Aos poucos, os simpáticos bichos foram desaparecendo da estrada de Penigardos. Um dia, um cartaz, anunciou o destino: «Vendem-se burros». E hoje nem sombra deles havia.
Mas uma notícia da Paulinha no ABC mostrou-me que a sua influência não estava diminuída no concelho: A equipa de Albuquerque anunciou a intenção de lançar uma taxa de 1 euro/dia na indústria hoteleira em Fátima. Um dos fundamentos tem a ver com os vultosos investimentos que têm sido feitos para melhorar o abastecimento de água e as infraestruturas de que beneficiam os turistas. Como se os custos associados não estivessem já revertidos nos preços de bens e serviços fornecidos.
E aqui sente-se uma mãozinha pouco amiga. A hotelaria está a entrar em retração. Os preços que alguns praticam num quarto quase nem pagam os custos associados. Assim, adivinha-se o destino de muitas unidades pouco rentáveis.
Mas para o presidente nada disto é relevante. A taxa Albuquerque é para implementar, ela virá para ficar e a casa amarela poderá encher os seus cofres. Do alto do seu trono, Albuquerque II dirá: «se essas unidades de hotelaria nem uma taxa de 1 euro suportam, então não têm razão para existir. HUM-HAM».
Viva a clarividência do Presidente!
Viva a clarividência do Presidente!
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