quinta-feira, outubro 26, 2006

O esquecido

"O desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades" - afirmava aComissão Mundial para o Ambiente e o Desenvolvimento em 1987
Alguns anos depois, em 1992, 173 Governos assinaram o Plano de Acção das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável no Século XXI, vulgo Agenda 21. De acordo com esse documento, é necessária participação da população e agentes económicos em todo o processo de gestão ambiental.
No ano seguinte, a União Europeia iniciou os Programas de incentivo ao desenvolvimento sustentável. Um resultado foi o apelo às autoridades locais para a urgente resolução dos problemas ambientais através da implementação da “Agenda 21 Local”.
Esta é uma aplicação específica das estratégias e princípios constantes na Agenda 21 das Nações Unidas ao nível local.
As recentes inundações por todo o país recordaram que grande parte da sua responsabilidade está associada às agressões ambientais e que foram potenciadas pela destruição da massa florestal operada pelos incêndios ocorridos nos dois últimos anos.
Lembro-me...
Sim, lembro-me que, no segundo debate para as eleições autárquicas, o presidente David garantiu o início de acções para implementação da Agenda XXI no nosso concelho, caso fosse eleito. Oiçam, oiçam a gravação da ABC Radio...
No entanto, parece que se esqueceu completamente da promessa. Desde essa data, nunca mais ouvimos uma referência ao assunto. Se calhar, não teve nenhum almoço que lhe justificasse a participação.
E lá ficámos sem a ponte dos namorados, e lá continuaremos a ficar sem património que a sua incúria permitirá seja levado por novas agressões... porque tudo isto se relaciona...

quarta-feira, outubro 25, 2006

Os critérios carolino

O Ministério das Obras Públicas divulgou os relatórios (1, 2, 3, 4, 5) que justificaram a transformação de scut em auto-estradas com portagem de acordo com decisão recente do Governo.
Mas o mais engraçado, ainda mais do que o ar do Vitalino Canas a justificar a medida e a sua total coerência com promessas e programa eleitoral, é que, de acordo com o Público, essas novas auto estradas pagas não cumprem os critérios que o executivo tinha definido para a transformação - regiões entretanto empobrecidas vão ser penalizadas - e uma que os cumpria (a via do infante) não foi considerada.
Começa a valer tudo...
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