Algumas personagens da estória
Ao ritmo a que avançamos no argumento, é difícil apresentar todas as personagens da novela. Há muitas ideias, falta a ligação entre algumas, há também uma preocupação de dar um tratamento mais ou menos uniforme a cada capítulo e isso é contrariado pela consciência de que muitas ideias se esgotam no seu enunciado e outras podem ter imensas palavras a desenvolvê-las.
Repetimos que tudo não passa de ficção com menor ou maior aderência à realidade envolvente. Apresentamos, em seguida, algumas das personagens já identificadas. Faltam outras como, por exemplo, o grande, o verdadeiro amor de Branca Flor que ela veio a encontrar tardiamente já em pleno processo de lançamento de maldições sobre os seus semelhantes. Era um velho conhecido que já encontrara em criança e lhe mostrava os seus livros de aventuras numa casa da rua de Castela, mas estivera muitos anos sem o ver. Pensamos também em lançar um detective na estória para tentar decifrar quem assassinou Branca Flor e com que motivações.
Branca Flor – a nossa heroína, uma menina que teve o azar de frequentar o estudo no colégio onde foi encontrada e enganada por um professor sem escrupulos que a lançou prematuramente na vida sexual e num conjunto de orgias que mostravam o seu (dela) carácter um tanto desequilibrado.
Luisinho das Caveiras – um amigo de branca Flor que se envolveu com ela na fase de dedicação a rituais satânicos, apoindo-a com instrumentos para a prática e lançamento de maldições a todos os que se serviram de Branca Flor
Eufrázio dos Bons Costumes – director do colégio, mais um que tentou abusar da nossa heroína, expulsando-a no culminar do processo para manter as boas graças da mulher. Acabou por morrer em desastre automóvel quando, após uma travagem para não atropelar um cão frente ao campo de futebol do Lagarinho, o carro derrapou e foi bater violentamente contra um choupo centenário, apercebendo-se então do pelo de gato que simbolizava a maldição e estava sobre o tablier.
Leontina – esposa do Eufrázio. Desconfiava do marido e, por isso, andava sempre a vigiá-lo. Um dia, apanhou-o com Branca Flor e pressionou a expulsão da formosa menina.
Miguel do Pincel Curto – miúdo oureense com uma fixação doentia no volume do orgão genital o que o levava a propor sistematicamente comparações aos amigos e a considerar uma efémera erecção como um tamanho já adquirido, sentindo-se desesperado quando não a conseguia aguentar.
David das Orelhas Moucas – o presidente da câmara em todo o período relativo à nossa estória. Fazendo jus ao nome, nunca tinha em conta os anseios populares e chegou a ser vexado em plena Ourém quando tentou descontinuar os poços da utilização colectiva que os habitantes lhe davam na lavagem de roupas para construir uma nova urbanização. Foi salvo pela GNR que, a cavalo, de espada na mão, investiu contra os populares e assim o livrou e aos seus colaboradores mais directos de um mau bocado.
Fagundes – um vigilante do colégio que cumpria com todo o zelo a obrigação de garantir um ambiente sem pecado no mesmo e nas suas imediações. Chegou a apanhar Branca Flor com um colega, mas o seu bom coração, associado a uma boa dose de machismo, fez com que fingisse não ter reconhecido o parceiro dela.
Zé da Hélice – mais um miúdo pertencente ao grupo de Branca Flor na sua fase pré-satânica. Percorria os castelos, os moinhos, o açude, sempre a correr, em busca de aventures e tinha um estranho corte de cabelo que fazia lembrar a vela de um moinho, daí a alcunha.
Eduardinho Arameiro – um dos galãs de Ourém que também teve um curto relacionamento com Branca Flor na altura da Feira, abandonando-a em seguida. Foi encontrado enforcado na escada do depósito de águas e junto à mesma foi possível ver um pelo de gato preto.
Vitorino Falinhas Mansas – professor do colégio responsável pela assistência aos miúdos em momento de estudo. Sentiu-se atraído pelos encantos de Branca Flor e, um dia, mandando os outros embora mais cedo, fechou-se com ela na sala e seduziu-a, deixando-a louca de prazer e vontade de repetição. Mas Branca Flor acabou por se aperceber do seu cinismo e vingou-se: pereceu vitima de ataque de vampiros numa noite em que circulava junto ao chafariz perto da casa do Administrador. Quando o encontraram tinha dezenas de picadas no pescoço, todas com sangue coalhado mostrando que a vitima tinha sido totalmente sugada. Colado entre duas dessas picadas apareceu um pelo de gato preto...
Ao ritmo a que avançamos no argumento, é difícil apresentar todas as personagens da novela. Há muitas ideias, falta a ligação entre algumas, há também uma preocupação de dar um tratamento mais ou menos uniforme a cada capítulo e isso é contrariado pela consciência de que muitas ideias se esgotam no seu enunciado e outras podem ter imensas palavras a desenvolvê-las.
Repetimos que tudo não passa de ficção com menor ou maior aderência à realidade envolvente. Apresentamos, em seguida, algumas das personagens já identificadas. Faltam outras como, por exemplo, o grande, o verdadeiro amor de Branca Flor que ela veio a encontrar tardiamente já em pleno processo de lançamento de maldições sobre os seus semelhantes. Era um velho conhecido que já encontrara em criança e lhe mostrava os seus livros de aventuras numa casa da rua de Castela, mas estivera muitos anos sem o ver. Pensamos também em lançar um detective na estória para tentar decifrar quem assassinou Branca Flor e com que motivações.
Branca Flor – a nossa heroína, uma menina que teve o azar de frequentar o estudo no colégio onde foi encontrada e enganada por um professor sem escrupulos que a lançou prematuramente na vida sexual e num conjunto de orgias que mostravam o seu (dela) carácter um tanto desequilibrado.
Luisinho das Caveiras – um amigo de branca Flor que se envolveu com ela na fase de dedicação a rituais satânicos, apoindo-a com instrumentos para a prática e lançamento de maldições a todos os que se serviram de Branca Flor
Eufrázio dos Bons Costumes – director do colégio, mais um que tentou abusar da nossa heroína, expulsando-a no culminar do processo para manter as boas graças da mulher. Acabou por morrer em desastre automóvel quando, após uma travagem para não atropelar um cão frente ao campo de futebol do Lagarinho, o carro derrapou e foi bater violentamente contra um choupo centenário, apercebendo-se então do pelo de gato que simbolizava a maldição e estava sobre o tablier.
Leontina – esposa do Eufrázio. Desconfiava do marido e, por isso, andava sempre a vigiá-lo. Um dia, apanhou-o com Branca Flor e pressionou a expulsão da formosa menina.
Miguel do Pincel Curto – miúdo oureense com uma fixação doentia no volume do orgão genital o que o levava a propor sistematicamente comparações aos amigos e a considerar uma efémera erecção como um tamanho já adquirido, sentindo-se desesperado quando não a conseguia aguentar.
David das Orelhas Moucas – o presidente da câmara em todo o período relativo à nossa estória. Fazendo jus ao nome, nunca tinha em conta os anseios populares e chegou a ser vexado em plena Ourém quando tentou descontinuar os poços da utilização colectiva que os habitantes lhe davam na lavagem de roupas para construir uma nova urbanização. Foi salvo pela GNR que, a cavalo, de espada na mão, investiu contra os populares e assim o livrou e aos seus colaboradores mais directos de um mau bocado.
Fagundes – um vigilante do colégio que cumpria com todo o zelo a obrigação de garantir um ambiente sem pecado no mesmo e nas suas imediações. Chegou a apanhar Branca Flor com um colega, mas o seu bom coração, associado a uma boa dose de machismo, fez com que fingisse não ter reconhecido o parceiro dela.
Zé da Hélice – mais um miúdo pertencente ao grupo de Branca Flor na sua fase pré-satânica. Percorria os castelos, os moinhos, o açude, sempre a correr, em busca de aventures e tinha um estranho corte de cabelo que fazia lembrar a vela de um moinho, daí a alcunha.
Eduardinho Arameiro – um dos galãs de Ourém que também teve um curto relacionamento com Branca Flor na altura da Feira, abandonando-a em seguida. Foi encontrado enforcado na escada do depósito de águas e junto à mesma foi possível ver um pelo de gato preto.
Vitorino Falinhas Mansas – professor do colégio responsável pela assistência aos miúdos em momento de estudo. Sentiu-se atraído pelos encantos de Branca Flor e, um dia, mandando os outros embora mais cedo, fechou-se com ela na sala e seduziu-a, deixando-a louca de prazer e vontade de repetição. Mas Branca Flor acabou por se aperceber do seu cinismo e vingou-se: pereceu vitima de ataque de vampiros numa noite em que circulava junto ao chafariz perto da casa do Administrador. Quando o encontraram tinha dezenas de picadas no pescoço, todas com sangue coalhado mostrando que a vitima tinha sido totalmente sugada. Colado entre duas dessas picadas apareceu um pelo de gato preto...