quinta-feira, janeiro 31, 2008

Colecção Caravana, Vol V - Meu pai é um assassino

Data de edição: Abril de 1963.
Dimensão aproximada: 105 * 140.
Número de páginas: 96, manuscritas, tinta azul.
Organização: Dez capítulos com título e um epílogo.
Capa: em papel "Cavalinho" a cores, representando uma mulher e um jovem em estranho diálogo perante o que não se distingue bem, embora faça lembrar uma campa. Para além do diálogo enriquecedor entre estas duas personagens, reparem no arredondamento do tronco do jovem já a denunciar alguma propensão para a obesidade e na cor estranha da sua camisa. A nota de pé de página é legível.
Sinopse da obra: A passagem de Ó Bössta por Golden City ficou marcada por muitas realizações que careciam da colaboração de populares e geralmente beneficiavam os seus interesses ou dos seus amigos. Nos finais da década, ele concebeu um estranho plano que, num primeiro momento, se pensou iria ajudar à ocupação de tempo por parte dos mais idosos. A sua ideia era a de reunir algumas personalidades da cidade em realizações a que chamou “Conferências da cidade do pioneiro”. Ao planear estas acções, reuniu-se com alguns dos populares mais letrados da cidade e pediu-lhes a colaboração.
Emmylou Blacksmith, Helen NearWater, Serge Small River e Tony McMórmon foram convocados para estranha reunião no palácio do governador sem saber do que iam tratar já que o seu relacionamento com Ó Bössta não era, na generalidade, o melhor. Num primeiro momento, acharam excelente a ideia que o governador lhes apresentou, assinaram um documento de comprometimento na sua realização e trataram imediatamente de planear a sua colaboração.
Mas a sua boa vontade sofreu um forte revés, quando algum tempo depois, ele lhes confirmou que o local de realização das conferências não seria Golden City, mas sim uma cidade rival, situada a 50 milhas da mesma, uma cidade ponto de encontro e passagem de muitas caravanas. Compreenderam imediatamente que Ó Bössta queria fazer negócio com os seus conhecimentos e tentaram desvincular-se do compromisso, mas o governador não aceitou, prometendo-lhes o pagamento dos transportes. "Mas por que não faz as conferências aqui no palácio?", perguntaram-lhe. "Sabem, não temos vocação para estas coisas... mas talvez se possam fazer algumas acções em Golden City", respondeu embora o tom deixasse adivinhar que não era essa a sua intenção.
Small River era o mais revoltado e, detentor de notável capacidade conspirativa, foi denunciando e motivando a população contra mais esta habilidade do governador. Um dia, a tampa saltou e as pessoas vieram para a rua em formidável manifestação contra Ó Bössta. Apedrejaram o palácio. O governador viu-se acossado, mandou chamar os seus pistoleiros e fê-los enfrentar a população utilizando as suas armas.
No formidável combate que se travou, Small River foi abatido e os populares dispersaram. Teceram-se muitas suposições acerca de quem disparara contra o agitador e as suspeitas recaíram sobre o pai de um jovem seguidor das suas ideias.
A estória desenvolve-se, a partir daqui, através de uma apaixonante pesquisa por parte do jovem de provas para mostrar a inocência do seu pai. O seu empenho foi de tal ordem que o próprio sheriff chegou a suspeitar dele. Que aconteceria a Ó Bössta? Conseguiria alguém provar a sua cumplicidade na morte do agitador Small River? A leitura da obra tirará todas estas dúvidas aos amigos do Ourem...

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