Nessa noite, o encontro do João com os amigos no Avenida foi um pouco problemático. Ficou surpreendido quando viu a Teresinha, a sua Teresinha… que foi a primeira a atacá-lo.
- João, tu fizeste alguma coisa para incriminar o Estorietas?
- Ouve lá, menina, antes de te pores com ar de investigadora, explica-me porque me atiraste com vinte quilos de farinha para cima. Puseste-me em risco de vida.
A miúda não se atrapalhou com a questão.
- E parece-me que não se perderia nada de bom. Acredita que estou arrependida de te ter agredido com o saco, mas era o que estavas a pedir tão inconveniente estavas a ser.
- Era o meu coração a falar. Jjejjjjjejjjjjejeje.
- Não gozes e responde-nos. Fizeste alguma coisa para incriminar o Estorietas?
- Claro que não…
- João, o nosso amigo possivelmente está a ser torturado, a fazer «estátua» toda a noite. Se o culpado és tu, acredita que nunca mais te queremos no nosso grupo.
O rapaz ficou sentido. Retirou-se um pouco mais cedo para casa, deitou-se, mas teve uma noite horrorosa, cheia de pesadelos. Imaginava-se a ser perseguido por aquelas miúdas: A Leninha dava-lhe com um chicote, a Livinha levava um açaime e uma trela para o dominar, as castelinhas abriam as masmorras do castelo para o enfiar no local mais escuro e a Teresina fazia sacos ainda mais pesados para lhe atirar para cima. E lá longe, no convento, a Gracelinda preparava ferros em brasa para lhe chagar o corpo. Para cúmulo, o ar de censura que notava na sua própria irmã causava-lhe arrepios.
«Não posso, não posso viver assim…»
Pela manhã, com muitas olheiras, foi até ao Avenida, mas curiosamente nenhum dos amigos apareceu.
«Onde estarão todos? Já não me dizem por onde andam. Sinto-me cada vez mais isolado.»
Efetivamente, se soubesse onde as miúdas estavam, não ficaria nada tranquilo. É que um plano começava a desenhar-se para seguir os seus passos e desencadear uma provocação que obrigasse os culpados a denunciar-se.
- João, tu fizeste alguma coisa para incriminar o Estorietas?
- Ouve lá, menina, antes de te pores com ar de investigadora, explica-me porque me atiraste com vinte quilos de farinha para cima. Puseste-me em risco de vida.
A miúda não se atrapalhou com a questão.
- E parece-me que não se perderia nada de bom. Acredita que estou arrependida de te ter agredido com o saco, mas era o que estavas a pedir tão inconveniente estavas a ser.
- Era o meu coração a falar. Jjejjjjjejjjjjejeje.
- Não gozes e responde-nos. Fizeste alguma coisa para incriminar o Estorietas?
- Claro que não…
- João, o nosso amigo possivelmente está a ser torturado, a fazer «estátua» toda a noite. Se o culpado és tu, acredita que nunca mais te queremos no nosso grupo.
O rapaz ficou sentido. Retirou-se um pouco mais cedo para casa, deitou-se, mas teve uma noite horrorosa, cheia de pesadelos. Imaginava-se a ser perseguido por aquelas miúdas: A Leninha dava-lhe com um chicote, a Livinha levava um açaime e uma trela para o dominar, as castelinhas abriam as masmorras do castelo para o enfiar no local mais escuro e a Teresina fazia sacos ainda mais pesados para lhe atirar para cima. E lá longe, no convento, a Gracelinda preparava ferros em brasa para lhe chagar o corpo. Para cúmulo, o ar de censura que notava na sua própria irmã causava-lhe arrepios.
«Não posso, não posso viver assim…»
Pela manhã, com muitas olheiras, foi até ao Avenida, mas curiosamente nenhum dos amigos apareceu.
«Onde estarão todos? Já não me dizem por onde andam. Sinto-me cada vez mais isolado.»
Efetivamente, se soubesse onde as miúdas estavam, não ficaria nada tranquilo. É que um plano começava a desenhar-se para seguir os seus passos e desencadear uma provocação que obrigasse os culpados a denunciar-se.
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