Pssst...
... é esta noite...
sábado, abril 24, 2004
sexta-feira, abril 23, 2004
Esta noite, vou ter de ficar no Quartel.
Para qualquer assunto, podem contactar comigo utilizando o endereço secreto escondido sob as palavras a bold.
Responderei logo que possa... se puder...
Para qualquer assunto, podem contactar comigo utilizando o endereço secreto escondido sob as palavras a bold.
Responderei logo que possa... se puder...
quinta-feira, abril 22, 2004
Preparem-se.
Falta pouco mais de dois dias...
Temos de aproveitar para libertar o Sérgio e o Zé Quim.
Temos de criar condições para o Luís Nuno poder regressar de França.
Maia, parece que tens alguém porreiro para comandar um pelotão quando avançares. É de Ourém e...
Mas que se passa, camarada Luís? Parece triste, nostálgico, pouco confiante...
Não é isso, meu major. Tive uma visão do que vai ser isto daqui a trinta anos: corrupção, fuga ao fisco, tráfico de droga, insegurança, mentira, terrorismo de EStado... Comparada com isto, a exploração capitalista, aquela em que o patrão paga o salário para obter mais-valia, parece uma santa. Mesmo o meu major vai ser perseguido e acusado de coisas horríveis...
Eu, perseguido? E achas que é a primeira vez? Tu próprio vais escrever sobre uma história um tanto semelhante que ocorreu quase há dois mil anos. O nosso povo padece de um défice, não aquele com que ela vos vai torturar, mas educacional. Mas eu vou tratar já disso, das perseguições políticas...
Aspirante Sampaio, vá pensando numa lista de homens de confiança porque temos que extinguir a dita...
Falta pouco mais de dois dias...
Temos de aproveitar para libertar o Sérgio e o Zé Quim.
Temos de criar condições para o Luís Nuno poder regressar de França.
Maia, parece que tens alguém porreiro para comandar um pelotão quando avançares. É de Ourém e...
Mas que se passa, camarada Luís? Parece triste, nostálgico, pouco confiante...
Não é isso, meu major. Tive uma visão do que vai ser isto daqui a trinta anos: corrupção, fuga ao fisco, tráfico de droga, insegurança, mentira, terrorismo de EStado... Comparada com isto, a exploração capitalista, aquela em que o patrão paga o salário para obter mais-valia, parece uma santa. Mesmo o meu major vai ser perseguido e acusado de coisas horríveis...
Eu, perseguido? E achas que é a primeira vez? Tu próprio vais escrever sobre uma história um tanto semelhante que ocorreu quase há dois mil anos. O nosso povo padece de um défice, não aquele com que ela vos vai torturar, mas educacional. Mas eu vou tratar já disso, das perseguições políticas...
Aspirante Sampaio, vá pensando numa lista de homens de confiança porque temos que extinguir a dita...
segunda-feira, abril 19, 2004
À espera do 25 de Abril
E pronto, fazemos uma curta paragem até à data em que se comemora o Magnífico. Manter-nos-emos em silêncio, se não houver guerras suscitadas pelas recordações.
O próximo post vai de novo lembrar os distintos oureenses. Vai enumerá-los e procurar determinar onde estavam, o que faziam, com que sonhavam...
Peço desculpa por qualquer omissão, incorrecção ou referência considerada de mau gosto que possa ser feita. Estarei disponível para modificar o quer que seja.
O post será publicado exactamente no 25 de Abril (se o sistema o permitir) e, como calculam, já está elaborado e bem guardado em local secreto.
Planeamos, entretanto, os detalhes de nova peregrinação a Ourém, para visitar e comentar sítios que nos foram queridos. Agentes da destruição, se virem alguém de máquina fotográfica ao peito, cuidem-se...
E pronto, fazemos uma curta paragem até à data em que se comemora o Magnífico. Manter-nos-emos em silêncio, se não houver guerras suscitadas pelas recordações.
O próximo post vai de novo lembrar os distintos oureenses. Vai enumerá-los e procurar determinar onde estavam, o que faziam, com que sonhavam...
Peço desculpa por qualquer omissão, incorrecção ou referência considerada de mau gosto que possa ser feita. Estarei disponível para modificar o quer que seja.
O post será publicado exactamente no 25 de Abril (se o sistema o permitir) e, como calculam, já está elaborado e bem guardado em local secreto.
Planeamos, entretanto, os detalhes de nova peregrinação a Ourém, para visitar e comentar sítios que nos foram queridos. Agentes da destruição, se virem alguém de máquina fotográfica ao peito, cuidem-se...
Utopia
Aspiro a uma sociedade de onde sejam banidos o parasitismo, a exploração, a humilhação, a opressão, a corrupção, a competição desenfreada, a mentira e o terror, onde o indivíduo tenha garantida a satisfação das suas necessidades básicas em termos de alimentação, saúde, educação e segurança como contrapartida da sua contribuição para o colectivo que deve resultar de uma vocação manifestada e determinada desde tenra idade.
Assumo que o Estado tem, numa primeira fase, um papel importantíssimo na conciliação e procura de equilíbrio entre os interesses individuais e os interesses colectivos.
Admito a propriedade e o crescimento da riqueza privadas desde que a sua utilização contribua para um desenvolvimento económico e social, submetidos quando necessário à satisfação de necessidades sociais. Reconheço, por isso, o papel de empresas privadas e do próprio capital internacional que pode apoiar os processos internos de desenvolvimento. Aceito, também, que este capital é livre de abandonar o espaço onde opera, levando consigo os rendimentos a que tem direito e desde que cumpra condições previamente acordadas. Nesse sentido, acho legítimo que a Bombardier deixe o país a partir do momento em que não se sinta bem nele, mas entendo que é aí que um papel fundamental do Estado, que não deve permitir a destruição das suas forças produtivas e qualificadas, se deverá manifestar: a empresa sai, mas, em vez de o Estado se fechar no falacioso argumento de que se trata de algo privado, há que manter o processo de trabalho e os seus agentes desde que possam a continuar a ser socialmente úteis.
Aceito que a sociedade em que vivemos, pela intransigente defesa das liberdades que preconiza, é relativamente superior àquelas que, em tempos idos, se reivindicaram do socialismo. E que, na mesma, ao lado dos monumentais defeitos atrás listados, desabrocharam forças que poderão formar a base de algo que lhe seja superior, forças que resultam fundamentalmente da cooperação entre os agentes económicos e de que existem exemplos em Ourém.
A questão está em saber como poderemos extirpar aqueles monumentais defeitos e iniciar algo que tenha uma capacidade própria de desenvolvimento sem necessidade de empurrões e obrigações determinadas por vanguardas esclarecidas. O que também é um problema para Ourém.
Aspiro a uma sociedade de onde sejam banidos o parasitismo, a exploração, a humilhação, a opressão, a corrupção, a competição desenfreada, a mentira e o terror, onde o indivíduo tenha garantida a satisfação das suas necessidades básicas em termos de alimentação, saúde, educação e segurança como contrapartida da sua contribuição para o colectivo que deve resultar de uma vocação manifestada e determinada desde tenra idade.
Assumo que o Estado tem, numa primeira fase, um papel importantíssimo na conciliação e procura de equilíbrio entre os interesses individuais e os interesses colectivos.
Admito a propriedade e o crescimento da riqueza privadas desde que a sua utilização contribua para um desenvolvimento económico e social, submetidos quando necessário à satisfação de necessidades sociais. Reconheço, por isso, o papel de empresas privadas e do próprio capital internacional que pode apoiar os processos internos de desenvolvimento. Aceito, também, que este capital é livre de abandonar o espaço onde opera, levando consigo os rendimentos a que tem direito e desde que cumpra condições previamente acordadas. Nesse sentido, acho legítimo que a Bombardier deixe o país a partir do momento em que não se sinta bem nele, mas entendo que é aí que um papel fundamental do Estado, que não deve permitir a destruição das suas forças produtivas e qualificadas, se deverá manifestar: a empresa sai, mas, em vez de o Estado se fechar no falacioso argumento de que se trata de algo privado, há que manter o processo de trabalho e os seus agentes desde que possam a continuar a ser socialmente úteis.
Aceito que a sociedade em que vivemos, pela intransigente defesa das liberdades que preconiza, é relativamente superior àquelas que, em tempos idos, se reivindicaram do socialismo. E que, na mesma, ao lado dos monumentais defeitos atrás listados, desabrocharam forças que poderão formar a base de algo que lhe seja superior, forças que resultam fundamentalmente da cooperação entre os agentes económicos e de que existem exemplos em Ourém.
A questão está em saber como poderemos extirpar aqueles monumentais defeitos e iniciar algo que tenha uma capacidade própria de desenvolvimento sem necessidade de empurrões e obrigações determinadas por vanguardas esclarecidas. O que também é um problema para Ourém.
Um pouco de organização no conteúdo
A Abrir: Figuras de todo o MUndo e outras fábulas
A vaidade dos intelectuais
Um verdadeiro tiro no pé
As redacções da Guidinha
Visado pela Comissão de Censura
Mas porque acabam as férias?
Alegrem-se. Vem aí o 25 de Abril
Eu também estive lá
Oureenses de todo o mundo, uni-vos. Andam a destruir a nossa Ourém
A Abrir: Figuras de todo o MUndo e outras fábulas
A vaidade dos intelectuais
Um verdadeiro tiro no pé
As redacções da Guidinha
Visado pela Comissão de Censura
Mas porque acabam as férias?
Alegrem-se. Vem aí o 25 de Abril
Eu também estive lá
Oureenses de todo o mundo, uni-vos. Andam a destruir a nossa Ourém
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