A imagem de Marx envolve decisivamente os participantes na
sessão de apresentação da CDU e recorda que a luta de classes está presente em
todos os atos da nossa vida… mesmo na simples eleição para uma autarquia...
onde não é indiferente o tipo de propostas que são avançadas ao eleitorado. Se
muitas propostas, vulgo promessas, são feitas para ficar na gaveta outras há
que pela sua natureza caraterizam os interesses prosseguidos.
Muitas vezes, neste blog, denunciámos a posição de autarcas
que preconizavam Gastos Públicos para Benefícios Privados. É nesse sentido que
a quase totalidade dos candidatos à presidência da Câmara de Ourém se posiciona:
a sua ação procura levar a transferências do orçamento de Estado para favorecer
alguns iluminados. Uma posição substancialmente diferente é a que adivinhamos
nos que reivindicam a mensagem de Marx: Gastos Públicos para a satisfação
coletiva de necessidades e, acrescento eu, se necessário dado o tipo de sociedade em que se vive, a contratação de
gastos privados para tal efeito. A satisfação de necessidades coletivas é a
pedra de toque que carateriza a postura séria do autarca. Uma postura que
merece imediatamente a confiança dos eleitores e que por todo o lado tem sido
reconhecida nos eleitos pela CDU.
Alexandre Castro (e que força histórica tem este apelido!) é
uma figura que, podendo não ser muito conhecida em Ourém, garantiria a condução
de uma política assente na satisfação das necessidades da população se fosse
eleito para a presidência da autarquia. Pela sua experiência de vida teria
também muita facilidade em comunicar com a população e em mobilizá-la para a
participação na resolução coletiva dos seus problemas.
O concelho de Ourém é algo de complexo, pois tem no seu
interior algo chamado Fátima. Gostaríamos de conhecer a posição deste candidato
neste particular e noutros que entenda necessário pelo que lhe deixamos aberto
este humilde canal de comunicação, com os desejos de boa campanha e ótimos
resultados.