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Casa Museu dos Patudos
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Local de residência de José Mascarenhas Relvas (1858-1929), a Casa dos Patudos tem risco de Raul Lino e foi edificada entre 1904-05. Num estilo revivalista, próprio dos finais do Séc.XIX, o arquitecto pretendeu ilustrar em síntese o que seria a tipologia da "Casa Portuguesa": varandas e galerias alpendradas; arcaria e colunatas; uso do tijolo-burro aberto; vãos ladeados de poiais; utilização do azulejo só ou combinado com tijoleira; telha de meia cana vermelha, verde ou em chacota e ferro forjado. Ao arquitecto juntou-se ainda a maestria dos canteiros de Coimbra sob orientação de João Machado, na realização de toda a cantaria e José Maior, entalhador lisboeta, na interpretação dos desenhos e execução de mobiliário. A ferraria interior e exterior são de feitura da oficina dos serralheiros Manuel Pedro de Jesus e Lourenço d´Almeida , também de Coimbra.
Esta Casa constituída como Casa-Museu, à morte do seu proprietário, pode ser entendida como um duplo ou triplo museu, pois apresenta-nos uma importante colecção de Arte, fruto da paciência laboriosa de José Relvas e cujo acervo se compõe de mobiliário, tapeçarias e têxteis, porcelanas, faianças, Pintura e Escultura numa escolha muito ecléctica e variada com peças do Séc.XVI ao Séc.XX. É também e sobretudo uma "memorabilia" do seu fundador, com os retratos da família, os objectos pessoais, as dedicatórias de amigos e artistas, a biblioteca e toda a atmosfera do lavrador, político, músico, letrado e coleccionador. A casa em si, é um interessante exercício de Arquitectura, pela mistura de influências que Raul Lino tão bem soube harmonizar e integrar com a paisagem envolvente.
José Relvas foi figura destacada na vida política nacional durante a 1ª República e notável Representante Diplomático de Portugal nos meios monárquicos de Londres e Madrid.
Foi também Ministro das Finanças nos conturbados anos da implantação da República.
Musico amador, escolheu o violino como instrumento de eleição, chegando a actuar no Real Coliseu dos Recreios de Lisboa e nos animados serões culturais da Quinta dos Patudos.
Acumula fortuna, através da boa gestão das propriedades agrícolas herdadas de seus pais, manda construir a casa e recheia-a com belas peças de arte, compradas ou trocadas em antiquários conceituados da praça de Lisboa e Madrid, assim como em leilões de colecções particulares.
Hoje, a casa é Museu, por sua vontade expressa. Constitui uma referência nacional na importância e variedade que constituem a sua colecção.
Casa Museu dos Patudos
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Local de residência de José Mascarenhas Relvas (1858-1929), a Casa dos Patudos tem risco de Raul Lino e foi edificada entre 1904-05. Num estilo revivalista, próprio dos finais do Séc.XIX, o arquitecto pretendeu ilustrar em síntese o que seria a tipologia da "Casa Portuguesa": varandas e galerias alpendradas; arcaria e colunatas; uso do tijolo-burro aberto; vãos ladeados de poiais; utilização do azulejo só ou combinado com tijoleira; telha de meia cana vermelha, verde ou em chacota e ferro forjado. Ao arquitecto juntou-se ainda a maestria dos canteiros de Coimbra sob orientação de João Machado, na realização de toda a cantaria e José Maior, entalhador lisboeta, na interpretação dos desenhos e execução de mobiliário. A ferraria interior e exterior são de feitura da oficina dos serralheiros Manuel Pedro de Jesus e Lourenço d´Almeida , também de Coimbra.
Esta Casa constituída como Casa-Museu, à morte do seu proprietário, pode ser entendida como um duplo ou triplo museu, pois apresenta-nos uma importante colecção de Arte, fruto da paciência laboriosa de José Relvas e cujo acervo se compõe de mobiliário, tapeçarias e têxteis, porcelanas, faianças, Pintura e Escultura numa escolha muito ecléctica e variada com peças do Séc.XVI ao Séc.XX. É também e sobretudo uma "memorabilia" do seu fundador, com os retratos da família, os objectos pessoais, as dedicatórias de amigos e artistas, a biblioteca e toda a atmosfera do lavrador, político, músico, letrado e coleccionador. A casa em si, é um interessante exercício de Arquitectura, pela mistura de influências que Raul Lino tão bem soube harmonizar e integrar com a paisagem envolvente.
José Relvas foi figura destacada na vida política nacional durante a 1ª República e notável Representante Diplomático de Portugal nos meios monárquicos de Londres e Madrid.
Foi também Ministro das Finanças nos conturbados anos da implantação da República.
Musico amador, escolheu o violino como instrumento de eleição, chegando a actuar no Real Coliseu dos Recreios de Lisboa e nos animados serões culturais da Quinta dos Patudos.
Acumula fortuna, através da boa gestão das propriedades agrícolas herdadas de seus pais, manda construir a casa e recheia-a com belas peças de arte, compradas ou trocadas em antiquários conceituados da praça de Lisboa e Madrid, assim como em leilões de colecções particulares.
Hoje, a casa é Museu, por sua vontade expressa. Constitui uma referência nacional na importância e variedade que constituem a sua colecção.
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