Será bom ser Presidente da Câmara?
Examino as agendas dos actuais, constato que não querem desistir. Mas vejo uma disponibilidade quase total para a função e, muitas vezes, o surgimento da suspeita por parte do munícipe.
O que terá de bom esta função para que as pessoas a persigam e para que os que lá estão não a queiram largar?
Não me venham com o estar a encher-se, isso pode acontecer esporadicamente, mas não é o que motiva a maioria. Há com certeza a procura de algo ideal...
Eu era daqueles que nunca teria jeito para a função. Detesto funções de representação, detesto participar em assembleias, sou mais pessoa de trabalho em gabinete. Para aí até conseguia definir um programa engraçado para a nossa Ourém, assente em alguns pontos tipo:
- por uma Ourém mais solídária que me levaria a um levantamento sistemático das condições de vida das pessoas do concelho e a procurar uma actuação de acordo com a mesma;
- por uma Ourém digital que me levaria a informatizar tudo que fosse possível em termos de processos burocráticos de forma a facilitar a vida aos que tem necessidade de qualquer actuação;
- por uma Ourém virada para o munícipe em que, contrariamente ao que se passa agora em divisões como as de obras, criaria uma estrutura para apoiar os que têm problemas com processos relativos às mesmas em vez de, por omissão de acção, os atirar para os braços dos consultores que pululam à volta;
- por uma Ourém restaurada em que travaria o processo de destruição da memória da nossa terra, procederia à recuperação e embelezamento de certos espaços, recuperaria o jardim de que fomos espoliados frente ao Central;
- por uma Ourém assente no desenvolvimento sustentável, desenvolvendo uma política de protecção à mancha florestal que rodeia a nossa terra, definindo claramente espaços industriais, comerciais, de lazer;
- por uma Ourém turística procurando aproveitar os três ou quatro polos de interesse em que podemos ter sucesso;
- ...e tinha que arranjar um ou mais tópicos para dizer que quem precisa de atravessar Ourém para ir para outras terras não deveria vir empatar o trânsito e que a actuação da Câmara tem de limitar-se, em áreas como a da construção, à actuação como agente da lei e não como executante.
Enfim, um conjunto de balelas, dirão os meus amigos, em que me dá gosto pensar, que gostaria de apoiar em termos de execução, mas detestaria em termos de discussão...
Examino as agendas dos actuais, constato que não querem desistir. Mas vejo uma disponibilidade quase total para a função e, muitas vezes, o surgimento da suspeita por parte do munícipe.
O que terá de bom esta função para que as pessoas a persigam e para que os que lá estão não a queiram largar?
Não me venham com o estar a encher-se, isso pode acontecer esporadicamente, mas não é o que motiva a maioria. Há com certeza a procura de algo ideal...
Eu era daqueles que nunca teria jeito para a função. Detesto funções de representação, detesto participar em assembleias, sou mais pessoa de trabalho em gabinete. Para aí até conseguia definir um programa engraçado para a nossa Ourém, assente em alguns pontos tipo:
- por uma Ourém mais solídária que me levaria a um levantamento sistemático das condições de vida das pessoas do concelho e a procurar uma actuação de acordo com a mesma;
- por uma Ourém digital que me levaria a informatizar tudo que fosse possível em termos de processos burocráticos de forma a facilitar a vida aos que tem necessidade de qualquer actuação;
- por uma Ourém virada para o munícipe em que, contrariamente ao que se passa agora em divisões como as de obras, criaria uma estrutura para apoiar os que têm problemas com processos relativos às mesmas em vez de, por omissão de acção, os atirar para os braços dos consultores que pululam à volta;
- por uma Ourém restaurada em que travaria o processo de destruição da memória da nossa terra, procederia à recuperação e embelezamento de certos espaços, recuperaria o jardim de que fomos espoliados frente ao Central;
- por uma Ourém assente no desenvolvimento sustentável, desenvolvendo uma política de protecção à mancha florestal que rodeia a nossa terra, definindo claramente espaços industriais, comerciais, de lazer;
- por uma Ourém turística procurando aproveitar os três ou quatro polos de interesse em que podemos ter sucesso;
- ...e tinha que arranjar um ou mais tópicos para dizer que quem precisa de atravessar Ourém para ir para outras terras não deveria vir empatar o trânsito e que a actuação da Câmara tem de limitar-se, em áreas como a da construção, à actuação como agente da lei e não como executante.
Enfim, um conjunto de balelas, dirão os meus amigos, em que me dá gosto pensar, que gostaria de apoiar em termos de execução, mas detestaria em termos de discussão...
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