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terça-feira, junho 26, 2007

Do sino do dragaüm ao chafariz oureano



Noutros tempos, este sino chamava os fiéis servos do dragão para rituais litúrgicos ou para a resistência ao invasor. As estórias de dedicação e bravura são imensas.
Hoje, a liturgia já não é tão apelativa e os vizinhos são mais pacíficos. Os chamamentos tornaram-se menos intensos e foram substituídos por convites à sardinhada e ao desfrutar de música popular. O sino que se ouvia no Bulhoum, na Trindade, nos Loios, nas Fontainhas, na Ribeira perdeu a sua função. Foi apeado da formidável estrutura que o suportava e repousa no cimo desta escadaria na Sé. Tornou-se documento histórico.
O chafariz da nossa criação, em Ourém, teve um destino bem mais triste. Jaz, abandonado, no estaleiro que rodeia as ruínas da casa do Administrador...

domingo, junho 19, 2005

O nosso chafariz


O chafariz perdido Posted by Hello

Luís, diz-me o Fred, está ali o chafariz que tanto procurava.
É verdade. Partido, abandonado, ali está a imagem do que fazem ao património oureense.
Que cambada!
Ao menos que o tivessem levado e reinstalado nas magníficas moradias que ostentam por essa Ourém fora. Ao menos que o tivessem reduzido a pó.
Aquele chafariz é a imagem do desprezo que devotam à nossa Ourém, na nossa passagem por esta efémera terra.
Tudo pagarão mais cedo ou mais tarde, mas até lá temos de aguentar e sofrer este vexame de os ver a dominar Ourém. O povo de Fátima e arredores assim o quer, porque, ao que julgo, os de cá não estão assim tão convencidos.

domingo, março 27, 2005

Lá ficámos sem o chafariz


Algures por ali... Posted by Hello

Parece impossível!
Havia um chafariz bem bonito na direcção da fotografia. Feito com o dinheiro dos nossos pais e dos nossos avós. Pertença de todos os oureenses.
Hoje, passei por lá e já não vi. Foi destruído durante o processo de desertificação da eira da pedra.
Malditos sejam.
Possivelmente, ornamenta o quintal de algum autarca proeminente. E o povo de Ourém sem nada saber. Destroem, ficam-nos com o património como se fossem donos. Como se um voto para governar lhes transmitisse a propriedade da coisa pública.
Amigos oureenses, estes predadores têm de ser corridos. Temos de os largar às portas de Ourém com as malas na mão. Eles são a ruína da nossa terra.
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