quarta-feira, maio 04, 2005

Sérgio Ribeiro responde aos oureenses através do blog OUREM

O Sérgio já deu a sua resposta à segunda questão, aquela que tem a ver com um melhor acompanhamento dos processos na autarquia utilizando sistemas de informação, desencadeada através de um comentário do JOCA. Ei-la:

Ao "vizinho" da Fartaria, e a todos,
quando eleito na AM tentarei estimular, como o fiz enquanto lá estive, que se usem os locais próprios para se colocarem as questões gerais e particulares da vida autárquica (o tempo do público de todas as AM, e as sessões públicas do executivo), e menos os cafés e locais de convívio em que há o hábito de nos queixarmos do que não nos queixamos nesses locais próprios.
Quanto à informação on-line sobre o estado de processos, poderá ser uma reivindicação a apresentar e uma pressão a fazer nas sessões em que participe.
De qualquer modo, como eleito, apenas penso fazer, e com maior peso, o que faço como não-eleito, ou seja, dizer o que penso, denunciar o que me parece mal, procurar soluções, pressionar o "poder" para que não esqueça que os seus "detentores" estão lá precariamente e porque... foram eleitos para nos representar.


Eu penso que o Sérgio tem razão ao estimular que certas questões gerais e particulares da vida autárquica sejam apresentadas em locais próprios e ele lista: tempo do público das AM e sessões públicas do executivo.
Mas gostaria de chamar a atenção para um pormenor: tais sessões vivem essencialmente de pessoas relativamente descontraídas e que têm o dom da palavra o qual muitas vezes corresponde a conversa de banha da cobra. Nem todos somos iguais...
Eu julgo que uma autarquia que quer ouvir as pessoas que representa deve abrir canais para além dos listados, porque ao fazê-lo pode estar a dar voz a quem se não consiga exprimir como desejaria em público. As coisas não têm que ser exactamente como têm sido até agora. Um documento que vai à Assembleia Municipal pode ser previamente divulgado e sujeito a discussão através de um instrumento como um blog.
Aliás, e desculpem-me o atrevimento, para quê a Assembleia Municipal nesses moldes se podemos, hoje, discutir tudo e votar sem termos que nos deslocar lá fisicamente? Para quê representantes se podemos exercer directamente a democracia?
Ai a sova que aí vem...

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