SIM
Pelo não à penalização, ao vexame, ao negócio clandestino, à hipocrisia, ao cinismo.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Marca #5: Sérgio Ribeiro
Talvez não haja oureense por quem eu tenha sentido mais admiração durante tanto tempo como o Sérgio. A estima, essa, é bem mais recente pois só o conheci pessoalmente há três ou quatro anos durante uma sessão na Som da Tinta sobre blogs.
O Sérgio influenciou a minha formação e desenvolvimento. Quando estudei, os seus textos estavam lá, quando as porta da prisão se abriram com Abril, ele saiu por elas, depois continuei a seguir sempre o seu percurso.
No início do OUREM, muitas vezes, postava alguma coisa de que ele discordava e logo surgia, com aquela bondade que o caracteriza, mas com firmeza, uma observação dele do tipo "temos de falar". Há alguns textos dele cuja única publicação é do nosso blog.
Sei que o Sérgio anda às voltas com um troglodita anónimo. Eles bem sabem a quem hão-de chatear, por alguma razão não vêm a este inofensivo blog. Mas o Sérgio tratará dele com toda a sua capacidade.
Tudo isto para vos deixar com a marca deixada para este nosso amigo que dividi em duas para melhor consulta, dedicando uma por inteiro ao Parlamento Europeu.
Nota: com quase toda a certeza, ainda não me foi possível indexar tudo o que diz respeito ao Sérgio no OUREM, mas isso será feito com o tempo.
O trabalho das câmaras
Aproxima-se o início de novo semestre e tenho de reatar o trabalho das câmaras que tanto me motivou o ano passado.
Já me disseram que há alunos tão desejosos da disciplina que estudam antecipadamente a matéria. Não acreditam, pois não? A mim também me custa um pouco.
Pelo meu lado, já fiz algumas coisas para lhes facilitar a vida. Por exemplo, tentei diminuir o esforço deles já que, o ano passado, abusei no segundo trabalho. Vou organizá-los de modo diferente para não haver passagem de elementos de um ano para o outro. Vou alargar as funcionalidades procuradas. Vou, finalmente, fazer uma abordagem às regiões digitais.
E lancei, de novo, um inquérito às câmaras em que pretendo conhecê-las melhor. Chamei-lhe "Inquérito aos Municípios de Portugal". Fui educado na abordagem. Usei o símbolo da escola, para mostrar que estava suportado em entidade com idoneidade. Já fiz duas tentativas. Não calculam a quantidade de endereços de email que não servem para nada. Mas, das mensagens que passaram para o lado de lá, apesar de tudo, muitas, poucas respostas ainda tive: apenas 43. Sei que é melhor que o ano passado, mas é uma pena que o espírito de colaboração dos nossos autarcas se mantenhas nestes moldes. Com atitudes deste género, bem merecem a lei que o nosso magnífico presidente ontem promulgou.
Nem sei se meta uma cunha para a nossa câmara. O problema é que, se ela responder, fico com menos razões para dizer mal dela.
Talvez a WindRose pudesse dar uma ajuda e apertar com eles... uns malvados que não sabem apoiar uns humildes estudantes de Economia.
Aproxima-se o início de novo semestre e tenho de reatar o trabalho das câmaras que tanto me motivou o ano passado.
Já me disseram que há alunos tão desejosos da disciplina que estudam antecipadamente a matéria. Não acreditam, pois não? A mim também me custa um pouco.
Pelo meu lado, já fiz algumas coisas para lhes facilitar a vida. Por exemplo, tentei diminuir o esforço deles já que, o ano passado, abusei no segundo trabalho. Vou organizá-los de modo diferente para não haver passagem de elementos de um ano para o outro. Vou alargar as funcionalidades procuradas. Vou, finalmente, fazer uma abordagem às regiões digitais.
E lancei, de novo, um inquérito às câmaras em que pretendo conhecê-las melhor. Chamei-lhe "Inquérito aos Municípios de Portugal". Fui educado na abordagem. Usei o símbolo da escola, para mostrar que estava suportado em entidade com idoneidade. Já fiz duas tentativas. Não calculam a quantidade de endereços de email que não servem para nada. Mas, das mensagens que passaram para o lado de lá, apesar de tudo, muitas, poucas respostas ainda tive: apenas 43. Sei que é melhor que o ano passado, mas é uma pena que o espírito de colaboração dos nossos autarcas se mantenhas nestes moldes. Com atitudes deste género, bem merecem a lei que o nosso magnífico presidente ontem promulgou.
Nem sei se meta uma cunha para a nossa câmara. O problema é que, se ela responder, fico com menos razões para dizer mal dela.
Talvez a WindRose pudesse dar uma ajuda e apertar com eles... uns malvados que não sabem apoiar uns humildes estudantes de Economia.
Que manhã!
Quando as coisas começam a dar para o torto, é sinal certo que não vão ficar por aí.
Tal como esperava, o partido socialista já deu sinais que vai inviabilizar a proposta do BE e do PCP relativamente ao subsídio de desemprego para docentes do ensino superior. Não me interessa aqui a fundamentação da recusa. A verdade é que já há pessoas nessas condições, sem qualquer apoio, o que é indigno de um partido que se diz socialista. Eu já sabia do seu insatisfatório socialismo, mas não calculava que chegasse tão longe, possivelmente será para dar razão às declarações do ministro Pinho, na China, logo seguidas da correcção de Sócrates que afirmou que a pauperização não se referia à mão-de-obra desqualificada, mas a gestores, engenhores e outros quadros. Na verdade, assim constituirão facilmente um exército qualificado de reserva para o empresário chinês utilizar...
Mas não foi só isso.
Pelas seis e pouco, fui abrir o esquentador e nada: o diabo da chama não se aguentava à frente do pavio. Meus amigos, para estar aqui convosco e poder algo postar tive de tomar banhoca gelada. Podem crer que, para um velhadas com quase sessenta, não é lá muito agradável.
Chegado à rua, é esta tempestade que se vê. Todo tapado, vim por aí acima, água a entrar pelos miseráveis sapatos e a empapar as calças e as meias. Quem paga este sacrifício, quem é? Para cúmulo, o gatinho branco e preto não estava na árvore do costume. Pobrezinho, deve estar todo molhado nalgum buraco a ver se as condições melhoram...
Quando as coisas começam a dar para o torto, é sinal certo que não vão ficar por aí.
Tal como esperava, o partido socialista já deu sinais que vai inviabilizar a proposta do BE e do PCP relativamente ao subsídio de desemprego para docentes do ensino superior. Não me interessa aqui a fundamentação da recusa. A verdade é que já há pessoas nessas condições, sem qualquer apoio, o que é indigno de um partido que se diz socialista. Eu já sabia do seu insatisfatório socialismo, mas não calculava que chegasse tão longe, possivelmente será para dar razão às declarações do ministro Pinho, na China, logo seguidas da correcção de Sócrates que afirmou que a pauperização não se referia à mão-de-obra desqualificada, mas a gestores, engenhores e outros quadros. Na verdade, assim constituirão facilmente um exército qualificado de reserva para o empresário chinês utilizar...
Mas não foi só isso.
Pelas seis e pouco, fui abrir o esquentador e nada: o diabo da chama não se aguentava à frente do pavio. Meus amigos, para estar aqui convosco e poder algo postar tive de tomar banhoca gelada. Podem crer que, para um velhadas com quase sessenta, não é lá muito agradável.
Chegado à rua, é esta tempestade que se vê. Todo tapado, vim por aí acima, água a entrar pelos miseráveis sapatos e a empapar as calças e as meias. Quem paga este sacrifício, quem é? Para cúmulo, o gatinho branco e preto não estava na árvore do costume. Pobrezinho, deve estar todo molhado nalgum buraco a ver se as condições melhoram...
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Marca #4: o Avião
Do grande Dicionário Castelaico-Oureense retirámos a seguinte definição:
Avião. Ser quase mitológico que chegava às reuniões sistematicamente com cinco minutos de atraso agravados pelos procedimentos de desembarque. Fazia-se conduzir numa mota virtual comandada pela capacidade das suas pernas. Fazia ruído quase real, tinha as quatro velocidades e marcha atrás. Quando chegava tinha de estacionar e então víamos que era o Zé Rito. Desconhece-se o responsável pela alcunha, possivelmente teremos sido todos e terá tido evolução até estabilizar na apresentada.
Mas o Avião não foi apenas isso. No final dos anos 60, início de 70, dedicou-se com o Zé Alberto e a colaboração de outros excelsos oureenses à criação e utilização dos Estúdios Trine, aproveitando o espaço propiciado por uma relação próxima com a direcção do Notícias de Ourém.
Mais recentemente, o Avião, pés devidamente assentes na Terra, contribuiu decisivamente para a construção do OUREM, trazendo-nos as suas memórias em vários capítulos e ajudando a suportar a manutenção do blog por várias semanas. Foi assim, a par do Sérgio, do Zé Quim, do Julito e de alguns outros, um dos nossos obreiros. Os seus textos, após modificação de formato, foram incluídos na nossa primeira publicação: o VOL I do Ourém em Estórias e Memórias.
Do grande Dicionário Castelaico-Oureense retirámos a seguinte definição:
Avião. Ser quase mitológico que chegava às reuniões sistematicamente com cinco minutos de atraso agravados pelos procedimentos de desembarque. Fazia-se conduzir numa mota virtual comandada pela capacidade das suas pernas. Fazia ruído quase real, tinha as quatro velocidades e marcha atrás. Quando chegava tinha de estacionar e então víamos que era o Zé Rito. Desconhece-se o responsável pela alcunha, possivelmente teremos sido todos e terá tido evolução até estabilizar na apresentada.
Mas o Avião não foi apenas isso. No final dos anos 60, início de 70, dedicou-se com o Zé Alberto e a colaboração de outros excelsos oureenses à criação e utilização dos Estúdios Trine, aproveitando o espaço propiciado por uma relação próxima com a direcção do Notícias de Ourém.
Mais recentemente, o Avião, pés devidamente assentes na Terra, contribuiu decisivamente para a construção do OUREM, trazendo-nos as suas memórias em vários capítulos e ajudando a suportar a manutenção do blog por várias semanas. Foi assim, a par do Sérgio, do Zé Quim, do Julito e de alguns outros, um dos nossos obreiros. Os seus textos, após modificação de formato, foram incluídos na nossa primeira publicação: o VOL I do Ourém em Estórias e Memórias.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Crónica da rejeição anunciada
Parece que amanhã a Assembleia vai, de novo, discutir a matéria “Subsídio de desemprego para docentes do ensino superior” a partir de proposta ou propostas do PC e do BE.
Num momento em que muitos reitores parecem estar dispostos a utilizar a arma do despedimento para equilibrar o orçamento (há rumores relativamente ao Minho e ao Algarve), esta iniciativa não deixa de ser de saudar embora se anteveja a sua fácil rejeição pelo partido que apoia o governo – o tal que se auto-intitula de socialista.
É pena que, num país onde tanto se fala em igualdade de direitos, quando essa igualdade se traduz em dar algum apoio aos que vão atravessar um mau momento, a atitude do partido dito socialista seja a arrogância da rejeição disfarçada em quiméricas promessas de bolseiros de investigação. Possivelmente, para não haver privilegiados, qualquer dia corta o dito subsídio a todos os outros.
Parece que amanhã a Assembleia vai, de novo, discutir a matéria “Subsídio de desemprego para docentes do ensino superior” a partir de proposta ou propostas do PC e do BE.
Num momento em que muitos reitores parecem estar dispostos a utilizar a arma do despedimento para equilibrar o orçamento (há rumores relativamente ao Minho e ao Algarve), esta iniciativa não deixa de ser de saudar embora se anteveja a sua fácil rejeição pelo partido que apoia o governo – o tal que se auto-intitula de socialista.
É pena que, num país onde tanto se fala em igualdade de direitos, quando essa igualdade se traduz em dar algum apoio aos que vão atravessar um mau momento, a atitude do partido dito socialista seja a arrogância da rejeição disfarçada em quiméricas promessas de bolseiros de investigação. Possivelmente, para não haver privilegiados, qualquer dia corta o dito subsídio a todos os outros.
Marca #3: Gatos
Os últimos dias têm sido dedicados à vigilância de exames e a algumas correcções. Uma actividade muito consumidora de tempo, aborrecida, cansativa, irritante (pelos disparates que não conseguimos evitar em devido tempo).
Há pouco, vinha por aí acima, apreciando uma manhã agradável, talvez um pouco fresquinha, e pensava no que haveria de postar para manter o blog com algum movimento. Estava difícil, mas...
... a certa altura, em cima de uma árvore, não empoleirado nos ramos, mas numa saliência que mais parecia construída por mão humana, dei com ele...
... um magnífico gato, branco e preto, tal como os adoro desde pequeno, dormitava, descansava, alheio a todo o movimento que já havia à volta, talvez protegido pelo muro que rodeia este jardim.
Recordei então que, desde pequeno, tenho enorme paixão por esta bicharada e resolvi criar mais uma marca para alguns posts dedicados a estes amigos. Não está completo, sei que não consegui identificar todos aqueles em que me dediquei ao tema. Mas consultem-nos...
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
O voto do OUREM
Dirão os meus amigos que nada tenho a ver com o voto no interior do PSD. Quero lá saber, o que vai acontecer será decerto importante para Ourém e, nessas condições, mereço uma opinião.
Este homem é fotogénico.
Nota-se que sabe do que fala.
Cumprimenta as pessoas.
Não se furta à resolução de questões que envolvem pessoas de partidos diferentes.
Não é, com certeza, violento.
Tem o apoio do capital religioso.
Tem o seu quê que faz pensar que gosta do sexo oposto.
Por isso, no embate que vai travar-se, o OUREM está por Frazão.
Viva Vitor Frazão!
O verdadeiro garanhão da Serra d'Aire
Dirão os meus amigos que nada tenho a ver com o voto no interior do PSD. Quero lá saber, o que vai acontecer será decerto importante para Ourém e, nessas condições, mereço uma opinião.
Este homem é fotogénico.
Nota-se que sabe do que fala.
Cumprimenta as pessoas.
Não se furta à resolução de questões que envolvem pessoas de partidos diferentes.
Não é, com certeza, violento.
Tem o apoio do capital religioso.
Tem o seu quê que faz pensar que gosta do sexo oposto.
Por isso, no embate que vai travar-se, o OUREM está por Frazão.
Viva Vitor Frazão!
O verdadeiro garanhão da Serra d'Aire
Subscrever:
Mensagens (Atom)