Ourém é inquietação, Ourém é desassossego…
A cada hora que passa surge aquela interrogação: e o que estarão eles a destruir hoje?
É que eu estava lá…
Vinha do Central, a azáfama de construção da eira da pedra era grande. As pessoas saltitavam por onde podiam para chegarem aos locais que necessitavam. Eu estava junto à biblioteca.
De repente ouvi aquilo. Uma máquina aproxima-se de uma árvore junto ao Central, encosta-lhe uma poderosa mandíbula ao tronco… e faz força…
Ouve-se um Craack característico de algo que está a ser separado do seu meio. A pobre árvore verga-se, quebra-se, ali, sob os meus olhos…
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