segunda-feira, dezembro 24, 2018
quarta-feira, outubro 03, 2018
Afinal, burros já não há, mas vem a taxa hoteleira
Aos poucos, os simpáticos bichos foram desaparecendo da estrada de Penigardos. Um dia, um cartaz, anunciou o destino: «Vendem-se burros». E hoje nem sombra deles havia.
Mas uma notícia da Paulinha no ABC mostrou-me que a sua influência não estava diminuída no concelho: A equipa de Albuquerque anunciou a intenção de lançar uma taxa de 1 euro/dia na indústria hoteleira em Fátima. Um dos fundamentos tem a ver com os vultosos investimentos que têm sido feitos para melhorar o abastecimento de água e as infraestruturas de que beneficiam os turistas. Como se os custos associados não estivessem já revertidos nos preços de bens e serviços fornecidos.
E aqui sente-se uma mãozinha pouco amiga. A hotelaria está a entrar em retração. Os preços que alguns praticam num quarto quase nem pagam os custos associados. Assim, adivinha-se o destino de muitas unidades pouco rentáveis.
Mas para o presidente nada disto é relevante. A taxa Albuquerque é para implementar, ela virá para ficar e a casa amarela poderá encher os seus cofres. Do alto do seu trono, Albuquerque II dirá: «se essas unidades de hotelaria nem uma taxa de 1 euro suportam, então não têm razão para existir. HUM-HAM».
Viva a clarividência do Presidente!
Viva a clarividência do Presidente!
segunda-feira, setembro 03, 2018
Ourém: mentes brilhantes, novos caminhos
A perturbação da circulação provocada pelas infindáveis obras na Avenida D. Nuno Álvares Pereira levou-nos a optar por outros caminhos para entrar e sair da cidade.
Agora, é a engraçada recta de Penigardos que nos serve de rota. E, apesar de curva e contracurva, travagem e arranque a que somos obrigados nas imediações no lugar donde nunca mais se volta, o panorama da viagem é admirável.
Pela manhã, os simpáticos asnos olham como se esperassem comida. À tarde, parecendo já satisfeitos, espojam-se, deliciando-se com uma soneca ao Sol. Admira-nos que não aproveitem a sombra das árvores, mas o que vai nas suas mentes não conseguimos descortinar tal como não descortinamos o que andou na mente de quem idealizou e planeou as obras em Ourém...
quarta-feira, julho 11, 2018
Ourém pejada de clclistas malucos
Hoje ia sendo atropelado por um ciclista maluco frente à velha loja do fotógrafo na Avenida principal de Ourém. De quem seria a culpa? Do ser distraído em que me tornei? Do miúdo a quem disseram «tens aí uma pista para utilizares à vontade»? ou da alimária do estratega que resolveu pôr umas lajes diferentes num espaço que devia ser reservado aos peões?
Não contente com a chaga que estas obras representam para quem necessita de se deslocar por Ourém, o poder deu agora em ceder a inovações que são de bom tom existir mas obviamente não têm espaço em local tão apertado.
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