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segunda-feira, outubro 09, 2006

Acordo e desacordos quando os recursos são escassos

Em tudo o que fazemos há acordos e desacordos amigos.
Vem isto a propósito do nosso post sobre a reunião de autarcas motivada pela nova lei das finanças locais.
Alguns comentários amigos mostraram-me o seu desacordo, mas eu, relendo o que está escrito, hesito...
Sempre tenho adoptado uma posição de que é possível modificar as coisas para o melhor mesmo num contexto em que se preconize uma mudança mais radical da sociedade.
Neste caso concreto, está em causa a utilização do que nos foi retirado pelo Estado em termos do rendimento que era nosso. É óbvio que aceito que os senhores autarcas, democraticamente eleitos e democraticamente transparaentes, têm todo o direito de afectarem os recursos que lhe são confiados ao que melhor entenderem. Isto é devem escolher, prioritizar procurando o melhor para a sua região e sujeitando-se à crítica dos que os elegeram.
Mas não é de todo incorrecto aceitar que a melhor perspectiva de conjunto é aquela que o governo - também democraticamente eleito, democraticamente transparente e democraticamente dialogante (até parece que estou a gozar, mas não...) - em determinado momento possui e que, se de acordo com o mesmo, só é possível atribuir a uma região ou distrito determinada verba, garantido que esteja o funcionamente corrente do órgão autárquico, o melhor que os senhores autarcas têm a fazer é escolher a sua melhor aplicação, mesmo que isso lhes traga perdas eleitorais e sem comprometer o futuro dos que se lhe seguirem. Uma atitude como esta, mais do que acusar sempre o poder central de boicote e insuficiência, o que faz é chamar a atenção para as escolhas em função de recursos que, por definição e realmente, são escassos.
Finalmente, não me sinto a atacar o poder local quando digo que muito do investimento que concretiza é podre (destinado a satisfazer clientelas ou com fins eleitoralistas). Bem pelo contrário, isto é visível no nosso concelho e em muitos outros e a sua denúncia só serve para o reforçar, extirpando-o deste monstro que lhe transforma completamente a natureza...

quarta-feira, setembro 28, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 42
Os votos roubados

Não faltam engenheiros da aritmética eleitoral para ir ajustando as leis aos lugares/resultados eleitorais tradicionais, e estes aos seus interesses. Pesem embora os meios e a propaganda das candidaturas nos resultados eleitorais, a verdade é que acima de todos os históricos, previsões e sondagens, no acto de votar é que se consuma a vontade do eleitor. Quer isto dizer que, à partida, qualquer candidatura pode ganhar, mesmo admitindo o vício da nossa democracia de o cidadão votar com frequência apenas em quem pensa que tem hipótese de ganhar!
Pois bem, num sistema representativo, representar vontades pode ser bem mais útil do que presidenciar interesses. Por isso, a eleição de candidatos da CDU à autarquia de Ourém, constituirá um contributo importante para a nossa terra. São as pessoas, é a autenticidade das propostas, é trabalho desta coligação nas autarquias visto e reconhecido por este país dentro.
Quando falamos por aí destes factos e discutimos as ideias, muitos concordam mas a verdade é que esta verdade não se traduz por vezes em resultados eleitorais. Importa perguntar aos que concordam, porquê? Importa reconhecerem que a representação de mais um eleito PS com D ou sem D, não tem paridade com o trabalho e a mais valia que reconhecidamente se espera de um potencial vereador Luís ou deputado Sérgio - ou os que se lhe seguem!
Mas, porquê falar de votos roubados? - É que é frequente ouvir dizer-se que a candidatura da CDU apenas contribui para roubar votos ao PS. Esta ideia primária assenta no princípio de que os votos, a pressuposta consciência do eleitor, têm dono, que a intervenção política autárquica se resume à chancela do retrato presidencial.
Seguíssemos nós a mesma lógica de boletim, e poderíamos – face ao histórico dos resultados da praça – retribuir que, neste caso, o PS rouba mais votos à CDU do que a CDU ao PS!
Esta ideia é tanto mais rudimentar quanto parte do princípio que a candidatura da CDU não vale por si e que, portanto, se ela não existisse os seus votos seriam somados ao PS. Pois senhores da aritmética, não pensem assim, os votos da CDU são de gente que não pensa como vós, o que não quer dizer que não se possam somar aos vossos para tirar Ourém das mãos tentaculares das famílias senhoriais que sob a sigla do PSD têm tomado conta da nossa terra.
Os que concordam connosco mas que ainda não decidiram votar em nós, têm que reconhecer que Luís Vieira valerá mais, que mais ou menos um vereador dos outros que se esperam! Que Sérgio Ribeiro terá mais voz que não sei quantos “acenadores”.
E se formos mais!? - Melhor! Melhor! Melhor!
E é facto aceite e assente que, por estes lados, querer ser eleito não significa estar à espera de um lugar!
CDU-Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Luís Vieira no executivo camarário
Por uma vereação em que haja oposição!

sexta-feira, setembro 23, 2005

Compromissos eleitorais da CDU

...Este é um programa de linhas de compromisso com os habitantes e naturais do concelho de Ourém, aberto, para se ir melhorando nos contactos que temos promovido e vamos promovendo e para ser realizado com a participação das populações.

Objectivos gerais da candidatura:
- devolver aos oureenses de todo o concelho tudo o que ainda for recuperável do que os sem-amor à nossa terra lhes destruiram,
- combater a corrupção, o clientelismo, o favorecimento e não pactuar com a especulação.
- promover o desenvolvimento cultural,
- apoiar a actividade dos agentes económicos, na perspectiva do desenvolvimento do concelho, através da maior eficiência dos serviços da Câmara, pela digitalização de processos em todas as áreas e promoção da maior visibilidade para essa actividade.

Objectivos específicos
Serviços da Câmara
- rever os objectivos de médio e longo prazo.
- valorizar a acção de todo o pessoal.
- proceder à “reengenharia” de processos nos serviços da autarquia, articulando-a com a mesma acção relativamente às juntas de freguesia,
- criar guias (pessoas) para o acesso aos serviços da autarquia.
- desburocratizar e articular com outros sectores, procurando que, num único contacto, o munícipe consiga uma decisão para os seus pedidos, acabando com a arbitrariedade nas decisões, e esperas de semanas e meses,
- proceder à articulação das nossas freguesias com a câmara municipal em termos de sistemas de informação e comunicação,
- rever e, se necessário, denunciar todos os contratos em vigor,
- auditar as contas da autarquia.

Património
- desenvolver uma vertente que se poderá denominar Nossa Ourém, que integrará a realização de exposições permanentes sobre figuras da nossa terra (como, a título apenas de exemplo, Acácio de Paiva, Afonso Gaio, dr. Alves, Artur de Oliveira Santos, Bernardino, “Néné”, dr. Preto, “Toná”) e que poderá sujeitar-se a um padrão do tipo restauração da sua habitação (quando esta ainda existir), recolha de utensílios de trabalho, textos e fotografias que se lhes refira e sua disponibilização com condições de dignidade e que honrem Ourém,
- realizar a classificação por todo o concelho de edifícios de interesse municipal com o objectivo de os proteger e de garantir a sua preservação em moldes que satisfaçam quem os contemple e que dignifiquem Ourém.

Cultura
- definir uma política de apoio a obras de autores naturais ou residentes no concelho não consagrados,
- criar e/ou melhorar a rede de bibliotecas do concelho e pô-la ao serviço dos oureenses,
- contribuir para desenvolver o amor à língua e à terra onde nascemos, pela prática,
- contribuir para melhorar a literacia em múltiplas áreas científicas, promovendo a participação de estudantes em actividades fora da escola,
- contribuir para desenvolver uma cultura matemática positiva e promover o sucesso escolar na disciplina,
- criar condições para a deslocação de grupos de oureenses para assistir a espectáculos de teatro, ópera, bailado e música clássica.

Jovens
- acompanhar os estudos dos jovens oureenses e promover actividades para ligação à vida social real (engenharia, estatística, economia, antropologia...), criando condições para a utilização local de aptidões adquiridas pelos jovens,
- promover estágios,
- criar uma versão do UNIVA em linha,
- definir uma política de atribuição de bolsas de estudo.

Quotidiano dos Munícipes e da vida em sociedade
- promover a habitabilidade das aldeias do concelho,
- proteger o peão, como pela garantia da existência de passeios para peões com largura mínima de um metro de cada lado da estrada em todas as ruas das localidades do concelho e modificando as condições de circulação rodoviária de forma a diminuir a velocidade de circulação no interior das localidades ou a garantir alternativas,
- promover acções junto das autoridades, que levem a que a atitude dos agentes de segurança se torne mais pedagógica e menos repressiva,
- promover acessibilidades (de todo o tipo) para deficientes,
- aproveitar estrategicamente a obrigação de limpeza florestal até cem metros do perímetro urbano das localidades, articulando-a com o desenho de um conjunto de vias que interligue as localidades do concelho por forma a permitir que se passe pelas mesmas sem perturbar a vida dos seus habitantes.
- criar um anel de asfalto em torno das localidades a partir do qual sai a estrada para as localidades adjacentes - que poderá ser a actual - e onde existirão pontos de entrada conducentes a parques de estacionamento,
- no centro das localidades, substituir o asfalto pela calçada, permitir esplanadas, plantar árvores frondosas, criar jardins e possibilitar às pessoas mais lugares de convívio e capacidade para desfrutar o lugar onde vivem,
- criar o Observatório Social do concelho de Ourém que dará uma constante atenção à pobreza, ao desemprego, aos problemas da terceira idade, às questões dos jovens, à exclusão, à marginalidade,
- apoiar o associativismo, de acordo com regras claras e universais,
- recolher, tratar e proteger os animais abandonados

Saúde
- actuar de acordo com o princípio de que os serviços se produzam no momento em que são necessários e o mais perto possível do local onde se manifesta a necessidade, com padrão de qualidade elevado e tendencialmente gratuitos para o munícipe,
- criar um sistema de controlo para a produção de serviços de saúde baseado num inquérito regular a um painel largo de utilizadores do sistema de saúde do concelho em ordem a conhecer tempos de espera, integralidade do sistema, necessidade de deslocação, qualidade do serviço prestado e satisfação sentida,
- criar o portal de saúde para o concelho que inclua informação sobre todos os agentes existentes, as condições de acesso aos mesmos e um sistema de marcações de consulta em linha (e pelo telefone) que evite longas esperas,
- estudar um sistema convidativo para a fixação de mais e melhores médicos e outros profissionais da saúde no concelho quer a nível público quer privado e
- promover a figura do médico ao domicílio e da consulta à freguesia em termos rotativos (a especialidade x, hoje, em Seiça, amanhã, na Freixianda);

Apoio aos agentes económicos produtores (pequeno e médio empresário)
- admitir a estrutura de portal como meio de divulgação e interacção com potenciais clientes de todos os produtos do concelho, facilitando a sua reprodução
- criar o Portal do Móvel e pô-lo ao serviço do pequeno e médio industrial
- criar o Portal do “vinho medieval”, em colaboração com a Vitourém e colocá-lo ao serviço dos produtores
- desenvolver um Portal Turístico de Ourém e pô-lo ao serviço dos agentes económicos,
- criar um centro de desenvolvimento de soluções informáticas para apoiar o pequeno e médio empresário e
- apoiar a comunicação social local

Agricultura e Floresta
Ø contribuir para menor incremento da biomassa no substracto arbustivo e rearborizar com espécies adaptadas às condições do nosso concelho,
- desmatar áreas municipais e baldios, e transformar a biomassa que se remove em materiais reutilizáveis.
- manter uma rede estratégica de vias transitáveis nas áreas florestais e incentivar os proprietários das zonas adjacentes a contribuírem para criar corredores verdes a ladear estradas, estimular a utilização de espécies mais resistentes ao fogo, menos carburantes (como a aroeira),
- criar percursos de lazer e manutenção, o que, valorizando-as socialmente, reforça a protecção,
- criar brigadas de apoio ao desenvolvimento da produção agrícola e à protecção florestal, para aproveitarem a riqueza que se perde anualmente, criarem riqueza agrícola e apoiar a limpeza das matas,
- implementar imediatamente a limpeza florestal em torno do perímetro urbano (e redesenhar as condições de circulação possíveis daí decorrentes).

Turismo
- tomar medidas para se retomar o estudo do desenvolvimento da utilização do Agroal, que passa pela manutenção do ambiente natural envolvente, a preservação com um padrão de qualidade mais elevado do que o actual das habitações que rodeiam a nascente, a instalação de balneários confortáveis e o apoio a projectos que a iniciativa privada venha a submeter em matéria de hotelaria de qualidade,
- melhorar permanentemente os acessos aos Castelos e estimular a realização periódica de actividades culturais, nomeadamente de reprodução de cenas histórico-medievais ou integradas em outro tipo de comemorações de que é exemplo a quadra pascal,
- no respeito pelo fenómeno Fátima, pela religião e pelo culto, apoiar o desenvolvimento, a partir do mesmo, de uma espiritualidade inteligente ligando o “turismo religioso” ao turismo histórico-patrimonial,
- desenvolver um sistema de reservas em hotelaria, pousadas e turismo de habitação,
- acompanhar projecto como o do campo de golfe de Caxarias, os seus impactos ambientais e sociais, e colaborar em projectos que se traduzem no incremento turístico, na criação de emprego e na divulgação de Ourém, mas também das consequências decorrentes do mesmo para o ambiente e aquíferos.

PDM, IC9 e outras acções (por último mas não como últimas linhas programáticas, até por serem de grande importância infraestruturais)
- participar (e promover a participação das populações) na necessária revisão do PDM existente e modificá-lo a partir de sugestões de todos os munícipes e das que decorrem deste programa,
- empenhar-se activamente na sempre adiada construção do indispensável IC9,
- definir zonas e imoveis de interesse municipal e protegê-los de agressões urbanísticas em qualquer quadro regulamentar.

Iniciativas da Campanha
- Continuação de elaboração e divulgação dos comunicados CDUporOURÉM, os oureenses precisam de mudança/Ourém precisa de mudança no poder autárquico, que vão (a 17 de Setembro) no nº 40, e que representam um repositório de temas sobre o concelho que se oferece à reflexão e ao debate.
- Tertúlias do Central (e outras): diariamente ou quase, o candidato pela CDU a Presidente da Câmara e outros candidatos estarão neste histórico café para, descontraidamente, dar a conhecer aos amigos oureenses o nosso programa e projectos e eventualmente corrigi-los e melhorá-lo.
- Esta iniciativa será estendida a outros cafés, locais de convívio e localidades.
- Visitas Guiadas: percorrer a Ourém que adorávamos e dar a conhecer as nossas razões aos que lá habitam agora, procurando juntar forças para impedir a destruição do que ainda resta...
- Além de várias iniciativas pontuais de contacto e informação com as populações, de forma descentralizada e por iniciativa dos candidatos locais, uma grande iniciativa central, com um almoço, convívio e animação por artistas nossos amigos (em princípio no dia 2 de Outubro, embora ainda em organização para compatibilizar disponibilidades)

quinta-feira, setembro 22, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 41
Desporto e autarquia

Directamente ligado ao associativismo (ver comunicado anterior) está a prática de desporto. Porque os homens e as mulheres se associam para praticarem desporto.

Aliás, uma das maiores virtudes do desporto é a de, juntamente com a contribuição para a saúde física (no sentido estrito) e mental – mens sana in corpore sano –, ser a prática de desporto uma evidência e uma manifestação do sentido gregário do ser humano. Quais as modalidades desportivas que se podem praticar sem parceiro, companheiro ou adversário (no sentido nobre da palavra e não, nunca!, no de “aquele que é preciso vencer” ou de “inimigo a abater”)?

A autarquia tem, por isso, enquanto responsável pela organização do quotidiano dos habitantes do município ou da freguesia, que prestar particular atenção às condições de associação e de prática de desporto, a começar pelos meios, infraestruturas, acessibilidades.
A CDUporOURÉM tem em devida ponderação essas preocupações e tem projectos para esta área. Projectos que estimulem, sobretudo, o associativismo e a prática de desporto, a formação, o aspecto educativo, formativo, complementar da escola, das associações e das actividades desportivas. Também, mas não principalmente, a representação e a competição.

Não promete, a CDUporOURÉM, que os seus eleitos irão criar um pavilhão onde haja votos para ganhar, ou um subsídio mais chorudo onde votos para ganhar haja. Assim como não ameaça fazer implodir qualquer instalação já criada dentro desse espírito eleitoralista. Mas compromete-se a que os seus eleitos tudo farão para tornar mais e melhor acessíveis as instalações existentes, a não terminar o seu mandato sem que tenham contribuído decisivamente para que haja um pavilhão decente na cidade de Ourém (que não nos envergonhe), a que o regulamento da atribuição de apoios às associações e clubes tenha por base o número e a formação (também cívica) dos associados e dos praticantes

CDU-Ourém



Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Luís Vieira no executivo camarário
Por uma vereação em que haja oposição!

segunda-feira, setembro 19, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 40
Associativismo – o caso de Seiça


O Homem é um ser gregário. Desde sempre se associou para resolver as dificuldades que se foram deparando ao longo da sua existência. Pode afirmar-se que as fórmulas de hoje vêm do advento da Revolução Industrial e do incremento do Liberalismo.

Em Portugal por meados do séc. XIX Mutualismo, Cooperativismo, Associações de Classe, Cooperativas, Bombeiros, Bandas Filarmónicas e de Instrução e Recreio ilustram a importância do associativismo que, dadas as dificuldades existentes, era tal que: “Em 1856-1857, o que valeu aos portugueses para não serem dizimados pela febre amarela foram as 85 Mutualidades Autónomas de Assistência Social, que haviam de crescer para 586 até 1903.”, segundo Edgar Rodrigues, www.galeon.hispavista.com.

Daqui se infere que associação é um conjunto de pessoas que se juntam de forma duradoura e organizada para conseguirem em comum um determinado objectivo.

Hoje, que estamos na chamada “sociedade da informação e do conhecimento”, resultante do grande avanço tecnológico, mantém-se a necessidade de nos associarmos, dada a globalização a todos os níveis. Só existe uma restrição à livre associação: “associações que tenham por finalidade o derrubamento das instituições democráticas ou a apologia do ódio ou da violência.”

Na verdade, e apesar de Portugal ser um dos países da Europa com pior percentagem de associações e associados, temos verificado o aumento do número de associações. Também se tem verificado um maior leque de interesses e objectivos para a constituição de associações dos mais variados tipos.

Na freguesia de Seiça, pode afirmar-se que tem acompanhado a evolução do país. Antes de 25 de Abril de 74, um grupo de rapazes que pretendiam “jogar à bola” com regularidade, incentivados por António dos Santos Gaspar, criou um “grupo desportivo” e, no final de 1974, formou-se o Grupo Desportivo e Cultural de Seiça. Na área cultural, recreativa e desportiva constituíram-se, entretanto, outras associações: Centro Cultural e Recreativo de Peras Ruivas, Associação Recreativa e Cultural das Fontainhas. No que respeita a melhoramentos e desenvolvimento criou-se a ADIRE – Associação Dinamizadora Regional, na Lameirinha, e na assistência social o Centro Social da Paróquia. Em outras áreas também há associativismo: empresários na ACISO-Associação do Comércio, Indústria e Serviços do Concelho de Ourém; produtores na Adega Cooperativa de Ourém; defesa e conservação da natureza na Quercus – Núcleo de Ourém; protecção civil e socorro na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ourém, caçadores na respectiva associação; trabalhadores, nas várias associações sindicais, etc. Em casos muito concretos, como na construção da ETAR de Seiça, conjugaram-se esforços para se fazer ouvir a voz.

Haverá espaço para mais associações na freguesia de Seiça? A defesa e salvaguarda da Ribeira de Seiça (que pode ser um tesouro, desde que devidamente tratada) justifica ou não a conjugação de esforços dos seicenses, mormente os proprietários do território envolvente?, e os pinhais, e a imprescindível preservação e defesa deste importante património, justificam ou não associação de proprietários?

É o desafio que fica, tendo como lema “a união faz a força”…
Estamos cá para dar uma ajuda…

CDU-Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Luís Vieira no executivo camarário
Por uma vereação em que haja oposição!

quinta-feira, setembro 08, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 39

Recolher, tratar e proteger os animais abandonados

É preciso tornar Ourém uma cidade mais civilizada.
Ainda há poucos dias, uma reportagem no Notícias de Ourém dava conhecimento acerca das péssimas condições de funcionamento do canil da nossa terra.
No mesmo artigo, o autarca responsável manifestava total insensibilidade ao problema como se a vida animal nada tivesse a ver com a prática da autarquia. Há que modificar esta mentalidade e este estado de coisas.
A CDU preconiza a definição de uma política municipal de protecção dos animais que pode passar pela criação de um Sistema Municipal de Acolhimento e Protecção com tarefas de recolha, tratamento, recuperação e encaminhamento para adopção de animais abandonados e de animais errantes.
Tal sistema deveria incluir um serviço médico veterinário com capacidade para a prestação de serviços aos animais adoptados pelos munícipes em condições de qualidade elevada e baixo custo quer tenham ou não passado previamente pelo Sistema de Acolhimento.
Finalmente, preconiza-se a criação de um serviço anti-crueldade com um papel preventivo e punitivo relativamente a actos de crueldade praticados no concelho relativamente a animais.
Os eleitos pela CDU, onde quer que estejam, comprometem-se a defender uma política de protecção e anti-crueldade relativamente aos animais.

CDU-Ourém



Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Luís Vieira no executivo camarário
Por uma vereação em que haja oposição!

quarta-feira, setembro 07, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 38

Desenvolver uma cultura matemática positiva e promover o sucesso escolar na disciplina

Diversos estudos mostram que o nível de literacia matemática dos alunos portugueses é muito baixo. O estudo internacional PISA situa um terço dos nossos estudantes no nível igual ou inferior a 1, na escala 1 a 6. Os resultados das provas de aferição não traçam uma perspectiva mais animadora. Estes resultados, e outros que se vão obtendo no quotidiano escolar, tornam consensual que existe uma problemática em torno do (in)sucesso na disciplina de Matemática. Se se alargar o objecto de análise, verifica-se que a presença da matemática na sociedade é débil e, não poucas vezes, distorcida por falsos padrões que têm produzido uma imagem negativa desta ciência. Estas opiniões, partilhadas por uma grande parte da comunidade, parecem fazer aceitar o insucesso desta disciplina como algo natural, como uma realidade com a qual temos que aprender a viver. Não se nega que o insucesso em Matemática tem sido encarado, aos mais diversos níveis, como um ícone importante, no entanto, isso tem-se mostrado insuficiente. É necessário torná-lo num assunto URGENTE!
É URGENTE que a sociedade tenha uma visão cabal do papel que a matemática desempenhou e tem desempenhado no desenvolvimento da humanidade!
É URGENTE que toda a comunidade se envolva na construção de uma imagem mais positiva da matemática!
É URGENTE que as autarquias deixem de encarar o problema do sucesso escolar como uma realidade exclusiva da escola!
É URGENTE que as autarquias apoiem iniciativas para o desenvolvimento de uma cultura científica sustentável!
Por isso, a CDU-Ourém apoia as mais diversas acções que:
 contribuam para construir uma visão ampla da actividade matemática e científica, por exemplo, proporcionando à comunidade um espaço de discussão de temas ligados à matemática e à ciência (convidando matemáticos, cientistas, investigadores, “praticantes de ciência”);
 apoiem a promoção do sucesso escolar, particularmente na organização, em colaboração com escolas e outros organismos, de visitas a locais que mostrem a “Ciência Viva” (Visionarium, Pavilhão do Conhecimento, Museu da Ciência, laboratórios ou outro tipo de exposições e locais onde se “faça ciência”);
 promovam o aspecto lúdico da matemática, nomeadamente na organização (com escolas e outros organismos) de concursos e jogos que estimulem o raciocínio matemático, desfiles de Carnaval, exposições, peddy ou rally paper;
 divulguem a ocorrência (e apoiem a participação) de acontecimentos de carácter científico (regionais, nacionais ou internacionais), servindo-se, por exemplo, de um portal na internet dedicado à divulgação científica.
Pretende-se, desta forma, combater a visão, comummente instalada, de uma matemática afastada da realidade, que tanto contradiz o seu percurso histórico! Desejamos salientar o papel da matemática como base de produção dos mais diversos meios tecnológicos, como motor de outras ciências, como instrumento imprescindível ao desenvolvimento económico e social!
Queremos caminhar no sentido do sucesso da disciplina de Matemática. Ansiamos criar condições para que os jovens do nosso concelho possam desenvolver competências úteis e eficazes ao seu crescimento pessoal e à sua inserção
social.
CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Mas não só: uma vereação em que haja oposição!



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 37

Temos equipa!

No começo da caminhada que agora se sabe ser até ao próximo dia 9 de Outubro, uma observação num blog fez-nos – aos que estavam nos primeiros passos – pensar ou repensar.
Dizia esse comentador, ou teria sido mais que um?, que sim senhor, a CDU tem “um trunfo”, tem um nome, tem um homem com experiência, provas dadas, algum prestígio, credibilidade. (Com trabalho feito, honesto, competente, dizemos nós!) Mas, acrescentava o comentador, para estas coisas é preciso uma equipa. Quando se elege, por exemplo, um cabeça de lista para a Câmara, com ele vão mais dois ou três vereadores, e pode ser merecedor de crédito o tal cabeça de lista mas já nenhum crédito merecerem os dois ou três que inevitavelmente o acompanharão.
Não caiu em saco roto a observação, até porque era preocupação antiga. Não por não haver gente, nesse arranque, que nos parecesse capaz de formar equipa credível. Mas o problema da credibilidade não se esgota no que sabemos serem as qualidades de quem conhecemos. Essas qualidades têm de ser conhecidas, dadas a conhecer, levar outros a reconhecê-las.
Entretanto, passaram meses. Na CDUporOURÉM, recoloca-se a questão da equipa. Temos equipa!, melhor: temos equipas para ganhar!
Uns apareceram, outros foram descobertos, alguns revelaram-se. Sem barulho, aos poucos, com trabalho, com ideias, com propostas. E deixámos, para o exterior da CDUporOURÉM, de ser apenas um nome. Somos um grupo de gente com amor a Ourém que observa, que questiona, que propõe, que escreve. Que vai aparecendo, dando a cara. Mostrando que, se tivesse as responsabilidades de representação da população que o voto dá, saberia que fazer com essas responsabilidades, e que faria bem diferente e bem melhor do que tem sido feito.
E “ainda a procissão vai no adro”, ou seja, ainda não passa de uma amostra porque há muitos de nós que ainda estão com alguma dificuldade em aparecer. Não está nas nossas características a exposição pública. Mas, sabemos!, algumas revelações aparecerão e muitas mais apareceriam se tivéssemos as tais responsabilidades a que nos candidatamos para servir o concelho de Ourém e os oureenses.
Sem qualquer menosprezo por todos os que foram nossos candidatos em eleições anteriores – FEPU, APU – e hoje não estão nas nossas listas, alguma coisa mudou, as condições são outras. Temos equipa!, melhor: temos equipas para ganhar!
Assim tenhamos os votos. Mas essa é outra – embora a mesma e velha – questão.
A que não fugiremos.
Com a CDU no poder autárquico, tudo será diferente!
CDU - Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Mas não só: uma vereação em que haja oposição!

sexta-feira, agosto 26, 2005

Os amigos de longa data



Não duvido que aqueles que já partiram, lá de cima, estarão a dizer: força, Luís!
O Zé Manel, o Vitor Guerra, o Jó Rodrigues, o Luís Nuno, o Félix... Sim, não tenho dúvidas que me apoiam neste esforço para manter a nossa Ourém. Mas...
... e os outros?... os que estão mais presos à efemeridade material?...
Continuarão a ser amigos obviamente. Quer votem Alho, Catarino, Sandra ou Luís.
Talvez não volte a falar nisto, talvez nem lhes peça o voto. Que actuem de acordo com a consciência.
Alguns pensarão:” mas por que é que este maluco se meteu nisto? Que hei-de fazer?”
Se chegarem a esta questão, lembrem-se da nossa Ourém, do Largo de Castela, do king no Avenida, do parque atrás da Câmara, das bilharadas no Central e no Avenida, dos bailaricos, da tromba do Kansas toda queimada, do nosso colégio, da escola do Roque, da Feira Nova, e questionem-se se, uma vez na vida, isso não merece fazer correr o risco de um voto diferente...

quinta-feira, agosto 25, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 36
Pelouros não são poleiros

Quando se analisam as competências do elenco camarário a primeira constatação é a flagrante concentração de poder. A segunda, e considerando que em democracia qualquer cidadão em condições de se fazer eleger para um órgão autárquico poderia desempenhar estas tarefas independentemente das suas condições/habilitações para o fazer, é a da multiplicidade e disparidade de competências atribuídas a cada indivíduo, as quais, em condições normais e democráticas, exigiriam bem mais meios técnicos e humanos para serem eficazmente conduzidas. O que se pode facilmente depreender da inércia e inépcia destes senhores, bem patente no seu desempenho, é ainda agravado pelo multiplicidade e disparidade de competências que acumulam dificilmente levadas a cabo por um único indivíduo, nem que estivesse munido das várias ferramentas técnicas para o fazer (o que está longe de ser a verdade), ou estivesse acompanhado nessas competências de forma descentralizada por equipas que as tivessem e os auxiliassem (o que infelizmente não acontece).
Não se hesita em considerar estes pelouros como uma acumulação de incompetência, bem patente na displicência e irresponsabilidade com que grande parte dessas áreas tem sido gerida.
E juntando a tudo isto, lembra-se que acumulam ainda funções nos conselhos de administração das empresas municipais que ao longo do tempo foram criando. Não se conhecesse a triste realidade deste concelho e teriam de ser considerados verdadeiros “fora-de-série”, sobredotados. Infelizmente, no nosso concelho o enraizado clientelismo tem neste elenco o espelho da autárcica incubadora que o alimenta.
A CDU bater-se-á por uma descentralização/distribuição das competências pautando pela sua atribuição àqueles cujas qualidades assentarem melhor para o exercício competente e responsável das tarefas que lhes forem incumbidos.
A causa pública pauta-se por isso mesmo, esta autarquia é escandalosamente dominada por interesses alheios aos munícipes e conceitos de desenvolvimento obscurantistas que, ou servem sectores largamente minoritários na sociedade civil e por isso a ela contrários, ou assentam na mais despudorada ignorância.
Com a CDU no poder autárquico, será diferente!

CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

quinta-feira, agosto 18, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 35
Os direitos de TODOS os cidadãos - os cidadãos com deficiência

Os cidadãos com deficiência são… cidadãos!
A sociedade tal como se organiza deveria ter em consideração particular os direitos desses cidadãos. Nomeadamente no que se refere às acessibilidades.
Mas tal não acontece. Porque os critérios que levam às tomadas de decisão obedecem a outras prioridades que não os direitos dos cidadãos, porque o mercado, a produtividade, a competitividade comandam.
O poder local, autárquico, como aquela parcela do poder que mais próxima está dos problemas e das dificuldades dos cidadãos, deveria, por um lado, no que respeita às suas competências e actividades ter em atenção pequenos pormenores que são cruciais na vida dos cidadãos com deficiência e, por outro lado, ser uma forma de pressão para que outros poderes não esqueçam esses cidadãos e os seus direitos.
Em coerência com a sua postura face à deficiência e aos portadores de deficiência, Sérgio Ribeiro, quando esteve na AM, batalhou pelo arranjo dos passeios para que as cadeiras de rodas pudesses circular, e algo se conseguiu, e, enquanto esteve na Parlamento Europeu, durante mais de uma década, foi um dos temas que tratou frequentemente, com alguns resultados.
Com todos os outros candidatos da CDU, particularmente os que o são a funções executivas, irá continuar essa luta, com uma atenção imediata e especial aos acessos ao edifício do Tribunal que, nesse aspecto, nos envergonha.
E como a CDU não é uma força política que apenas critica negativamente, saúda-se o esforço da Junta de Freguesia da Atouguia no que respeita a esta questão, ao instalar um ascensor exterior.
Não prometemos nada, comprometemo-nos!

CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

segunda-feira, agosto 15, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 34
Restaurar a cidade de Ourém

Ao longo dos últimos anos, por todo o concelho, assistimos a enormes agressões à cultura e identidade da população local através de uma política sistemática de destruição urbana e betonização a que se chamou pomposamente desenvolvimento.

Está por fazer o levantamento de todo esse conjunto de práticas, e é necessária a sua travagem imediata e a recuperação do que for possível.

A CDU defende que, por todas as localidades do nosso concelho, se proceda a esse levantamento e que o próximo mandato seja marcado pela Restauração da cidade de Ourém que, emblematicamente, podemos exemplificar com o jardim frente ao Central, mas que terá, com certeza, muitas outras possíveis concretizações por todo o concelho.

Restaurar a cidade de Ourém é devolver aos oureenses de todo o concelho tudo o que os sem-amor à nossa terra lhes destruiram e ainda for recuperável.

Os eleitos pela CDU bater-se-ão nos locais em que se encontrem pela identificação de todos os actos lesivos do património urbano, praticados pelos actuais detentores do poder e pela sua reparação quando a mesma for possível.

Votar em Sérgio Ribeiro é assim votar numa política que nos devolverá o ambiente destruído da terra onde nascemos e que temos obrigação de preservar.
CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

sexta-feira, agosto 12, 2005


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 33
Criar uma brigada de apoio ao desenvolvimento da produção agrícola e à protecção florestal


Todos os anos grande parte da riqueza existente no nosso país se perde devido ao facto de a iniciativa privada já não ter interesse na sua exploração por a mesma não ser lucrativa nas condições dominantes.
Todos os anos parte da nossa floresta arde pela inércia relativa ao interior da mesma e pela ausência de culturas nas suas fronteiras.
Paralelamente, o país vive uma profunda crise, sem uma definição do seu papel na divisão internacional do trabalho e sem apoios significativos para o desenvolvimento agrícola.
Um dos casos mais gritantes de desperdício é o do azeite que não é produzido apesar da abundância de matéria-prima, mas é de admitir que a situação se estenderá a muitas espécies frutícolas.
As autarquias têm obrigação de combater este estado de coisas. Se a produção não é rentável do povo de vista da iniciativa privada, mas é útil ao país em termos de criação de riqueza e possivelmente de défice da balança comercial, há que garanti-la através de serviço público.
A dinamização de uma brigada para a produção agrícola e actividades de protecção florestal, assente em acordos que podem passar pelo aluguer estabelecidos com os proprietários das terras que não as cultivam, justificada pelo efeito escala decorrente da junção da propriedade, pode contribuir para o aumento e aproveitamento da riqueza do país. Pode também apoiar os processos de protecção da massa florestal.
A CDU apoiará este objectivo patriótico que passa pelo aumento da produção nacional que terá reflexos a nível da balança de pagamentos, do emprego e que pode aumentar os rendimentos dos que vivem da terra.
Sérgio Ribeiro, candidato da CDU à Assembleia Municipal, quando eleito proporá, com todos os outros eleitos que a CDU consiga, a viabilização de uma brigada agrícola com o objectivo de aumentar a produção colectiva a nível concelhio e apoiar a protecção florestal.
CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

quinta-feira, agosto 11, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 32
Criar um centro de desenvolvimento de soluções informáticas para apoiar o pequeno e médio empresário


Alguns oureenses que abordam simpatizantes da CDU, por vezes deixam as suas questões:

“Mas como é que vão desenvolver o portal do Móvel, do Turismo, como vão criar a rede digital de bibliotecas, não existindo no concelho recursos humanos para esses desenvolvimento?”

A solução desta aparente contradição – apostar em actividades para as quais parece não existirem recursos – passa por outras intenções da CDU, designadamente a atracção de estagiários de engenharia, sistemas de informação e comunicação empresarial ao concelho e a fixação dos oureenses detentores do conhecimento e do “saber fazer”.
Resolvidas que estejam as questões de coordenação e garantido um suporte às actividades nucleares do Centro, a realização anual de estágios e a detecção de profissionais prometedores permitirão a geração de recursos humanos que garantirão o seu funcionamento.

Votar na CDU é, assim, votar numa política de apoio às micro, pequenas e médias empresas, alicerçada nas actividades da nova economia e na formação de profissionais de áreas de vanguarda que encontrarão cedo uma forma de serem úteis à sua terra natal e de se ligarem a ela, apoiando o seu desenvolvimento.

A eleição de Sérgio Ribeiro, candidato da CDU à Assembleia Municipal, garantirá que esta e outras propostas que têm a ver com o futuro dos jovens de Ourém e dos seus empresários terão um forte defensor na sua esfera de acção.

CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

terça-feira, agosto 09, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 31
Afirmar a Cultura

Os acontecimentos culturais no nosso concelho são, em grande parte, fruto de realização e organização de associações locais implantadas entre nós, e com diversidade e notoriedade nas suas principais áreas de actuação.

Sendo elevado o número de associações e grande também a sua dependência de financiamentos importa aumentar e rentabilizar as ajudas que podem e devem ser feitas de várias maneiras, nomeadamente encontrando formas em que, a partir de investimentos centrais da autarquia se articulem várias entidades que, desse modo, igualmente beneficiem de meios não provenientes directamente da autarquia.

Deve também ter-se sempre em conta a necessidade de que essas formas contribuam para descentralizar actividades e, se possível, fazê-las decorrer em vários locais, estabelecendo-se uma ligação com o projecto central e interagindo com a capacidade organizativa local. Assim se consegue uma dinâmica em que há acções locais mas integradas numa rede que permite uma maior dinâmica com enriquecimento e valorização de cada uma das actividades pelo impacto do seu conjunto.

Pode desta forma dinamizar-se a acção cultural em toda a sua extensão, integrando actividades como teatro, cinema, musica, dança, exposições, instalações e não só o que se faz por cá mas também trabalhos de qualidade com outras proveniências nas mais diversas áreas.

É portanto necessária uma estratégia e programas culturais, amplamente participados e divulgados, tanto mais válidos quanto capazes de mobilizarem em torno de projectos espírito associativo e meios públicos, em que a excelência dos programas não repele mas atrai as populações, sempre apreciadoras de coisas bem feitas. Como afirmou Álvaro Cunhal em relação à Arte:"O artista é um criador e o belo é em si mesmo um valor estético"

Naturalmente importa conhecer de perto as actividades a desenvolver e as suas qualidades e insuficiências, em equipamentos, apoios técnicos ou outras. O financiamento por parte da autarquia só pode ser eficaz com conhecimento do trabalho anterior, e só esse conhecimento permite apreender a realidade cultural do concelho.

Não é exercício fácil a identificação de uma cultura popular, deturpada e infiltrada por derivas massificadoras desprovidas de raízes. Conhecê-la é saber do seu potencial na valorização da identidade local e nacional. A necessidade de cultura é intrínseca a todos, mas é preciso saber chegar a todos, e para isso é necessário que todos sintam que estão chamados a participar.

As actividades culturais nas autarquias têm de se afirmar pela qualidade. É por esta que as limitações são menores, é também desta que partem contributos decisivos para um concelho melhor para todos, num caminho partilhado num rumo melhor se revejam, para uma sociedade mais justa.

CDU-Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

quinta-feira, agosto 04, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 30
A lista da CDU – o cabeça de lista à Câmara

Desde Abril que se vêem elaborando e tentando divulgar estas “notas”/comunicados numa das facetas mais relevantes das pré-campanhas e campanhas eleitorais: dizerem as candidaturas porque se candidatam e porque são estes os seus candidatos.

Insiste-se nisto. Mais importante que os candidatos são as razões de uma candidatura.

A CDU candidata-se, em Ourém como em todo o País, para tentar concretizar um programa eleitoral que se baseia no conhecimento das realidades e numa acção política que sirva as populações. Por isso se diz o que se pensa dos problemas, e se procura saber o que pensam desses problemas e dificuldades as pessoas que os vivem e sofrem. E também o que pensam do que nos parece oportuno apresentar como propostas de trabalho.

A CDU – Coligação Democrática Unitária – apresenta, com esta, a sua 30ª reflexão, com um objectivo eleitoral muito claro, que é o de fazer regressar Sérgio Ribeiro à Assembleia Municipal, porque entende que o projecto autárquico que tem, e que vai procurando concretizar mesmo sem ter eleitos, melhor o será se eleitos tiver e se Sérgio Ribeiro voltar à Assembleia Municipal..
Também procurará a CDU, nesta “batalha política”, ajudar a que haja uma vereação em que se faça oposição, assim contribuindo para a mudança que todos – ou muitos! – reconhecem que é urgente. E que não se fará se apenas houver mudança de nomes ou de composição estatística dos eleitos. Há que haver mudança de políticas!

A CDU é uma coligação de dois partidos – o PCP e o PEV-partido ecologista os Verdes – e está aberta a todos os independentes que pretendam os mesmos objectivos, passando a ser nossos companheiros a “parte inteira”, sem quaisquer distinções entre quem é militante dos partidos e quem é independente nas nossas listas, não havendo reservas de lugares e só estando de antemão atribuído aquele lugar que é um objectivo prioritário da candidatura: o de cabeça de lista à Assembleia Municipal.

Afirmamo-lo porque, não tendo considerado prioritário apresentar quem compõe as nossas listas, está na altura de o fazer, particularmente quanto ao cabeça de lista para a Câmara, personalizando o objectivo de uma vereação em que haja oposição. Ele será um oureense, independente dos partidos, que se salienta pelo grande amor que tem à terra e concelho onde nasceu, com uma carreira profissional e académica que virá dar maior credibilidade e mais força ao nosso compromisso: trabalho e competência.

Na próxima semana se fará a apresentação pública desse e de outros candidatos.

Concelhia de Ourém da CDU



Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

quarta-feira, agosto 03, 2005


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 29
Apoiar a comunicação social local

A imprensa local pode – e deve – ser um elo importante entre oureenses (residentes e afastados da sua terra de origem ou eleição), e entre eles e o poder autárquico.
Por ela passam factos e ideias acerca das nossas aldeias, vilas e cidades, relevantes para as vivências presentes e futuras. Nela fica perpetuado um registo para consulta noutro tempo mais ou menos longínquo. E dessa consulta alguns jovens dão exemplo!
Tal como noutras áreas já referidas, a relação da autarquia com os órgãos da comunicação social local segue a regra da manipulação ou do desprezo. Usa-os quando necessita, despreza-os quando têm problemas e necessidades.
É preciso modificar esta situação. É preciso apoiar a comunicação social local, seja qual for a sua expressão, qualidade, mercado e integrar na estrutura camarária uma função que garanta a ligação privilegiada aos mesmos.
Um apoio sistemático, na forma de aquisição de um certo número de exemplares de cada edição de qualquer dos jornais hoje em actividade, ou de outros que venham a surgir, a distribuição equitativa da publicidade obrigatória pelos jornais e rádios, pode ser a diferença entre a viabilidade e o fracasso. Esses exemplares seriam disponibilizados aos utentes dos serviços públicos, designadamente nos camarários, nas juntas de freguesia, nas escolas, nos centros de saúde, contribuindo para aumentar o número de leitores. A VerOurém teve, no início, objectivos contrários a estes, mas divergiu na sua prática, embora o risco se mantenha latente e as publicações oficiais sejam um exemplo do que não deve ser feito.
A CDU (Coligação Democrática Unitária) sempre apoiou o desenvolvimento da comunicação social local e dos seus órgãos que respeitem a Constituição, as liberdades e as instituições democráticas. Os seus eleitos elaborarão e apoiarão propostas cujo objectivo seja o apoio e desenvolvimento dos órgão de comunicação social local que, nesse contexto, estejam ao serviço dos oureenses.

CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

terça-feira, agosto 02, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 28
Imóveis de interesse municipal

Ao longo dos últimos anos, temos assistido, impotentes e algo silenciosos, à destruição da imagem que caracterizava Vila Nova de Ourém e à sua substituição por edifícios de vários andares e de arquitectura de gosto duvidoso (com raras excepções).
Verdadeiras aldeias dentro da nossa cidade foram destruídas e alguns verdadeiros símbolos da vila antiga estão ameaçados.
Uma candidatura autárquica só é digna dos eleitores quando preserva o seu passado recente. Esta não é a posição da actual gestão que tem executado verdadeiras destruições e se prepara para avançar com ela no futuro, por exemplo, ao longo da rua de Castela e dos edifícios da antiga “feira do mês”.
A CDU exorta os oureenses a uma afirmação clara contra a destruição da recordação do seu passado. Há muitos terrenos para construção sem necessidade de abater os espaços que sempre nos habituámos a ver, e de que temos recordações relativamente aos nossos ancestrais. E, apesar de algumas destruições estarem programadas, se os oureenses reagirem antes da sua consumação, é possível parar e inverter este processo.
Assim, os nossos eleitos bater-se-ão pela declaração de interesse municipal, e da sua recuperação em conformidade, para um conjunto de edifícios de características especiais e que são como que um cartão de visita da cidade.
Estão aqui considerados imóveis como aqueles onde funcionaram o Colégio Fernão Lopes e o café Avenida, a casa do Tenente Moreira Lopes e anexos, a casa do Largo de Castela, a casa de Luís Rito, a oficina do Sr. Moreira frente às escadinhas, a prisão da GNR, o depósito de água, todas as casas de traço antigo, como algumas das referidas e outras que um inventário mais elaborado venha a considerar no futuro. E o mesmo defendemos para todas as outras cidades, vilas e aldeias do concelho
O voto na CDU é o voto na manutenção e reabilitação do concelho de Ourém que conhecemos, que recordamos e de que nos orgulhamos.
CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

segunda-feira, agosto 01, 2005


Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 27
Rever objectivos de médio e longo prazo

Uma das acções que os futuros eleitos para os nossos órgãos autárquicos terão de executar, terá a ver com a questão do médio e longo prazo: que deverá fazer-se, ou como nos deveremos situar daqui a um certo número de anos?
Há que dizer que o legado da actual gestão autárquica não é dos mais satisfatórios. Efectivamente, permanece a dúvida quanto à integração ou não no distrito de Leiria e não está clarificado o papel que os diversos sectores de actividade económica virão a assumir:
Serão as actividades ligadas ao turismo esmagadoras?
O móvel terá algum papel? E o palhete? E o azeite?
E os sistemas de informação?
Não encontramos este esclarecimento nas práticas dos actuais detentores do poder na autarquia. Em contrapartida, sentimo-los muito definidores, mas algo impotentes, em termos de alguns projectos como é o caso da Circular de Ourém, do Centro de Negócios de Fátima, do Campo de Golfe de Caxarias, do Solar do Medieval, do comboio turístico do Agroal, da reabilitação do moinho para o Núcleo de Astronomia.
Se é evidente que a circular exterior a Ourém terá imensos benefícios para a qualidade de vida no seu interior, já realizações como o Centro de Negócios, o Campo de Golfe, o comboio turístico deverão ser equacionados em função daquilo que se espera e deseja que Ourém seja.
A CDU sempre se bateu por uma clarificação dos objectivos de médio e longo prazo das regiões e por uma melhoria efectiva das condições de vida das pessoas decorrente da visão estratégica que orienta a actividade económica. Assim, a CDU preconiza a revisão dos objectivos estratégicos do desenvolvimento do concelho e, em função da sua redefinição, a revisão das realizações que estão programadas para o médio e o longo prazo.
Sérgio Ribeiro, candidato da CDU à Assembleia Municipal, quando eleito proporá, com todos os outros eleitos que a CDU consiga, a discussão da visão estratégica do concelho a médio e longo prazo e a reavaliação de todos os projectos em aberto.
CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

quinta-feira, julho 28, 2005



Ourém precisa de mudança no poder autárquico - 26
Auditar as contas da autarquia

Não se tem a intenção de por em causa a honestidade dos actuais detentores do poder no concelho. Não se diz, nem se proclama que eles vieram para a política para enriquecer. São argumentos que, sem fundamento, não utilizamos.
Mas acreditamos que, sendo possível a dúvida, até a suspeita, a melhor defesa para os desempenham com honestidade os cargos para que foram eleitos é a demonstração clara e inequívoca dessa qualidade.
Ao longo de muitos anos, o poder tem sido exercido em Ourém sem uma verdadeira oposição ao nível do executivo. As contas, o orçamento, o plano a médio prazo são publicados, mas de pouco serve porque não são guias para a acção.
Seria defensável que, dispondo a autarquia de uma página na internet, esses elementos permanecessem sempre na mesma, durante o período a que se referem, ou em que estão activos. Isso não se passa, e é uma falha fácil de corrigir a curto prazo, se como tal fosse entendida.
Mas onde nos parece que é extremamente grave a falha de controlo da gestão autárquica é na inexistência de auditorias independentes às contas da autarquia.
A CDU sempre se bateu e baterá por uma total transparência das acções dos seus eleitos, quer no poder, quer na oposição, e perante todos os eleitores. Não se observa uma prática semelhante em Ourém. Os perídodos económicos passam, as contas são apresentadas, mas não há a preocupação de provar que correspondem ao plano e orçamento. Esta atitude manifesta arrogância, sobranceria, é própria daqueles que têm a certeza que a vitória está segura.
Há que modificar este estado de coisas!
Sérgio Ribeiro e os outros candidatos da CDU à Assembleia Municipal, não hesitarão em, se for caso disso, sujeitar as contas apresentadas pelos gestores autárquicos a auditorias de empresas independentes e os seus resultados serão divulgados por meios a que todos os oureenses tenham acesso.

CDU Ourém


Sérgio Ribeiro de volta à Assembleia Municipal
Uma vereação em que haja oposição

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