Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um só que fosse, e já valia a pena.
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!
Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.
Miguel Torga
quarta-feira, dezembro 22, 2010
quinta-feira, dezembro 16, 2010
Mais uma revelação: o pseudónimo como auto-censura
O amigo oureense sabia que a grande maioria dos livros que, nos anos 50 e 60, adquiria no Café Central e na Marina e lia extasiado com as mirabulantes aventuras, assinados por “autores famosos de nomeada”, afinal, eram escritos por espanhóis?
Brrrr!!!! Claro que, se soubesse, não os lia tal o ódio que nos incutiam na escola a tal gente...
Mas é esta mais uma revelação que podem encontrar no Memorial do Búfalo a qual chega ao ponto de vos indicar os verdadeiros nomes desses autores alguns dos quais ainda vivos.
Vamos, faça um acesso ao Memorial e imagine-se na Ourém daquele tempo...
quarta-feira, dezembro 15, 2010
Mentiroso!
Finalmente, parece que há alguma animação lá para os lados da casa amarela.
Como que projectados por uma catapulta, os edis da esquadra laranja levantaram-se e abandonaram a reunião.
É importante mas não basta uma auditoria às contas.
É preciso também auditar os favores à clientela e putativas recompensas.
Mas aí talvez não haja coragem para mexer...
Como que projectados por uma catapulta, os edis da esquadra laranja levantaram-se e abandonaram a reunião.
É importante mas não basta uma auditoria às contas.
É preciso também auditar os favores à clientela e putativas recompensas.
Mas aí talvez não haja coragem para mexer...
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Memorial do Búfalo
Memorial do Búfalo é um blog feito por oureenses, que não é sobre Ourém, mas trata o que muitos oureenses dos anos 50 e 60 eram levados a ler sob a salazarenta ditadura, numa perspectiva dominantemente lúdica, mas, por vezes, crítica.
Uma verdadeira prenda para uma época natalícia já tão toldada por aquilo que as santas almas do governo nos prepararam para o próximo ano…
Uma verdadeira prenda para uma época natalícia já tão toldada por aquilo que as santas almas do governo nos prepararam para o próximo ano…
terça-feira, novembro 30, 2010
Papá, quero uma pista de gelo
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