoje a lei obriga à recuperação de pedreiras e outros locais de extração de inertes, não me pareçe que seja assim tão dificil requalificar aquele aterro tornando-o um cartão de visita para a nossa Ourém.

Gostaria de saber como pessoa ligada ao ambiente, o que pensa sobre a entrega da rede pública de abastecimento de água ao grupo vivendi waters (CGE) sendo Ourém tão rico neste bem precioso para a nossa ecologia, digo fisiologia, porque não o seu a seu dono, como já o fizerem autarcas socialistas em França que romperam com este grupo, recriando as empresas municipais e com menores custos para os contribuintes conseguem o feito de não desorçamentar os lucros desse investimento, melhorando-o ou ampliando-o contínuamente?

Marco Jacinto

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