Mais uma visita ao mercado
Hoje, quinta-feira, achei o mercado de Ourém muito triste o que contrasta com esta imagem de Ourém em Movimento que o poder tenta transmitir. O mercado estava mais pobre em termos de compradores e produtos oferecidos.
Estava, talvez, melhor localizado. O que não deixa de ser susceptível de algumas observações:
- Algumas pobres árvores, que tanto custaram aos oureenses, estavam escondidas e esborrachadas sob as tendas dos vendedores; outras suportavam as cordas com que os mesmos seguram essas tendas. Acho incorrecto: não é legítimo gastar tanto dinheiro do povo nesta estrutura que é o parque linear e depois deixá-la estragar nestes moldes.
- A senhora das flores naturais queixava-se da proximidade do ”comes e bebes”: “as flores ficam com um cheiro horroroso, e que dizer da roupa que se vende mesmo ali ao lado? Fui falar com a engenheira, mas não consegui nada...”.
Mas, se havia este ambiente de constestação, não posso deixar de referir verdadeiras pechinchas que pude ali desfrutar. Comprei várias t-shirts Lacoste, com o crocodilo e tudo, e da marca Gant a um preço unitário inferior aos 9 euros. Ainda bem que a fiscalização fecha os olhos a estas coisas. Obtemos os produtos mais baratos e conseguimos fazer um figurão em sociedade com aquele material de marca. Quero lá saber que prejudique o detentor da marca: estou a contribuir para a crise geral do capitalismo... é uma forma de acabar com eles. Vivam as chemises Lacoste do mercado de Ourém... Abençoado presidente David que facilitas assim a vaidade do teu povo.
E no mercado fechado? Cereja a euro e meio... uma maravilha. Um bom bocado de raia, broa, tomate, pimento e pão complementaram mais uma pedrada no fraco orçamento.
E... adeus, Ourém. Qualquer dia, cá voltarei.
Hoje, quinta-feira, achei o mercado de Ourém muito triste o que contrasta com esta imagem de Ourém em Movimento que o poder tenta transmitir. O mercado estava mais pobre em termos de compradores e produtos oferecidos.
Estava, talvez, melhor localizado. O que não deixa de ser susceptível de algumas observações:
- Algumas pobres árvores, que tanto custaram aos oureenses, estavam escondidas e esborrachadas sob as tendas dos vendedores; outras suportavam as cordas com que os mesmos seguram essas tendas. Acho incorrecto: não é legítimo gastar tanto dinheiro do povo nesta estrutura que é o parque linear e depois deixá-la estragar nestes moldes.
- A senhora das flores naturais queixava-se da proximidade do ”comes e bebes”: “as flores ficam com um cheiro horroroso, e que dizer da roupa que se vende mesmo ali ao lado? Fui falar com a engenheira, mas não consegui nada...”.
Mas, se havia este ambiente de constestação, não posso deixar de referir verdadeiras pechinchas que pude ali desfrutar. Comprei várias t-shirts Lacoste, com o crocodilo e tudo, e da marca Gant a um preço unitário inferior aos 9 euros. Ainda bem que a fiscalização fecha os olhos a estas coisas. Obtemos os produtos mais baratos e conseguimos fazer um figurão em sociedade com aquele material de marca. Quero lá saber que prejudique o detentor da marca: estou a contribuir para a crise geral do capitalismo... é uma forma de acabar com eles. Vivam as chemises Lacoste do mercado de Ourém... Abençoado presidente David que facilitas assim a vaidade do teu povo.
E no mercado fechado? Cereja a euro e meio... uma maravilha. Um bom bocado de raia, broa, tomate, pimento e pão complementaram mais uma pedrada no fraco orçamento.
E... adeus, Ourém. Qualquer dia, cá voltarei.
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