quarta-feira, março 21, 2007

Marca #15: Quim

O Quim foi o grande companheiro das horas perdidas em Ourém quando, sem nada para se fazer, lá surgia a oportunidade de jogar bilhar ou dar uma passeata a pé, conversando, conversando, conversando...
Calmo, dotado de notável paciência, cedo começou a construir o futuro enquanto nós outros mantínhamos o vínculo à boa vida.
As suas características (pessoa mais calma, mais silenciosa) e o seu maior afastamento devido a abraçar mais cedo o trabalho podem fazer parecer que interveio menos nas nossas estórias. Mas estou em crer que não foi bem assim. Ele era uma espécie do silencioso presente... Muitas vezes, e felizmente nunca perdemos o contacto, traz-me pormenores que só eram possíveis de ser conhecidos por quem lá estava.
É verdade. Ele tinha notável capacidade de retenção. O seu cérebro funcionava já como que uma verdadeira máquina fotográfica. Registava tudo. E o seu exemplo parece ter influencido os seus descendentes, não é?
Boa recordação, o Quim!

terça-feira, março 20, 2007

A Pipoca foi ao médico

Está tão preguiçosa, tão preguiçosa que só come e dorme e, recentemente, resolveu não defecar. Ou melhor, só faz bolinhas parecidas com as que os carneiros deixavam quando atravessavam, há cinquenta anos, o Largo de Castela.
Resolvemos, por isso, antecipar a sua visita ao médico.
Foi desparasitada. Vai mudar de comida (hoje de manhã parecia uma doida a provar as novas iguarias, mas não sei se daqui a uns dias não estará farta). Tem de perder um quilinho nos próximos meses.
Mas imaginam o seu terror nas mãos daquele ser terrível que a observou e palpou por tudo que era sítio. No final, subiu por mim acima, unhas bem assentes no casaco, rodeou-me o pescoço e ficou por ali, escondida, a fazer de gola de raposa. Ora digam lá que ela não conhece o grande amigo...
Ruby Tuesday

E, porque hoje é terça-feira, pensava eu que a letra desta canção era do Bob Dylan e, afinal, procurando-a pela NET, aparece-me sob a autoria da dupla Jagger/Richard. Donde virá esta minha confusão? Haverá alguma interpretação do Dylan que me tenha sugerido a paternidade? Garanto que não tenho resposta.
A letra tem daquelas passagens que nos dizem que não vale a pena viver se abdicarmos dos nossos sonhos e eu quase que juraria já ter houvido estas palavras na sua voz. Aqui está:

She would never say where she came from
Yesterday dont matter if it's gone
While the sun is bright
Or in the darkest night
No one knows
She comes and goes

Goodbye, ruby tuesday
Who could hang a name on you?
When you change with every new day
Still Im gonna miss you...

Dont question why she needs to be so free
Shell tell you its the only way to be
She just cant be chained
To a life where nothings gained
And nothings lost
At such a cost

Theres no time to lose, I heard her say
Catch your dreams before they slip away
Dying all the time
Lose your dreams
And you will lose your mind.
Aint life unkind?

Goodbye, ruby tuesday
Who could hang a name on you?
When you change with every new day
Still Im gonna miss you...

Confesso que, apesar da confusão, por falta de tempo, não me dei ao trabalho de procurar uma possível interpretação do Dylan. É uma perda sem dúvida, mas, para vos conpensar, deixo-vos, para além da dos Stones, uma fabuloso interpretação da Melanie (não da C, esta jogava verdadeiramente nos A...)

Oiça Ruby Tuesday pelos Rolling Stones
Oiça Ruby Tuesday por Melanie

segunda-feira, março 19, 2007

Autarquias na NET #5: Utilização de sistemas de apoio à decisão



O processo de tomada de decisão pode ser apoiado em ferramentas informáticas. Esse é um dos objectivos enunciados na maioria dos projectos de região digital definidos para o país.
Interrogámos, por isso, as autarquias acerca da sua existência no seu processo de trabalho. As poucas que responderam (56) mostram a dominância do “NÃO” (53,55% dos casos) o qual é absorvente para 5 distritos.
Em dois distritos, as câmaras que responderam (Viseu e Açores) manifestam o “SIM” na sua totalidade, resultado que, naturalmente, não pode ser extrapolado para o distrito (um dos nossos preconceitos é o de que “as câmaras mais avançadas são as que respondem”, logo, é de admitir que que a situação seja substancialmente diferente nas que não respondem). Num terceiro caso (Aveiro), não existe a reposta “NÃO”. As câmaras ou dispôem desses sistemas ou os têm em implementação.
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