Lenda da Moura do Souto do Vale
Via página da Câmara Municipal de Castanheira de Pera
Era uma noite negra de Inverno.
O vento assobiava por entre os pinheiros, ao mesmo tempo que os trovões se sucediam.
Os relâmpagos alumiavam de vez em quando, a serra.
Chovia torrencialmente.
Alguém bateu à porta de um casebre do Souto do Vale, onde vivia uma pobre velha.
- Acuda, boa mulher, preciso que venha assistir a quem vai dar à luz.
Resmungando, a velha, abriu a porta e fazendo os preparativos saiu à rua, guiada pelo homem que a chamava.
Andaram algum tempo, zurzidos pela chuva que encharcava até aos ossos, tocada como era pelo vento.
- É ali, naquela Gruta!
Era uma gruta cavada na rocha, escondida entre pinhais.
Dentro, uma bela moura. Gemia, nas angústias de parturiante.
A velha persignando-se, aflita, aprestou-se nos trabalhos de assistir ao parto.
Nascida a criança, o homem que acompanhara a velha, deu-lhe como paga uma saca de carvão.
- Raios – praguejou a velha – tem uma pessoa um trabalho destes e a paga é ter que carregar com o carvão.
Meteu-se a velha no caminho de regresso e notou que a saca estava rota e que ia perdendo o carvão.
- Ora ainda bem! É da maneira que não vou tão carregada!
E o carvão foi-se perdendo!
Chegada finalmente a casa, encharcada, a velha pragueja contra a sorte.
Ao poisar a saca quase vazia, a velha admirou-se ao ver que o carvão se transformara em moedas de ouro.
Sobressaltada, voltou a velha atrás em busca do carvão perdido pela serra abaixo, certa que iria encontrar mais ouro, mas qual o seu espanto ao encontrar mais nada do que carvão molhado.
Desanimada prosseguiu o caminho, direito à mina, mas da Moura nem rastos. Desaparecera!
Via página da Câmara Municipal de Castanheira de Pera
Era uma noite negra de Inverno.
O vento assobiava por entre os pinheiros, ao mesmo tempo que os trovões se sucediam.
Os relâmpagos alumiavam de vez em quando, a serra.
Chovia torrencialmente.
Alguém bateu à porta de um casebre do Souto do Vale, onde vivia uma pobre velha.
- Acuda, boa mulher, preciso que venha assistir a quem vai dar à luz.
Resmungando, a velha, abriu a porta e fazendo os preparativos saiu à rua, guiada pelo homem que a chamava.
Andaram algum tempo, zurzidos pela chuva que encharcava até aos ossos, tocada como era pelo vento.
- É ali, naquela Gruta!
Era uma gruta cavada na rocha, escondida entre pinhais.
Dentro, uma bela moura. Gemia, nas angústias de parturiante.
A velha persignando-se, aflita, aprestou-se nos trabalhos de assistir ao parto.
Nascida a criança, o homem que acompanhara a velha, deu-lhe como paga uma saca de carvão.
- Raios – praguejou a velha – tem uma pessoa um trabalho destes e a paga é ter que carregar com o carvão.
Meteu-se a velha no caminho de regresso e notou que a saca estava rota e que ia perdendo o carvão.
- Ora ainda bem! É da maneira que não vou tão carregada!
E o carvão foi-se perdendo!
Chegada finalmente a casa, encharcada, a velha pragueja contra a sorte.
Ao poisar a saca quase vazia, a velha admirou-se ao ver que o carvão se transformara em moedas de ouro.
Sobressaltada, voltou a velha atrás em busca do carvão perdido pela serra abaixo, certa que iria encontrar mais ouro, mas qual o seu espanto ao encontrar mais nada do que carvão molhado.
Desanimada prosseguiu o caminho, direito à mina, mas da Moura nem rastos. Desaparecera!
Sem comentários:
Enviar um comentário