quinta-feira, junho 14, 2007

Uma prenda de Alforedo Tanta Fita

Há dias, recebi este poema, oferta do grande inspector Alforedo de Tanta Fita. Dizem que a última coisa a morrer é a esperança. Mas eu confesso que já começo a não acreditar muito que lhe conheça a cor.
De qualquer modo, aqui ficam os agradecimentos ao insigne lagartão... tão proactivo foi na tentativa de cura do nosso desânimo

Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

(Jorge de Sena)

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