Desperdícios (7)
Não me move qualquer má vontade relativamente às empresas que prestam serviços na área de sistemas e tecnologias de informação.
Actualmente, os conhecimentos requeridos são de tal ordem que é impossível que toda e qualquer empresa tenha os recursos necessários ao tratamento dos seus problemas informáticos. Por isso, é necessário que existam muitas e boas empresas naquela área de actividade.
O que me irrita são as situações mafiosas em que muitas delas por vezes se deixam atolar.
Todos se recordam por exemplo do caso do GTI com os seus fornecimentos ao Ministério da Saúde onde o responsável informático tinha sido um gestor daquela organização.
No caso da Compta, acontece que até é uma empresa que tenho em boa conta.
Conheci um dos seus responsáveis, há muitos anos, o Dr. Caliço Grosso, que foi meu professor em Económicas e com quem colaborei em 1982 na organização de um Seminário sobre a Informática nos Transportes e Comunicações, patrocinado por aquela empresa, pela Norma, pela Carris, CP, CTT...
Ficou claro em algumas horas de trabalho que a Compta não estava ali para se insinuar perante potenciais clientes, mas mesmo para colaborar no seminário.
Será que mudou? Será que a crise a atirou para estes golpes do faz que desenvolve que o pagamento é certo?
Esperemos que não. Nestes casos, a culpa geralmente não morre solteira.
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