Enquanto esperamos pelas medidas do governo para perpetuar a crise e tramar funcionários públicos, reformados e consumidores tesos, adivinhando o gozo que as mesmas estarão a dar ao PSD que nunca teve coragem para as tomar (aliás, é sina do PS...), fomos até ao sótão e descobrimos um conjunto de livros, pertencente ao espólio familiar, cuja edição terá sido entre 1915 e 1956. Livros de leitura da 1º República, estórias que se vendiam em fascículos no mercado de Ourém, tragédias, conselhos aos produtores provenientes do governo de Salazar.
Ao longo dos próximos dias, vamos partilhá-los com os amigos oureenses.
Quanto às medidas, sinto-me tramado. Parece que já não posso ir para Ourém aos 60 a não ser que me despeçam. Acho que não vão resolver nada. Por alguma razão já não se fala na fraude fiscal, na economia informal, na reorganização do aparelho de estado onde as previsões continuarão a ser iguais ao valor anterior + qualquer coisa em vez de partirem de uma base zero...
A minha ligação ao PS é sempre assim: cheio de ilusões no socialismo e a dar-me com a salvação do capitalismo.
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