E dizia-se que não prestava para nada
É formidável como o tempo e a forma de publicação dão um novo sabor às coisas. O Ourém Outrora é, na minha humilde perspectiva, uma aposta ganha e vai encantar os oureenses se conseguir manter a excelente selecção e o ritmo (não sei qual o mais difícil). Mas ao mesmo tempo é a prova de que pelos nossos jornais, designadamente o Notícias de Ourém, passaram pérolas que talvez estivessem condenadas à morte e ao esquecimento se não fosse o trabalho de NA.
É formidável como o tempo e a forma de publicação dão um novo sabor às coisas. O Ourém Outrora é, na minha humilde perspectiva, uma aposta ganha e vai encantar os oureenses se conseguir manter a excelente selecção e o ritmo (não sei qual o mais difícil). Mas ao mesmo tempo é a prova de que pelos nossos jornais, designadamente o Notícias de Ourém, passaram pérolas que talvez estivessem condenadas à morte e ao esquecimento se não fosse o trabalho de NA.
Desta vez, brindou-nos com versos do Dr. Preto dedicados a um dos seus netos. A avaliar pela data de publicação não seriam para a Luzinha ou o João mas para um “pássaro” mais velho, o Tónio. Que, curiosamente, também chilreava...
Não fala ainda o Tónio, o meu netinho,
não fala e vai já um ano e meio;
mas enche as casas todas um gorgeio,
um cholrear de inquieto passarinho;
que de manhã à noite alegra o ninho.
Há voz de mais amor? Eu não o creio.
Quer chore ou ria ou palre, em doce enleio
avós e pais adoram o Toninho.
Quando falar que mais há-de dizer
do que já diz agora o seu olhar,
o seu sorriso, o seu balbuciar?
Pois fala assim, meu pequenino ser,
oh! Cabecita loira, anjo de altar,
que eu sou avô e sei-te perceber
António da Luz Preto
NA agora não pode parar... Toda a Ourém está presa no Outrora!
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