sexta-feira, abril 14, 2006

Ecos da maresia

Gosto do poema simples, curto, mas profundo.
Não é o que encontro em todos os autores e por isso tantas vezes me é difícil compreender o que estou a ler. Aliás, parece que eu e a poesia celebrámos um pacto de não compreensão. Conheço as palavras todas, sei o seu significado, mas a junção delas provoca-me monumental vazio.
Não é assim sempre e a antologia que organizei do OUREM é disso um exemplo.
Do poema que hoje vos deixo não posso deixar de sublinhar aquela passagem que tanta vez aqui vivo: “… e que suplico às sombras do quarto um afecto”

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