Naquela manhã, cumpridas as obrigações religiosas, a Gracelinda sentia-se maravilhada. Já havia passado um mês sobre a sua entrada no convento e tudo lhe parecia diferente da sua primeira e falhada experiência.
«Será da companhia do Pepe? Estas irmãs são muito tolerantes…».
Efetivamente, o cãozinho partilhava a cela com ela e todos os dias davam enormes passeios nos frondosos jardins do convento.
«Mas falta-me qualquer coisa. O que será?».
Nesse momento, o Pepe farejava por todo o lado na sua cela de 20 metros quadrados e, a certa altura deteve-se diante um móvel.
- Béu, béu…
- Que queres tu, lindo menino?
O cãozito apontava para uma gaveta como que a dizer-lhe para a abrir. Ainda hesitou, mas, pouco depois, como que levada por uma inspiração divina, abriu a gaveta e deparou com algo que a maravilhou.
- Material para desenhar. Que maravilha!!!
Imediatamente se sentou e começou a fazer alguns rabiscos. Ao lado dela, o cãozito contemplava-a embevecido. É que alguém parecia conduzir a mão dela.
«Estas paredes são demasiado tristes. Vou cobri-las com os desenhos que a inspiração deste convento me traz».
E desenhou, desenhou, desenhou… Depois sombreou.
Ao fim de três horas, tinha produzido sete magníficas obras. Contemplou-as encantada.
«Nunca me julguei capaz de fazer coisa tão bela. É sem dúvida o sagrado na sua mais pura expressão».
Decidiu pendurar os desenhos na parede para a cela ficar mais alegre.
«Vão acompanhar-me nas minhas orações do dia a dia. Nunca me senti tão bem».
Naquele momento, a irmã Sandrine veio chamá-la para o almoço e, para isso, abriu a porta da cela.
- Irmã Gracelinda, está na ho…
Não disse mais nada. Levou a mão à boca, proferiu algo ininteligível apontando os desenhos e caiu no chão desmaiada.
A Gracelinda ficou assustadíssima.
- Que se passa? Dir-se-ia que não gostou dos meus desenhos. O melhor é guardá-los.
E apressadamente recolheu os desenhos e escondeu-os. Depois, prestou assistência à irmã Sandrine. O Pepe já lhe lambia a cara e ela abriu os olhos, espantada.
- Aquele homem… Aquele homem a apontar… Eu vi o diabo naquela parede.
E desatou a fugir pelo convento fora. A Gracelinda resolveu calar-se e não mostrar mais a sua arte. Sorrateiramente, dirigiu-se ao refeitório e, pouco depois, tentava acalmar a irmã Sandrine sugerindo-lhe que ela tinha tido uma alucinação demoníaca por já não se confessar há muito tempo….
Vejam... vejam só os desenhos que a Gracelinda fez depois de entrar no convento. Que apelo seria este?
«Será da companhia do Pepe? Estas irmãs são muito tolerantes…».
Efetivamente, o cãozinho partilhava a cela com ela e todos os dias davam enormes passeios nos frondosos jardins do convento.
«Mas falta-me qualquer coisa. O que será?».
Nesse momento, o Pepe farejava por todo o lado na sua cela de 20 metros quadrados e, a certa altura deteve-se diante um móvel.
- Béu, béu…
- Que queres tu, lindo menino?
O cãozito apontava para uma gaveta como que a dizer-lhe para a abrir. Ainda hesitou, mas, pouco depois, como que levada por uma inspiração divina, abriu a gaveta e deparou com algo que a maravilhou.
- Material para desenhar. Que maravilha!!!
Imediatamente se sentou e começou a fazer alguns rabiscos. Ao lado dela, o cãozito contemplava-a embevecido. É que alguém parecia conduzir a mão dela.
«Estas paredes são demasiado tristes. Vou cobri-las com os desenhos que a inspiração deste convento me traz».
E desenhou, desenhou, desenhou… Depois sombreou.
Ao fim de três horas, tinha produzido sete magníficas obras. Contemplou-as encantada.
«Nunca me julguei capaz de fazer coisa tão bela. É sem dúvida o sagrado na sua mais pura expressão».
Decidiu pendurar os desenhos na parede para a cela ficar mais alegre.
«Vão acompanhar-me nas minhas orações do dia a dia. Nunca me senti tão bem».
Naquele momento, a irmã Sandrine veio chamá-la para o almoço e, para isso, abriu a porta da cela.
- Irmã Gracelinda, está na ho…
Não disse mais nada. Levou a mão à boca, proferiu algo ininteligível apontando os desenhos e caiu no chão desmaiada.
A Gracelinda ficou assustadíssima.
- Que se passa? Dir-se-ia que não gostou dos meus desenhos. O melhor é guardá-los.
E apressadamente recolheu os desenhos e escondeu-os. Depois, prestou assistência à irmã Sandrine. O Pepe já lhe lambia a cara e ela abriu os olhos, espantada.
- Aquele homem… Aquele homem a apontar… Eu vi o diabo naquela parede.
E desatou a fugir pelo convento fora. A Gracelinda resolveu calar-se e não mostrar mais a sua arte. Sorrateiramente, dirigiu-se ao refeitório e, pouco depois, tentava acalmar a irmã Sandrine sugerindo-lhe que ela tinha tido uma alucinação demoníaca por já não se confessar há muito tempo….
Vejam... vejam só os desenhos que a Gracelinda fez depois de entrar no convento. Que apelo seria este?