Ainda não tinham passado cinco minutos sobre o momento em que o João saíra do Avenida, quando um grupo de miúdos chegou ao café e colou um pequeno cartaz. Que seria aquilo? Uma pequena aproximação ao mesmo, permitiria ler:
E quem havia de ler tal informação?
Dois indivíduos, com aspeto de ciganos e que já conhecemos de casa da Deolinda, rondavam as instalações da Caixa Geral de Depósitos.
- Então, o que é que achas?
- Podemos entrar, mas estes táxis aqui à volta da praça vão ser um problema para estacionar o nosso.
- Também penso que não é um local muito bom.
Continuaram a olhar e, de repente, um deles viu o cartaz.
- Olha, o que é aquilo?
Foram ler e ficaram apreensivos.
- É o busto que está em casa da Deolinda. Vai explodir e pode-lhe acontecer alguma coisa. Temos de a avisar.
- Eu logo vi que a ligação com aquele papa-açorda só ia trazer chatices. Vamos…
- Esse Bernardino é um sacana sempre com invenções.
Foram a correr na direção de um automóvel e entraram no mesmo, ligando-o imediatamente. Nem notaram que os seus movimentos estavam a ser seguidos por uma miúda que contatou imediatamente os amigos.
- Uns indivíduos com ar de ciganos viram o cartaz e ficaram apreensivos. Partiram na direção do Olival.
- Era o que eu pensava – disse a Teresinha. – Devem ser familiares da Deolinda. Vou já avisar a GNR e preparar-lhes uma surpresa.
Pouco depois, muito disfarçadamente, um dispositivo policial ocupava posições perto do atelier de mestre Bernardino.
«Há uns dias, desapareceu do atelier de mestre Bernardino um busto que era a sua representação em madeira. Informa-se quem o retirou do local que deve proceder à sua devolução imediata sob pena de correr perigo de morte. Efetivamente, o busto contem um sistema de auto-destruição propulsor de um gás tóxico que carece de ser desativado em ordem a não provocar as consequências funestas inerentes ao gás e ao próprio processo de deflagração. Por favor, façam circular esta informação.»
E quem havia de ler tal informação?
Dois indivíduos, com aspeto de ciganos e que já conhecemos de casa da Deolinda, rondavam as instalações da Caixa Geral de Depósitos.
- Então, o que é que achas?
- Podemos entrar, mas estes táxis aqui à volta da praça vão ser um problema para estacionar o nosso.
- Também penso que não é um local muito bom.
Continuaram a olhar e, de repente, um deles viu o cartaz.
- Olha, o que é aquilo?
Foram ler e ficaram apreensivos.
- É o busto que está em casa da Deolinda. Vai explodir e pode-lhe acontecer alguma coisa. Temos de a avisar.
- Eu logo vi que a ligação com aquele papa-açorda só ia trazer chatices. Vamos…
- Esse Bernardino é um sacana sempre com invenções.
Foram a correr na direção de um automóvel e entraram no mesmo, ligando-o imediatamente. Nem notaram que os seus movimentos estavam a ser seguidos por uma miúda que contatou imediatamente os amigos.
- Uns indivíduos com ar de ciganos viram o cartaz e ficaram apreensivos. Partiram na direção do Olival.
- Era o que eu pensava – disse a Teresinha. – Devem ser familiares da Deolinda. Vou já avisar a GNR e preparar-lhes uma surpresa.
Pouco depois, muito disfarçadamente, um dispositivo policial ocupava posições perto do atelier de mestre Bernardino.