sexta-feira, junho 15, 2007

Ingenuidade




E, para completar a última colheita no baú oureense, apreciem esta gravura de um "diploma" conferido pela Sociedade Protectora dos Animais" lá para os anos 30 do século passado.
Encontrei-o um dia que vadiava, abrindo e fechando gavetas, pela casa dos fantasmas.
Os desenhos - gatos, cães, veados,... - pela simplicidade e perfeição são engraçadíssimos. A motivação também: alguém foi declarado sócio efectivo daquela incontornável associação. As letras préviamente impressas eram como que desenhadas...
Há ternura, ingenuidade em tudo o que repousa naquela página.
Um mundo já tão diferente do nosso!

quinta-feira, junho 14, 2007

Será a esperança verde como a ameixa?



Mas as que vedes nesta árvore breve estarão vermelhas. Então, terei a liberdade de as saborear. Logo... a liberdade é vermelha.
Apreciai: árvore (cinquentenária) com ameixas e vista de castelo...
Uma prenda de Alforedo Tanta Fita

Há dias, recebi este poema, oferta do grande inspector Alforedo de Tanta Fita. Dizem que a última coisa a morrer é a esperança. Mas eu confesso que já começo a não acreditar muito que lhe conheça a cor.
De qualquer modo, aqui ficam os agradecimentos ao insigne lagartão... tão proactivo foi na tentativa de cura do nosso desânimo

Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

(Jorge de Sena)

terça-feira, junho 12, 2007

Sei lá se aquele dia existiu



Na casa dos fantasmas, havia um dispositivo para nos lembrar do dia em que estávamos. Não sei se o ritual de actualização era diário...
Sei que era de uma estrutura interessante, pois nos dava toda a liberdade para a geração de dias. A única limitação expressa era a relativa ao número de dias de cada mês que já nem recordo como funcionava em relação a Fevereiro. Mas também essa podia ser ultrapassada pois todo o processo era manual. Imaginem agora com aquele controlo suportado em computador.
Era curiosa esta liberdade temporal quando comparada com as condicionantes políticas do regime, uma espécie de "deixemo-los brincar com o tempo que eu estou aqui para durar...".

segunda-feira, junho 11, 2007

Aquele abraço



Gosto de o ver assim, bem envolvido nas cores e nos objectivos do Juventude.
A temporada será difícil. O decrépito autarca, mais uma vez, mostrará o seu desprezo em relação aos interesses de OUrém, oferecendo um relvado sintético ao CDF e recusando ajuda para alguma deslocação mais onerosa - como fez em relação a Porto Santo.
Mas este lutador não desiste e o Hóquei da nossa terra continuará a contar com ele e com aquele empenho que o faz pôr quase tudo o mais de lado. É a chamada dedicação total.
Em Julho, estarei em OUrém alguns dias. Quero saudá-lo. Sentir aquele abraço que ele quase esteve a trazer-me nos finais de MAio.
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