sexta-feira, maio 12, 2006

A amazona



Há dias passava ao lado de um jardim aqui perto e pareceu-me ver lá esta formosa amazona. Ela estava lá em baixo como que esperando, olhando aquela estátua com o homem a mulher e a criança. Via-se que estava nervosa, andando de um lado para o outro, não se apercebendo dos perigos que alguma má frequência do jardim lhe podia trazer.



Ele aproximou-se por um caminho estreito bem desenhado no interior do jardim. Fingia-se descontraído de casaco às costas. Foi-se aproximando. Ela viu-o, sorriu. Cumprimentaram-se. Via-se que não estavam à vontade, que parecia não se encontrarem há muito tempo, mas que, apesar de tudo se conheciam. Falaram um pouco, notava-se a sua comoção, o seu tremer, depois caminharam, subiram uma pequena rampa e seguiram juntos evidenciando já mais calma.
Não sei bem porquê, passei a ter mais uma referência naquele jardim perto do qual passo há uns quarenta anos, mas que nunca me influenciou significativamente. Será que a formoza amazona ali voltará?

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