segunda-feira, junho 02, 2008

E chegou o homem dos leilões

Estava a Câmara toda lançada na senda da destruição pronta a envolver a fabulosa casa vermelha do Largo de Castela. Meticulosamente, tinha previsto um valor de 18.975,00 euros para a expropriação.
Mas eis que lhe surge carta da leiloeira (vide acta nº 20 de 12 de Maio).
- Ó meus amigos, se querem essa casa e mais duas, terão de desembolsar 170.000,00 euros.
O contribuinte vai pagar, pois então! Por um lado, destrói-se-lhe o património referencial, por outro financia-se a inovação com o seu dinheiro. No final, o empobrecimento é em múltiplas dimensões.
Mas tem de ser assim. Eles foram legitimamente eleitos...

2 comentários:

Sérgio Ribeiro disse...

Luís,
resistir, resistir, resistir!
Denunciar, denunciar, denunciar. Mesmo que pareça que estamos a esvaziar oceanos com um daqueles baldezinhos das praias de antigamente.
Fez-me tanto bem ler o teu post sobre os prós e contras!...
E sabes que nessa acta que referes, a de 12 de Maio, está lá escarrapachado que, por unanimidade, se decidiu pagar (após verdadeiramente inacreditáveis tropelias burocráticas) 16 mil euros ao JO, saldando contas que vêm de Fev de 2007... e estamos a 3 de Junho e nem novas nem mandados... nem acessibilidade telefónica para "mendigar" o que seria (cuido eu...) um direito?
Só não estou exausto e desistente porque tal me não consinto!

Solidario com o que sentes com "o caso da casa vermelha", um grande abraço

Anónimo disse...

Ora viva, caro Sérgio

com o homem tão empenhado em destruir a rua de Castela, como queres que tenha dinheiro para pagar ao JO?
Aliás, nem sei por que razão deverá contribuir para a manutenção do mesmo. Não vem do passado, da tradição? A ordem é abater, abater! E aí está coerente com a prática do sufoco financeiro. O JO acaba e já deixa de o chatear com essas esmolas...
Admiro a tua capacidade de resistência. Mas temos de reconhecer que o presidente David tmbém é de força. E coerente. Claro que, para ele, é mais fácil. Tem o poder económico e a populaça a apoiá-lo. Gostava era de vê-lo, de rabinho ao léu, com o tal baldinho a esvaziar o oceano...
Um grande abraço para ti

Luis

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