sexta-feira, setembro 08, 2006

Gil Vicente

Pode ser patética, provinciana, condenada ao fracasso, mas tenho de manifestar a minha simpatia pela luta do pessoal de Barcelos nestas questões sujas do futebol. Geralmente, estou pelos mais fracos e esta vez é uma delas independentemente dos milhões que os gigantes perderem (geralmente não aplicados num desenvolvimento equilibrado do desporto) e do próprio suicídio do clube que será o desfecho mais provável. Onde é que se viu uma pessoa singular ou colectiva sentir-se injustiçada e não poder recorrer aos tribunais? Já basta aqueles que não têm meios para se defender como os mandados para o desemprego ou aqueles a quem a camarilha destrói o passado...
Já repararam? São três formas de arrogância tão parecidas.
Tenho dito!

quarta-feira, setembro 06, 2006

A questão das 25 canções para os amigos do Poço

Apesar do de Novembro, 25 é um número gratificante para nós. Há o de Abril que é sem dúvida a data mais importante para a nossa geração, porque nos tornou mais conscientes, mais determinados. Por isso, justifica-se que, no nosso CD, estejam 25 canções. Sem terem nada a ver com Abril, elas acompanharam muitas conversas que desejaram Abril e que contestaram a situação que antes se vivia.
Mais uma vez, os meus amigos me deixaram sozinho com a difícil tarefa da escolha. Fiz o melhor que pude, mas tudo está atravessado pelo gosto e vivência pessoais. Garanto uma coisa: quase todas essas canções têm um nome de um amigo (que até pode ter já desaparecido) ou um recanto de Ourém associados. Recordar essas canções é também recordar esses amigos, embora reconheça que alguns nunca tenham estado no Poço, apesar de terem sido muito importantes para nós.
Algumas das canções estão em muito mau estado porque foram recuperadas do vinil, mas têm a vantagem de o ter sido a partir dos discos originais, aqueles que ouvíamos e gostávamos. Ora aqui vai a lista que seleccionei e agora é inabalável (e repare-se como, na altura, o som dos franceses rivalizava com o que se tornou dominante):
Oh Lady! – Les chats sauvages
Lonely, lost and sad – Sheiks
Le ciel est si beau ce soir – Richard Anthony
Chove – Conjunto académico João Paulo
Perdoname – Duo Dinamico
Derniers Baisers – Les chats Sauvages
Una lacrima sul viso – Bobby Solo
Johnny lui dit adieu – Johnny Holliday
Demain tu te marries – Patricia Carli
All my loving – Beatles
I can’t let Maggy go – HoneyBus
If you need me – Rolling Stones
Mr. Moonlight – Beatles
All my sorrows – Searchers
And I love her – Beatles
Happy together – Turtles
Tell me you are coming back – Rolling Stones
Le Penitencier – Jonnhy Holliday
Je suis parti – Christophe
Quand reviens la nuit – Johnny Holliday
La plus belle pour aller dancer (+ la la la) – Sylvie Vartan
Never my love – Association
Sounds of Silence – Simon and Garfunkle
Mrs Applebee – David Garrick
El final del verano – Duo Dinamico

terça-feira, setembro 05, 2006

A Guilhotina


Faltam uns 60 dias para o 21º Poço. Isto significa que temos de pôr mãos à obra, com estímulo e capacidade de mobilização semelhantes às que caracterizaram a festa que este domingo terminou, para presentear os nossos amigos com algo para além do dia bem passado.
Pensei num CD com algumas canções com que torturava o pessoal daquele tempo tocadas num giradiscos que parecia uma mala de viagem. É uma boa ideia, não é?
A verdade é que já está feita alguma coisa. Acabo de obter em guilhotina os papelinhos que idealizei para capa da nossa obra caracterizadora.
Não se admirem por ter recorrido a uma guilhotina. Não tem nada a ver com intenções relativamente aos membros da camarilha, apesar de entender que eles deviam ser julgados em praça pública pelo que nos têm destruído e planeiam destruir. Somos gente pacífica...
O recurso deveu-se ao facto de me ir evitar muitas horas de corte. Agora falta repetir a operação para a parte de trás onde estarão os nomes das canções. Bom, deem-me mais uns dias...

segunda-feira, setembro 04, 2006

Regressos

São cada vez mais estranhos estes regressos quando apreciamos estar em determinado local e a nossa capacidade de adaptação diminui. Parece que fica aquela sensação questionada de vazio: “mas quando poderei para lá voltar nas mesmas condições?”.
Agora, há que preparar o terreno para o reinício de actividade que começa com exames e preparação das primeiras aulas. Não é fácil. Há uma catadupa de coisas e algumas parecem exigir mais esforço mental do que aquele a que vimos habituados...
Começa, agora, também, uma espécie de contagem decrescente para o 21º Poço. Eu prometi um segundo volume escrito, mas não estou com disposição para o organizar e produzir. O CD com canções esse é provável que avance, só falta fazer o índice e, depois, carregar no botão para gravar exemplar a exemplar. Mas não me posso deixar desviar para estas coisas (tão cativantes)...
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