terça-feira, março 14, 2006

Imperdoável descuido

Terão os amigos oureenses daquelas recordações de algo que possuiram noutros tempos e deixaram escapar por descuido, por desinformação...
Aconteceu às minhas (e do meu irmão) colecções de cromos.
Há dias, visitei Tabacaria, um sítio relativo à história da Agência Portuguesa de Revistas e o seu autor conduziu-me a essas e outras colecções, criando-me monumental nostalgia. Que pena ter perdido aqueles retratos daquela época. Vejamos alguns...


Branca de Neve e os sete anões


Adorava esta história e o seu desenho que me trazem a palavra fascínio. Conheci-a através da colecção do meu irmão

Os três mosqueteiros




Era mais uma colecção (incompleta) do meu irmão. A palavra era aventura. Foi ela que me fez conhecer a obra de Dumas e as peripécias do Portos, do Atos, do Aramis, do D'Artagnan e da Milady

Zoologia



Confesso que já não me lembrava desta colecção a que me dediquei com curiosidade e sentindo aquele encanto de ver a bicharada desfilar perante os meus olhos em cores e desenhos fabulosos. Bom reencontro pena ter perdido o original.

A Conquista do Oeste



Esta é a imagem de marca dos irmãos Castanheiras, responsáveis pela divulgação desta colecção entre nós. Era interminável, mais de 500 cromos... no entanto, eles conseguiram chegar até ao fim e creio que a mantêm...

Vida de Jesus Cristo



A religião e as lições de catequese foram acompanhadas por esta colecção que nos deu a conhecer a história de um Jesus desenhado de acordo com um padrão que não envergonharia qualquer modelo actual.

História de Portugal



Ora aqui está um caso bicudo. Um daqueles casos que nos diz por exemplo que Carmona apoiou o desenvolvimento do país acompanhando a obra de Salazar, isto é, uma história ao melhor estilo dos ideólogos do regime. E nós, inocentes criancinhas, a consumir aquilo... Mas gostava de a não ter perdido.

Os dez mandamentos



A mega-produção do Cecil B. de Mille que nos traz à memória o saudoso cine-teatro da avenida onde as cadeiras vibravam quando as águas se abriram permitindo ao povo hebreu, escravizado que passasse. È a única que mantenho e em estado lastimoso...

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