O Leiria Digital é um dos muitos projectos de região digital lançados nos últimos anos que pretendiam a melhoria dos serviços baseados em sistemas de informação e comunicação nos municípios associados.
A estruturação destes municípios em região nunca foi muito bem definida. Casos houve que englobaram apenas um concelho, vários concelhos ou todo um distrito ou vários concelhos de vários distritos desprezando esta forma de organização. Ourém associou-se a alguns concelhos do distrito de Leiria e houve concelhos deste distrito que se integraram no Oeste Digital. É ainda de referir um caso, Vila do Rei, se não estou em erro, que se integrou em duas regiões digitais. Portanto, à partida, a anarquia...
As promessas e prática do Leiria Digital nunca foram muito entusiasmantes. Integrando uma autarquia com considerável avanço na utilização de sistemas e tecnologias de informação, Pombal, nunca conseguiu alcançar a projecção que a mesma tem no país com classificações consecutivas como a mais avançada em termos de maturidade. Também não conseguiu ter a capacidade de outras regiões digitais como Maia e Aveiro que atingiram notável articulação com as necessidades do município e o tecido empresarial contribuindo para a criação de valor nos concelhos dessas regiões. Também não conseguiu desenvolver e implementar um formato avançado de página como aconteceu nos municípios algarvios organizados no Algarve Digital.
A página do Leiria Digital é uma página sorumbática, tristonha, da qual os oureenses pouco ou nada poderão esperar, que, com algumas coisitas novas, está condenada ao que muitas regiões digitais fizeram: consumir recursos públicos em projectos que vão duplicar na região muitas funcionalidades que já existiam a nível concelhio, transformando-se em entidades redundantes, deixando para um futuro “próximo” aquelas que se traduziam em verdadeiro benefício ou ajudar a desenvolver páginas de relacionamento pouco transparente entre autarquia e munícipe onde o mais poderoso tem sempre a última palavra.
A estruturação destes municípios em região nunca foi muito bem definida. Casos houve que englobaram apenas um concelho, vários concelhos ou todo um distrito ou vários concelhos de vários distritos desprezando esta forma de organização. Ourém associou-se a alguns concelhos do distrito de Leiria e houve concelhos deste distrito que se integraram no Oeste Digital. É ainda de referir um caso, Vila do Rei, se não estou em erro, que se integrou em duas regiões digitais. Portanto, à partida, a anarquia...
As promessas e prática do Leiria Digital nunca foram muito entusiasmantes. Integrando uma autarquia com considerável avanço na utilização de sistemas e tecnologias de informação, Pombal, nunca conseguiu alcançar a projecção que a mesma tem no país com classificações consecutivas como a mais avançada em termos de maturidade. Também não conseguiu ter a capacidade de outras regiões digitais como Maia e Aveiro que atingiram notável articulação com as necessidades do município e o tecido empresarial contribuindo para a criação de valor nos concelhos dessas regiões. Também não conseguiu desenvolver e implementar um formato avançado de página como aconteceu nos municípios algarvios organizados no Algarve Digital.
A página do Leiria Digital é uma página sorumbática, tristonha, da qual os oureenses pouco ou nada poderão esperar, que, com algumas coisitas novas, está condenada ao que muitas regiões digitais fizeram: consumir recursos públicos em projectos que vão duplicar na região muitas funcionalidades que já existiam a nível concelhio, transformando-se em entidades redundantes, deixando para um futuro “próximo” aquelas que se traduziam em verdadeiro benefício ou ajudar a desenvolver páginas de relacionamento pouco transparente entre autarquia e munícipe onde o mais poderoso tem sempre a última palavra.
1 comentário:
Os poderosos só se houvem a si mesmos. Entre a primeira e a última palavra se algo existe é ruído.
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