Um dia, pela manhã, a Teresinha fez uma paragem nos estudos e foi até ao Avenida falar com os amigos. Ficou abismada com as novidades.
- Mas… mas eu fiz isso ao João?
- Sim – respondeu a Leninha. – Ele ficou muito maltratado e só foi salvo por essa rapariga…
- … e agora passa o tempo com ela.
- Mas o mais admirável é que o Estorietas foi preso acusado de roubar o busto do atelier do Bernardino.
- Ah! Não posso crer? Aparece a Deolinda, cativa o João e o Estorietas vai preso?... Parecem-me coincidências a mais.
Admirável Teresinha! A única que não se deixava levar pelas aparências. Se o Estorietas a ouvisse, até pensava:
«Sob a aparência das coisas, esconde-se a sua essência.»
- Sabem? – insistiu a Teresinha. – Não acredito em nada disso. Esta tarde, vou ao posto da GNR e vejo se consigo apurar alguma coisa…
A Ceuzinha também não se deixava convencer.
- Essa prova não faz sentido. Qualquer pessoa de normal inteligência vê que é uma coisa forjada. Esse comandante da GNR não tem massa cinzenta...
À tarde, a Teresinha dirigiu-se ao posto da GNR e pediu ao comandante para falar com o Estorietas.
- Eu não devia consentir, mas, como é a menina…
Pouco depois, ela estava perante o rapaz…
- Teresinha – eu não fiz nada daquilo. Alguém deixou lá aquele pedaço de tela para me inculpar…
- Mas quem…?
- Não faço ideia. De qualquer forma suspeito muito da amizade do João com a Deolinda… ela é uma impostora, possivelmente, conseguiu levá-lo a ajudar no roubo.
- Não me admiro. Esse João é mesmo parvo. Diz que é muito cuidadoso, mas fica todo babado quando vê um rabo de saias.
A Teresinha saiu dali convencida da inocência do Estorietas. À saída, o comandante perguntou-lhe:
- Conseguiu apurar alguma coisa? Nós não lhe arrancámos nada.
- Pois não, comandante, não arrancaram, porque ele está inocente, mas, se os senhores não descobrirem os culpados, eu e os meus amigos entraremos em ação.
- A menina não se meta em mais nenhum sarilho, deixe a investigação seguir o seu rumo…
- Investigação? Não os vejo fazer nada…
- Não diga isso. E não se convença da inocência dele. Vai ver que depois de umas horas em «estátua» e de uns torcegões nos dedos, ele acaba por confessar.
Ela não respondeu, abismada e, num instante, chegou ao Avenida.
- Meninos e meninas, passa-se uma coisa muito grave. Eles estão a preparar-se para torturar o Estorietas…
- Mas… mas eu fiz isso ao João?
- Sim – respondeu a Leninha. – Ele ficou muito maltratado e só foi salvo por essa rapariga…
- … e agora passa o tempo com ela.
- Mas o mais admirável é que o Estorietas foi preso acusado de roubar o busto do atelier do Bernardino.
- Ah! Não posso crer? Aparece a Deolinda, cativa o João e o Estorietas vai preso?... Parecem-me coincidências a mais.
Admirável Teresinha! A única que não se deixava levar pelas aparências. Se o Estorietas a ouvisse, até pensava:
«Sob a aparência das coisas, esconde-se a sua essência.»
- Sabem? – insistiu a Teresinha. – Não acredito em nada disso. Esta tarde, vou ao posto da GNR e vejo se consigo apurar alguma coisa…
A Ceuzinha também não se deixava convencer.
- Essa prova não faz sentido. Qualquer pessoa de normal inteligência vê que é uma coisa forjada. Esse comandante da GNR não tem massa cinzenta...
À tarde, a Teresinha dirigiu-se ao posto da GNR e pediu ao comandante para falar com o Estorietas.
- Eu não devia consentir, mas, como é a menina…
Pouco depois, ela estava perante o rapaz…
- Teresinha – eu não fiz nada daquilo. Alguém deixou lá aquele pedaço de tela para me inculpar…
- Mas quem…?
- Não faço ideia. De qualquer forma suspeito muito da amizade do João com a Deolinda… ela é uma impostora, possivelmente, conseguiu levá-lo a ajudar no roubo.
- Não me admiro. Esse João é mesmo parvo. Diz que é muito cuidadoso, mas fica todo babado quando vê um rabo de saias.
A Teresinha saiu dali convencida da inocência do Estorietas. À saída, o comandante perguntou-lhe:
- Conseguiu apurar alguma coisa? Nós não lhe arrancámos nada.
- Pois não, comandante, não arrancaram, porque ele está inocente, mas, se os senhores não descobrirem os culpados, eu e os meus amigos entraremos em ação.
- A menina não se meta em mais nenhum sarilho, deixe a investigação seguir o seu rumo…
- Investigação? Não os vejo fazer nada…
- Não diga isso. E não se convença da inocência dele. Vai ver que depois de umas horas em «estátua» e de uns torcegões nos dedos, ele acaba por confessar.
Ela não respondeu, abismada e, num instante, chegou ao Avenida.
- Meninos e meninas, passa-se uma coisa muito grave. Eles estão a preparar-se para torturar o Estorietas…
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