terça-feira, agosto 05, 2025

Mistério Noturno no Prédio: A Saga da Porta que Bate Sozinha

No prédio da Dona Odete, há uma história que mais parece um guião de filme, só que com menos ação e mais confusão.

A Dona Odete, que já não é propriamente uma jovem promissora, jura que todas as noites alguém bate à sua porta. Ela nunca abre. Medo? Medo! E atenção, não é medo de fantasmas, é medo de “quem é que está a incomodar-me a meio do sono?”

A pobre da Dona Odete foi ficando tão stressada que passou a ser praticamente uma especialista em falar sobre o assunto, quase como um podcast ambulante: “Ontem de novo, bateu de novo, socorrooo!” Só que mais ninguém via ou ouvia algo. Os vizinhos do rés-do-chão, que estavam bem atentos ao que se passava, garantem que o prédio estava mais silencioso do que uma reunião de condomínio que acaba cedo.

 Até que alguém teve uma ideia genial que mudou tudo:

— Dona Odete, diga-me uma coisa... a senhora ronca?

— Eu? Roncar? Nunca! — respondeu ela, toda ofendida, com o orgulho ferido.

— Pois, o seu quarto fica ao lado do do senhor Rui, não é? Talvez ele ouça os seus "sons noturnos" e pense que é sinal para bater à porta e pedir para mudar de posição.

E a Dona Odete, mais ofendida que um juiz de reality show, retrucou:

— Mudar de posição? Isso nunca! O meu sono é sagrado, não aceito intromissões!

Moral da história: O mistério continua. A Dona Odete tornou-se na "rainha das portas batidas", o senhor Rui aguenta os roncos como pode, e o prédio está dividido entre quem acha que é um fantasma e quem sabe que é apenas uma sinfonia noturna desafinada.

Pedimos a alguns dos nossos poetas e criadores de serviço para escreverem algo sobre o assunto. Eles não se fizeram rogados e deram-me material para todo o dia…

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