sábado, agosto 05, 2006

E ao décimo quinto dia...



... veio, a cair das trémulas patitas, fazer o primeiro reconhecimento do terreno.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Cairá? Não cairá?



Não, meus amigos, não se trata do resultado de qualquer raide sionista sobre libaneses. A imagem veio da Melroeira e dura há bem mais tempo...

quinta-feira, agosto 03, 2006

Notícias do cavalo de ferro

Rumou de Londres a Amesterdão onde passou dois dias. Depois, o destino foi Berlim. Ligou há pouco, a fazer inveja, a partir duma cidade das redondezas a dizer que almoçava num restaurante tailandês (ez?).
Mas de que vale isso para este oureano incapaz de estar longe do castelo mais de uma semana?
Mas hoje tive receio. A contar com tudo a correr bem, eis que os artolas que monopolizam a distribuição da água se resolveram a cortá-la sem avisar ninguém. Isto não faz parte do código de comportamento deles, é demasiado esquisito, é dar excessiva confiança ao povo. Por sorte, foi pouco mais de uma hora, depois tudo retomou o ritmo normal.

quarta-feira, agosto 02, 2006

Uma árvore de outro mundo

Mas andar a pé, em Ourém, pode também levar a descobertas sublimes. Como é o caso daquela árvore, frente aos bombeiros, do outro lado da avenida, cuja sombra, a determinadas horas, nos traz reconforto e frescura e contrasta com a feroz atitude da camarilha relativamente a estes seres, especialmente aos mais velhos.
Sim, velhos, se não estou em erro, esta terá aparecido por ali, lá para a década de cinquenta ou sessenta, lembro-me ainda...
Como escapou não sei, mas é importante registar a sua presença.
Hábitos

Na vida quotidiana, existem algumas coisas cuja falta só sentimos e avaliamos no momento em que se manifesta: exemplos, água e electricidade.
Começo agora a notar outras. Imaginem o automóvel. Imaginem que o põem na revisão ali no caminho para a Caridade e que regressam a Ourém a pé ou que vão ao Leitão (Veneza) tomar um café.
Já é desconfortável andar a pé sob este calor. Mas com aqueles passeios ou a ausência deles é quase aventura radical e a tender para o porcalhão. São as valas junto à estrada, é a erva que não é cortada, é a poeirada a emporcalhar tudo, é a própria velocidade dos carros que não atendem a que já estão dentro de uma povoação. Exitem pessoas que, na nossa terra, estão verdadeiramente desterradas.
Ourém nada tem melhorado em termos de condições de vida para a sua população. A camarilha passeia-se de automóvel e ar condicionado e não avalia as condições de deslocação de quem não usufrui desses meios. Talvez por isso digam que em Ourém se vive melhor que no resto do país. Claro, ignoram a existência dos outros...

terça-feira, agosto 01, 2006

Tapar fendas

Já não sei quantas vezes o fiz.
Todos os anos, após o ritual do corte de relva, lá vem a febre de tapar fendas. Abrir um pouco, preparar argamassa e... já está. Depois, é esperar umas horas para executar uma bela pintura.
Só que a experiência já me devia ter dito que isto é inútil. Esta velharia que eu tanto venero já está a cair aos bocados, precisa de ir abaixo e reerguer-se com projectos e materiais novos...
Mas falta o essencial...
Entretanto, a povoação anima-se. Os franciú enchem isto, bem vestidos, exibindo carros novos topo de gama, apitando para chamar a atenção. Aquilo é que são progressos. Parecem viver melhor que os portugueses de cá...
... mas isto podem ser apenas aparências...

segunda-feira, julho 31, 2006

Não há fumo sem fogo

Dizem...
Convencido disso, passei a manhã a cortar ervas, já verdadeiros arbustos e, no final, para ultrapassar a proibição davidiana, lembrei-me de queimá-las no barbecue (em português, talvez churrasco), tranformando-o em verdadeiro forno crematório.
Pensava miná-las com acendalhas e, depois, ir juntando em pequenas quantidades à medida que desaparecessem.
Fumo houve muito, mas o diabo do crematório não funcionou a preceito. Após desistência, tudo ficou a aguardar que as ditas sequem um pouco mais e que a visita de Outubro seja acompanhado por nova tentativa para o seu desaparecimento.
Mas a manhã funcionou como sauna para perder algumas gramas... excelente, portanto, não fosse o ficar derreado para o resto do dia...

domingo, julho 30, 2006

No campo

O cavalo de ferro já passou por Paris, Londres, chegou a Edimburgo e voltou a Londres.
Eu resolvi vir esperar para o campo. Faltam umas três semanas.
Ainda não estou muito feito a isto. Muito calor durante parte do dia. Ouvem-se as cigarras. Breve vou deitar mão às pinturas e ao tapa buracos...
A Pipoca, essa, passa o tempo a dormir e a perseguir lagartixas (será x ou ch?).
Mas este é o verdadeiro sossego.
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