Apesar do relativo afastamento, por vezes, ando pelo OUREM, especialmente no seu interior, o que me permite detetar alguns problemas que o tempo trouxe. Num desses circuitos, fui parar ao livro «O meu caderno preto», da autoria do saudoso Dr. Durão, que um dia, nos bons tempos da Som da Tinta, o Sérgio gentilmente me ofereceu. Descobri que faltava a imagem do livro, que a mensagem não tinha título, etc.
Não vale a pena (re)postar coisas de há quase 10 anos. Mas esta referência serve-me para recordar o inestimável papel que aquela livraria/editora um dia teve na nossa terra e ao mesmo deixar-vos esta pequena passagem que mostra como Ourém podia proporcionar bons momentos:
"Picura" errada
Este episódio passou-se em Óbidos, lugar da freguesia de Olival.
Foi uma cena muito rápida, e conta-se em poucas linhas.
Chamado para ver uma vaca de um cliente morador neste lugar, lá fui.
A cena passa-se no curral.
Após a observação do animal, e feito o diagnóstico, vou para iniciar o tratamento com a aplicação de um medicamento injectável.
Até aqui tudo normal; o imprevisto surge depois:
Ao sentir tocar-lhe a agulha na pele, o animal, que até aí me parecera dócil, atira um coice, na minha direcção; os muitos anos de profissão ensinaram-me a estar sempre de pé atrás com os animais, principalmente com os mansos (!) pelo que, instintivamente, dou um salto para trás e, ao mesmo tempo, viro as costas ao bicho!
Tudo aconteceu muito mais rapidamente do que se descreve, ao saltar e ao virar-me com a seringa na mão, fui atingir com a agulha o "rabo" da dona que estava a observar e que se virara também ao mesmo tempo!
Um berro desta indicou-me o que tinha acontecido e depois só a vaca é que não riu, pois teve que ser amarrada, e bem, para levar, finalmente, as injecções!
Foi uma cena muito rápida, e conta-se em poucas linhas.
Chamado para ver uma vaca de um cliente morador neste lugar, lá fui.
A cena passa-se no curral.
Após a observação do animal, e feito o diagnóstico, vou para iniciar o tratamento com a aplicação de um medicamento injectável.
Até aqui tudo normal; o imprevisto surge depois:
Ao sentir tocar-lhe a agulha na pele, o animal, que até aí me parecera dócil, atira um coice, na minha direcção; os muitos anos de profissão ensinaram-me a estar sempre de pé atrás com os animais, principalmente com os mansos (!) pelo que, instintivamente, dou um salto para trás e, ao mesmo tempo, viro as costas ao bicho!
Tudo aconteceu muito mais rapidamente do que se descreve, ao saltar e ao virar-me com a seringa na mão, fui atingir com a agulha o "rabo" da dona que estava a observar e que se virara também ao mesmo tempo!
Um berro desta indicou-me o que tinha acontecido e depois só a vaca é que não riu, pois teve que ser amarrada, e bem, para levar, finalmente, as injecções!
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