domingo, novembro 05, 2006

Um Poço sem grande círculo



Olha que manhã triste, cinzenta, pardacenta hoje está!!...
- Ainda não chegou ninguém. O melhor é esperarmos no carro.
- O que vai por aqui... como é que estas casinhas escaparam?
Ao fim de algum tempo chamaram-nos.
- Venham. O Cúrdia abriu a adega... podemos esperar lá.



As fotos não conseguem testemunhar o magnífico espaço que ainda ali resta e que o assomo de devastação que tem vindo a arrasar Ourém não conseguiu engolir. Todas sentimos a amargura que essa devastação provova especialmente os mais velhos que um dia contribuiram para o levantamento destes espaços.
Encontro o Avião:
- É pá, dizes cada coisa àqueles gajos! Ainda não te processaram?
- Estou cá para ver... até ficaria mais famoso.
Aos poucos, os membros do Poço foram chegando.



Houve ausências muito notadas: o Genito, O Duarte, o Arnaldo...
Outras começam a ser estranhamente normais: O Jó Alho, o Zé Quim, o Ferraz...
Bem podem ir desistindo. O Julito já garantiu: "enquanto houver um que cá venha neste dia, eu faço-lhe companhia". Mas esta foto mostra que muitos não desistem e que, por vezes, até trazem mais novos para a confraria.
O grande chefe fez a chamada. Depois...
- Meus amigos, vamos tomar o pequeno almoço à quinta de Maxiais...
Maxiais? Onde será isso? O que faz a ignorância de quem vive tão longe.
E partimos para Penigardos.

3 comentários:

Sérgio Ribeiro disse...

Caro Luís, entusiasmado pela tua reportagem (excelente e de fazer - mais! - inveja aos que não fazem parte do "poço" mas são solidários), fiz um comentário que não vejo publicado. Decerto azelhice minha. Ou, então, qualquer motivo objectivo e não subjectivo que também provoca a ausência de outros comentários que o teu "trabalho" tanto merecia...
Um grande abraço

Lobo Sentado disse...

Sérgio, não percebo...
não há qualquer censura neste blog. Os teus comentários são sempre bem vindos (aliás tenho tido a sorte de na maior parte das coisas ter o teu apoio).
Um abraço também para ti.

Anónimo disse...

A chuva deste ano foi um pretexto para recordarmos que em 20 anos de encontros, só no segundo é que tivemos chuva a valer. Digo a valer porque até na velha camioneta que o Julito e o Félix alugaram para irmos até ao Agroal, chovia! Houve até quem tivesse de ir de chapéu aberto, num dos bancos de trás.
Um pormenor que não passou despercebido: a presença da Mariana. Gostei de a ver e apreciei como se manteve sempre atenta a tudo, até ao fim do encontro.

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